Diferentes Amores
Amor. Um sentimento que induz a aproximar, a proteger ou a conservar a pessoa pela qual se sente afeição ou atração. Afeição que, às vezes, faz o amante perder o senso de sanidade, mas é, essencialmente, algo bom, puro. Apesar de ser um afeto singular, ele pode manifestar-se de diversas maneiras: pode ser maternal, fraternal, amor correspondido, até mesmo amor platônico.
Platão discorre sobre o amor, em sua obra, O Banquete. Segundo ele, tal emoção liberta o ser humano e o leva à verdade.
Para Rousseau, o amor não admite corações, é filho da natureza e da liberdade, o ser humano nasce bom e é pervertido por causa da vida social e o desenvolvimento cultural. A civilização e a cultura transformavam os seres humanos bons e puros em egoístas e violentos, gananciosos e desordenados. Aqui temos a clara diferença entre amor-próprio e amor por si, amor conservacional.
Cada um interpreta o amor de uma forma: tem aqueles que o levam bem a sério. Uns não acreditam nele, e outros sim, mesmo que tenham já sofrido por amor. Na interpretação do papel amoroso, alguns podem ser como a Arlequina, fazendo loucuras pelo seu Coringa, ainda que desprezadas por ele; outros atuam como Romeu e Julieta, lutando pelo amor.
Para os gregos há alguns tipos de amor: Eros, o amor erótico, carnal, prazeroso; Philia, o amor da amizade, tanto entre amigos como fraternal; Philautia, o amor egoísta, quando desmedido, ou autoestima, quando amor de preservação; Ágape, o amor altruísta, como de um líder, de uma Madre Teresa de Calcutá, amor que se dá, universal, não se olhando a quem.