dix-neuf

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EU SEI QUE DEMOREI ATÉ DEMAIS EEEH. Mais de uma semana não? Uh. E mesmo com isso, Half of Person chegou aos 10k! Nossa, vocês não sabem como fico feliz com cada comentário ou voto, ai que amores szsz.

Boa leitura sz.

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— Ok amiga, cheguei. — disse se sentando no assento alto perto da bancada. — O que era de tão urgente?

Antes da outra se pronunciar, Nathanael surge na cozinha.

— O que ele tá fazendo aqui?

— Bom dia pra você também Alya. — suplicou simplesmente, ganhando um sorriso singelo da ruiva.

— Ele também é meu amigo, se você não sabe.

— Eu sei sim, calma vocês dois. Apenas, não sei... fiquei surpresa de certa forma. Por falar nisso, por quê mesmo que me chamou quase desesperadamente no telefone? 

Marinette suspirou organizando o discurso dos acontecimentos mentalmente.

— Adrien ficou aqui em casa esta noite.

As reações de ambos foram confusas, mas o ruivo se mexeu desconfortável.

— Depois daquela saída repentina de vocês da festa? Ele estava todo ensanguentado, e afinal, o que diabos aconteceu? — a ansiedade aguçada dela fazia-se presente.

— Alya, já vou esclarecer...

— Até eu estou muito curioso sobre isso Marinette. — ele a encarou desconfiado.

— Basicamente, um cara bêbado e talvez drogado tentou... — fez uma pausa sugestiva. — enfim, no jardim. — a ruiva arregalou os olhos. — Mas Adrien apareceu na hora, e, não sei, começaram a brigar! Claro que fiquei desesperada com a situação, porém consegui acalmá-lo senão era até capaz de matar o homem com pontapés. Então naquela hora pedi para Nino levar o carro dele até à sua mansão, justamente porque ele viria aqui. Fiz-lhe uns curativos, apenas o básico. Até que... do nada ele perguntou o motivo de não estar falando direito com ele nos últimos tempos... — abaixou a cabeça.

A morena encontrava-se com a mão na boca em sinal de choque, e já o ruivo não estava muito diferente. Ainda estava um tanto sórdido naquela confissão, mas ela havia entendido de imediato.

— Você contou tudo... — a azulada balançou a cabeça voltando a olhá-la.

— Eu estava muito estressada e principalmente confusa. Acabei falando tudo de uma vez. — apoiou o queixo na mão. — Na hora ele se fez de desentendido, o que me irritou ainda mais. No entanto permaneceu calado, e bem, visando o caso, apesar da raiva também não poderia deixá-lo para o lado de fora todo machucado. Dormiu no sofá, e quando acordei já havia ido embora...

Os três ficaram em silêncio no ambiente caloroso. Marinette por ora não obtinha nada a dizer, Alya arquitetava suas conclusões e Nathanael... bem, mau conseguia pensar. Ele sentia-se sobrando entre elas, o que não deixava de ser um fato visto que Marinette não havia lhe contado toda a verdade. Por esse ponto de vista foi uma tremenda burrice ter chamado-o, mas era a única pessoa depois de Alya que confiava. Somente omitira certas partes de sua conturbada história com Adrien por medo de feri-lo pelas mínimas expectativas com a mesma. O que não adiantou absolutamente nada agora.

— Contou especificamente o que Marinette?

Ela revirou os olhos internamente. Não sabia se era a exaustão pela noite passada ou a quase bipolaridade que tinha com as pessoas ao redor, só simplesmente estava de mal humor para lidar com o provável sentimentalismo dele. Alya já compreendendo o acontecimento, proferiu.

— Ela gostava dele há algum tempo Nathan. Porém aconteceram algumas coisas, e... bom, se desiludiu com isso, digamos.

— Que coisas? Como diz que sou seu amigo se nem me diz detalhes relevantes como esse? — sua voz indicava mágoa e melancolia para a infelicidade de Marinette que já estava com indícios de dor de cabeça.

— Ah, daqui a pouco tenho que tomar até um Xanax... — gemeu massageando as têmporas. — Nath, não é tão relevante assim para te contar. Foi no início, e queria esquecer isso tudo ok? Além de que você não deveria agir desse jeito porque não lhe falei algo que achei desnecessário.

— Desnecessário?! És realmente cega não é? Esse tempo todo estive ao seu lado porque gostava de você! E ainda me trata com hostilidade nessa questão. — balançava a cabeça negativamente repetidas vezes cruzando os braços.

— Isso era bastante evidente, mas eu nunca lhe dei esperanças que fosse recíproco. Buscava somente a amizade saudável entre nós. — falou óbvia indo até a gaveta do armário atrás de algum remédio para a dor de cabeça. — Nathan, por favor, não quero brigas ok? Estou exausta. Vem, tem bolo de pistache que eu fiz e-...

— Oh sim, tudo bem Marinette... não vou mais lhe atrapalhar. — disse saindo pela porta da casa.

Elas se encararam perplexas com o ato do ruivo. Contudo, a azulada apenas murmurou um “depois me resolvo com ele” antes de engolir um comprimido seguido por um gole de água. Balançou a cabeça para os lados sentindo o gosto amargo do remédio, era uma mania que tinha.

— Olha, essa situação de vocês é meio complicada, porém até simples. Só que ambos são tão orgulhosos e cegos que bagunça todo meu sistema de conselhos. — a ruiva disse indo em direção a geladeira atrás do bolo.

— Por que ambos cegos e não ele? — questionou intrigada.

— Já saberá Dupain-Cheng... — respondeu mordendo um pedaço do alimento.

Antes que a azulada pudesse retrucar a ambiguidade da amiga, ouviu gritos ecoando pela sua casa. Instintivamente as duas olharam para a janela, e viram pessoas correndo da Torre Eiffel. Provavelmente era um novo vilão, o que era estranho já que não tem havido akumas ultimamente.

— Mais uma matéria para o Ladyblog, aleluia! — exclamou animada pegando o celular do bolso. — O site já iria mofar.

— Sabia que isso dá a ideia que você quer a desgraça dos outros para fins próprios não é? — contestou recebendo apenas uma risada fúnebre.

— Infelizmente a vida é assim minha cara. Cada um por si.

Concordou mentalmente, mas significava trabalho para a mesma, o que não era nada agradável. Ligou a televisão e lá apresentava um homem vestido com cores vibrantes chamado LeBatter.

Povo de Paris, não se desesperem. Desejo somente duas pessoas, e bem, uma já consegui. — e então Marinette chocou-se com a imagem de Félix se debatendo acorrentado ao seu lado. — A outra, todos conhecem muito bem. Diria um inseto... Vermelho, pequeno, uh, repugnante. Sim, sabe que é você de quem me refiro. — encarava a tela tão irônica e firmemente que ela de fato se sentiu aflita. — Serei breve, entretanto prometo ser bastante bondoso se cooperar comigo daquele jeito que já conhecemos não? Até mais ver em Puteaux, Séuxeuv, sozinha. — fez reverência e sumiu como fumaça levando Félix consigo.

Ela estava inerte. Havia sido confrontada abertamente e ainda fazia justo o loiro como refém; uma incógnita afinal. Mas estranhara o local, já que não conhecia nenhum Séuxeuv pela região. Será algum sinal?

Suspirou fundo, e antes que desse alguma desculpa a Alya, a mesma a falou:

— Caramba, hoje o circo tá pegando fogo! Até mais! — e somente correu para fora da casa com o celular em mãos.

Tikki saiu de trás da cortina e a fitava também preocupada, no entanto com suspeitas bem mais sérias. A situação toda estava atípica, e como não tivera mais contato com Plagg, era um bom motivo para tamanho receio.

— Vamos logo com isso.

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Não foi lá essas coisas, todavia entra um novo episódio, altas revelações e.e. Podem ir formando suas teorias e comentem-as.

E bem, andei pensando em criar um grupo no whatsapp, só pensando mesmo. Precisaria ver se teria apoio de vocês, isto é, eu teria?

Bxs sz.

Half of Person❌MiraculousOnde histórias criam vida. Descubra agora