O início de tudo

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I

A noite caia mais uma vez em Evenfield, quatro anos após a guerra que ali havia atingido, o porto ainda estava se levantando, reconstruindo suas casas, levantando seus negócios baseando-se nas pescarias e orando a seus deuses por força para prosseguirem com o avanço, a cerca de dois anos Evenfield estabeleceu que, um homem, protegeria a todos, este homem, acreditam os cidadãos, tem um poder capaz de eliminar qualquer perigo que chegar perto de Evenfield, o mesmo passou a ser chamado de King.

Com uma rede de pesca na mão, Manta Kantvell tentava sobreviver, sem casa, pescava a noite, já que a supervisão era baixa e o mesmo não tinha acesso para pescar já que por questões de necessidades a pesca que não fosse para trabalho era proibida, Manta olha para cima, como quem queria falar para os céus.

-A parte mais difícil é que eu aprendi que os deuses nos ajudam em momentos difíceis, talvez, por não acreditar muito nessas coisas, eu acabo ficando assim, sem comer por mais um dia.

Manta então sente sua rede se balançar, e ao levantar a mesma, tinha ali um Atum, um tamanho adequado para que ele não passasse fome nessa noite.

Ao surgir do sol, Manta é acordado por dois homens que chegaram ali para pescar, um desses homens chuta Manta no rosto, e o mesmo grita:

-Levante mendigo!

-Quer apanhar mais seu lixo? -Disse o segundo homem cuspindo no rosto de Manta.

Manta levanta e limpa seu rosto com sua roupa, pega sua rede e vai embora, porém, um dos homens segura Manta pelo ombro.

-Você acha que vai embora? Depois de ter roubado nossos peixes, acha que simplesmente vai embora?

-Senhor, eu peguei um peixe só, se acha que ele é seu, espere aí que eu vomito para o senhor.

O homem fica com raiva das palavras que saíram da boca de Manta, então o homem segura Manta pela gola de sua blusa e prepara a mão para um soco, com toda a força, o homem soca a cara de Manta, seu rosto então vira para o lado com o impacto, e então, Manta olha para o homem, o mesmo percebe que em um dos olhos de Manta, a parte banca tornou-se negra.

-O que é isso? - Disse o homem com um olhar de medo.

-Eu não quero machuca-lo, me solte, estou indo embora. - Disse Manta calmamente.

O homem então largou sua blusa deixando-o ir, Manta coloca sua rede em baixo do braço e sai do local, ao se aproximar do centro da cidade, ouve alguns cidadãos conversando ali sobre a chegada de um capa marrom no porto para pegar armas que ali eram fabricadas.

-Um capa marrom? Finalmente estamos ficando importantes para os outros reinos.

-Fiquei sabendo que o porto de Khataning está se preparando para uma guerra, se for verdade é bem possível que usarão homens daqui para seu exército.

-Então é por isso que acham que somos importantes? Para servir? E os capas brancas? E o capa dourada? Não lutam não?

-Os capas não lutam em muitas guerras a menos que elas sejam de acordo com seus propósitos, os malditos capas lutam para si, e não para o povo.

-Capas? - Perguntou Manta aos dois homens que estavam conversando. -O que são os capas?

-Cala a boca idiota, não fale isso alto, vem aqui.

Manta então chegou mais perto dos homens e ouviu:

-Os capas são o poderio mais fortes de um porto, na verdade, dos grandes portos, os capas marrões são os últimos na escala de poder, logo após vem os capas vermelhas, brancas e o mais forte deles, o capa dourada, dizem que um capa branca possui a natureza da velocidade, dizem que quando ele corre ele ultrapassa um navio fácil.

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⏰ Last updated: Sep 01, 2016 ⏰

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Tempos de guerra - Peças de xadrezWhere stories live. Discover now