send my love » zerrie

a little dream, a lot of love

Hoje eu vi você.

E não era nos meus sonhos,

Não era na minha cabeça,

Eu realmente vi você.

No período de guerra eu me perguntava quando eu veria você dormir de novo,

Isso é tão mágico, me traz tanta paz... você me traz paz Perrie.

Não acredito que conseguimos montar a árvore de natal e ainda enfeitá-la!

Fizemos tantas coisas ontem... só consigo sorrir.

Obrigado por, apesar de tudo, conseguir me fazer sorrir. Eu estava precisando.

P.S.: Tem um presentinho na árvore para você.

Espero que goste de cartas, pois tem um montão delas esperando por você!

24h. antes.

- Eu não quero me vestir de papai noel esse ano. - reclamou Zayn enquanto ainda tentava montar o avião que Hayes ganhou, aquele brinquedo de montar que Trisha comprou ao menor parecia mais uma pegadinha, nada encaixava com nada e o moreno parecia perder a paciência cada vez mais.

- Mas pai...

- O que vocês estão fazendo? - Perrie apareceu, sorrindo e abraçando por trás o noivo. O vento gélido soprava em seus rostos, mas isso era a menor das importâncias, por um segundo Perrie se deixou admirar o perfil do filho e do pai: tão parecidos, tão unidos. Hayes estava deitado de bruços na grama, com as mãos apoiadas no queixo, e Zayn estava sentado ao seu lado, olhando divertidamente para o brinquedo enquanto tais peças não encaixavam. Eram tão unidos que Hayes se esquecia do mundo quando estava perto do pai, nada mais importava. Nada.

- Estamos tentando montar essa coisa, não acredito que o manual é em japonês. Isso se parece com um avião? - perguntou, mostrando as peças montadas para Perrie, e ela conteu o riso.

- Claro, sim. Eu diria um carro, mas é com certeza um avião. - brincou, rindo atoa e acariciando o ombro de Zayn.

- Isso está horrível...

- Não está!

- E por que você está rindo então? - perguntou com humor, e Perrie bufou. Não queria parecer tão empolgada com a volta do noivo, mas era inevitável.

- E só que... eu estou feliz. - respondeu, dando de ombros e soltando outra risada. - Eu estou muito feliz.

E então Perrie foi puxada por Zayn até seu colo, o moreno que até então sorria atoa, agora se permitia focar na beleza de Perrie, encarando os lábios rosados e finos da menor. Eram irresistíveis, e quem seria Zayn para tentar resistir? Com um movimento, o moreno tocou seus lábios entreabertos nos lábios entreabertos de Perrie. Cinco meses. Cinco meses sem sentir a sensação de uma chama invadindo seu corpo e borboletas em sua barriga. Cinco meses sem lembrar o que é ser amado, e cinco meses sem se sentir vulnerável. Soldados podiam afinal se sentir vulneráveis? Tinham que estar preparados sempre e atentos aos imprevistos, o que não era o caso de Zayn. Imprevistos eram bons, estar vulnerável também. Estar vulnerável por Perrie era bom demais.

Os lábios uma vez conectados, deslizavam uns sobre os outros, saboreando e explorando a sensação que só melhorava conforme se seguia o beijo.

Hayes encarava a cena com ternura; já tinha visto os pais de Grimmy se beijando, e também via filmes clichês onde o mocinho beijava a garota bonita, mas sempre pareceu frustrante e entediante, mas agora... agora era diferente, Hayes sorria carinhosamente a medida que presenciava seus dois heróis demonstrando amor um ao outro.