"DEUS" Por Um Pecador

Aqueles que queimam

"No ano que morreu o Rei Uzias, eu vi ao Senhor, assentado sobre um alto e sublime trono, as orlas das suas vestes enchiam todo o templo. Diante Dele estavam os Serafins, cada um tinha 6 asas, com duas cobriam os rostos, com duas cobriam os pés e com duas voavam."

Isaías 6

Um dos textos mais lindos das escrituras na minha opinião, pois mostra a sabedoria do Senhor derramada sobre as nossas vidas, me peguei a pouco vendo um video de uma pregação, confesso que fazia algum tempo que não parava para fazer isso.
Nesse vídeo Deus usa o pastor grandemente e com isso começamos a descodificar aquilo que ele nos fala por sinais e enigmas.
Repare bem.

"No ano em que MORREU o rei Uzias eu VI ao Senhor, assentado sobre um alto e sublime trono"

Me pergunto o por que dá morte desse rei interferir na visão do trono de Deus, e isso me intrigou bastante, mas logo, entendi que o rei Uzias representa o orgulho, ele representa o "eu", ou seja, para que Deus estabeleça seu trono no centro das nossas vidas, o nosso eu precisa ser morto, para que a glória de Deus esteja na nossa vida o rei Uzias dentro de nós precisa morrer.
Em seguida o profeta continua o relato de sua visão e fala a respeito dos Serafins que estavam diante de Deus.
Serafim significa aquele que queima ou aquele que está em chamas, " aqueles que ardem em fogo" que coisa linda.
Os Serafins estavam diante dele, aqueles que ardem em chamas estavam diante D'ele, logo vejo que pra eles arderem em chamas eles estavam diante do Deus que é o fogo consumidor e quando estamos diante de Deus, quando estamos no centro da sua vontade, quando nos deixamos ser guiados por ele, nós também somos "aqueles que queimam", vamos pegar de exemplo um fogao aceso, ali está sua chama, colocamos nossa mão um pouco distante e aos poucos vamos aproximando, logo começamos a sentir o calor e quanto mais perto mais quente vai ficando, essa é a presença de Deus, a sua presença ela gera um calor no nosso interior, o calor da mudança, o calor da presença, da fé, da esperança.
Me lembro de um vídeo que vi a algum tempo que fazia menção a algo semelhante, no qual um membro da igreja perguntava ao seu pastor por que Deus o usava de uma forma tão grande e com ele não acontecia o mesmo, a resposta foi no mínimo sábia e constrangedora.

- Você quer fazer um café e existem dois fogões, um já aceso e o outro apagado, qual dos dois fogões você usaria?

- Ora, usaria o fogão aceso obviamente!

- Aí está sua resposta, Eu sou um fogão pegando fogo!

Entendi com tudo isso que Deus quer nos usar, como usou tantos outros no passado, a questão é que nós colocamos as barreiras, colocamos Deus tão longe quando na verdade está mais perto que nunca.
Usamos Deus como rota de fuga, quando na verdade Ele é o caminho.
Esse é o ponto, enquanto não nos disponibilizamos a fazer o que Deus nos chamou para fazer, nunca vamos passar de fogões apagados.
Ouvi algo hoje que está me incomodando, era algo mais ou menos assim "a brasa que está longe da fogueira logo tende a se apagar".
Logo imagino que essas brasas sejamos nós, e a fogueira seja Deus, pois a sua própria palavra O descreve como fogo consumidor, então logo, se a brasa que não está perto da fogueira se apaga, os que estão longe de Deus sofrem o mesmo destino.
Pois não há vida loge Dele, como não há calor o suficiente longe da fogueira.