O convite - Guilherme

41 1 0
                                    

Visão do Guilherme

Me levanto e vou ao banheiro, com uma ereção matinal, tomo um banho gelado para relaxar. Assim que saio me seco visto uma cueca e desço as escadas em direção a cozinha. Preparo um lanche que como assistindo o jogo que passa pela tv.
São 3 horas da tarde quando o telefone toca.

Ligação on
- Alô?
- Maninho?
- Oi pamela, o que você quer?
- Te lembrar que você aceitou o convite do bruno de jantar com pessoal da faculdade.
- Aceitei??
- Sim! E agora vai ter que ir comigo passa aqui as 6:30, pra me buscar ok?
- Ok, aproveito e te dou o presente que eu esqueci.
- Tudo bem! Até mais tarde.
Ligação off

Levanto do sofá, coloco uma bermuda meu tenis e pego o elevador para a ir a academia do prédio.
Faço meu treino rápido de 55 min, subo as escadas pra finalizar ao invés de pegar o elevador, entro no apt. Já tirando o tenis e a meia pela sala, e subo pra toma um banho e me arrumar rápido para o jantar. Em menos de 40 minutos estou pronto.
Vestido com uma calça jeans um sapato sport social e uma camisa de botão, enrolada nos braças, passo o perfume pego o celular, carteira, chave do carro e os presentes e vou me encontrar com a pamela.
Chego lá na hora combinada, entro rapidinho dou um beijo na minha mãe, que estava na cozinha, e espero Pamela. Que desce pela escadas com um vestido curtíssimo, só de olhar tive um treco mas com ela não adianta discuti, da ultima vez que eu fiz ela trocou por outro um pouco maior, mas que deixava quase todo peito a mostra. Dou meu presente ela nem abri e sai andando na frente dizendo que vamos nos atrasar
A sigo em direção ao jardim que está meu carro. Abro as portas pela chave, entro e o coloco em movimento em direção ao restaurante.

Chego lá um pouco depois das 7:20 mas ainda no horário, estaciono o carro nos fundos restaurante, e acompanho a maninha, pela recepção, digo o nome das reservas e a loirinha gostosa sai oferecendo uma bela visão da sua bunda em direção a mesa. Pelo ambiente escuro e aconchegante do restaurante vejo, a dona dos meus sonhos Valentina mexendo no celular. Sorrateiramente desvio para sentar do outro lado da mesa, ao lado dela.
Minha irmã me olha com uma expressão de curiosidade, disfarço meu sorriso e dou de ombros.
Sento ao lado dela, que ainda não percebeu minha presença.
Ela guarda p celular na bolsa quando arrasto a cadeira, pra me acomodar sem me dar o trabalho de tirar meus olhos do corpo dela. Quando ela me vê sua expressão é impagável um misto de curiosidade e excitação.

Sabendo que mexi com ela da mesma forma que ela mexeu comigo, me apresento de forma amigável, quando tudo que eu quero saber é o tom da sua voz! E puta merda, que voz era aquela, fiquei imaginando ela gemendo e chamando meu nome, mas meus pensamentos foram interrompidos.
Bruno amigo do meu pai, heitor na universidade, pediu para que contasse um pouco sobre a minha vida. Não que eu fosse maravilhosa, mas também não era nada ruim até meu pai vir com aquela clausula.
- Pois não bruno, as coisas que tenho para dizer que hoje é que estou muito orgulhoso de ver minha irmã se formando na mesma faculdade que eu e meu pai fizemos, e um orgulho de comemorar com vocês, espero que todos daqui tenha uma carreira promissora, essa faculdade me disponibilizou o maior recurso intelectual que eu poderia ter pra administrar o negócio familiar que eu tinha. Por conta do trabalho tive que me afastar da minha família e viver em outro país, a America é maravilhosa principalmente os EuA me apaixonei por esse pais. Estou aqui de ferias, aproveitar um pouco e curti as iguarias que só nosso Rio de Janeiro oferece...
Com isso termino minha conversa com uma indireta pra Valentina, pois vejo ela exatamente assim, uma iguaria. Valentina parece nervosa porque toda hora ela bebe um pouco mais de vinho principalmente quando ela me pega a encarando. Valentina enche a taça pela quarta vez, e menos de 1 hora de um vinho forte, que amanhã deixara ela com uma dor se cabeça, em um pequeno momento de fraqueza meu, coloco a mão na sua perna afim de ter a atenção dela e dizer que ela está exagerando no vinho.
Mas a reação dela foi totalmente inesperável, ela engasgou com o vinho no exato momento que coloquei minha mão nela. Valentina levantou da mesa colocando a taça com força na mesa de forma estrondosa e um pouco engraçada virando de costa pra mesa vi que estava com além de vermelha, com falta de ar, fiz a única coisa que achei que resolveria, levantei da mesa assoprei ar em sua direção em quanto dava leves tapas, em suas costas, não sei em qual momento, mais vi lagrimas em seus olhos, achei que tivesse a machucado pelos tapas, mas depois vi que era por causa do engasgo. Nos sentamos e ela agradeceu totalmente constrangida pela situação, rii porque tudo aquilo não era o que eu esperava quando encostei nela.
Ela passou o resto do jantar se esquivando de olhar pra mim, nem mais os pequenos sorrisos tímidos eu recebo mais. Passei o resto da noite conversando com o homem que estava do meu lado, formado em economia e falamos um pouco sobre a atual crise do dólar, a economia brasileira e americana. Aos poucos alguns dos alunos foram embora. Depois do fiasco que foi minha aproximação da Valentina, achei que meus planos para noite estaria arruinado. Quando Valentina se levantou para falar com a minha irmã. Fiquei observando a interação das duas e elas eram mais que apenas conhecidas. Valentina continuo sentada quando pamela se sentou ao meu lado pra falar comigo.
- Gui!
- Oi.
- Preciso de um favor seu, leva Valentina pra casa? Sei que você tá afim dela e no caminho vocês conversam.
Ganhei minha noite!! Sorri
- Não precisa pedir duas vezes maninha. Te devo uma!
Logo me despedi do pessoal, e seguimos para o estacionamento, minha irmã me deixa esperando sozinha com a Valentina, em quanto ela usa o banheiro, essa menina só ganha pontos comigo!!
Aproveitei a oportunidade pra falar com ela a sós, vi que ela se afastou de mim deixando transparecer insegurança, essa vai me dar trabalho. Mas com certeza vai valer a pena quando eu pegar ela de jeito.
Pergunto aonde ela mora, e muito educada ela agradece e me diz o bairro.
Pamela chega ao nosso encontro, e nos andamos em um silêncio confortável até a garagem.
Entramos no carro e faço o trajeto pra casa da minha família.
Olho pelo retrovisor e vejo Valentina no mundo da lua, pagaria para saber o que ela esta pensando.
Pamela desce do carro e puxa Valentina para sentar ao meu lado, e era tudo que eu queria.
Ela fecha a porta e acena para nos, vejo Valentina suspirar e ficar tensa.
Dou a volta no jardim, e quando estamos saindo da Garagem.
Ouso a disse o que pensei desde que a vi pela primeira vez.
- Agora sim! Você é toda minha.
Ela me hora com uma cara que ainda não sei decifrar parece algo, como repreensão e tesão.
Mas sua reação, foi inesperada ela sorrir.
E merda aquele sorriso mexe diretamente com o meu pau.
Ela olha pra mim, depois de longos segundos e responde:
- Devemos aproveitar nossas ferias.
Sem mais delongas, freio o carro na rua, encosto ele na calçada.
E como um adolescente a puxo para sentar no meu colo, e ela vem de bom grado.
Timidamente ela não me encara fica olhando meu peito
- Valentina? Tem certeza de que você quer isso?
- Sii... Siim, quero.
- Você é linda não precisa ter vergonha olha pra mim.
E ela olha com os olhos brilhando de afeição.
Aproximo minhas mãos do seu pescoço e ela ofega, retiro seu cabelo e chupo a área sensível, depois beijo ali. Ela geme no meu corpo, continuo subindo aos poucos para que ela não se retraia, beijo sua bochecha, o canto de seu ouvido, deixando ela arrepiada, beijo seu nariz, seu queixo e por ultimo, com ansiedade por sentir o sabor do vinho em sua boca lhe beijo. Ela abri a boca me dando passagem, chupo seus lábios e dou uma mordida, ela me puxa pela pescoço com certeza querendo mais sorrio internamente. E dou o melhor de mim, ficando nos pegamos, e ela geme e se esfrega em mim. Aos poucos nos calmamos ela deita sua cabeça na curva de meu pescoço e me beija ali. Curto sua respiração em meu ombro. Cada vez mais calma, faço carinho nas costas dela. E pensando como essa menina mexe comigo, e o tanto que meu corpo implora pelo dela.
- Valentina? Sussurro no seu ouvido, mas ela não reage.
- Valentina?? Me mexo para que eu possa vê- lá.

E ela simplesmente dormiu! Tento acorda- la mas ela dormi profundamente. Tiro ela do meu colo e a coloco ao meu lado. Coloco o sinto nela, ligo o carro e ando pelas ruas sem noção do que fazer...
Por diversas vezes tento acorda-la e verifico seu pulso. Mas ela não acorda decidido faço o que tem que ser feito.

Casamento por conveniênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora