CAPITULO PRIMEIRO

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Inglaterra, 10:00 AM, 10 de setembro, ano 2000

Era uma manhã linda e incrível de neve, estava passeando com meus pais. Papai estava dirigindo e mamãe no passageiro da frente, e eu estava no banco de trás, com meus bonecos do Batman e do Homen-Aranha.

Tinha apenas sete anos, quando o inesperado, acontece.

Ouvi um estrondo, e me senti sendo jogado para o lado. Abri os meus olhos, e vi meus bonecos lá na frente, todos amassados.

Vi minha mãe, com os seus olhos abertos, e sua testa sangrando, pequenos pedaços de vidro em seu corpo.

Papai, estava entre os vidros...

Me levantei, e sai do carro chorando, vendo aquela situação. Pessoas se aproximaram, e viram aquela cena.

Quando eu fiquei tonto, minha visão escurencendo, e minha audição falha. E assim, que não vi mais nada, apenas desmaiei.

Como? Como tudo isso aconteceu? Eu pensei que nunca iria acontecer... Eu quero acordar e pensar que isso é um pesadelo.

(Quatro horas depois...)

Eu estava com a minha cabeça latejando, e ouvindo um apito, que estava próximo.

Abri os meus olhos, e vi que estava com no quarto do hospital, sem ninguém. Coloco o dedo na testa, e sinto que estava com um curativo pequeno..

Como isso pode ter acontecido comigo?

Ouço batidas, e vejo a porta se abrindo. Até que vi um homen alto, de cabelo preto, olho claros... E moreno, parecido com minha mãe. Ele estava com a cara inchada, e com um sorriso para disfarça.

- Oi Alex - Ele fala se aproximando.

- Oi... - Esse foi, saiu meio como "Quem é você?"

- Você não deve se lembrar de mim, sou... Sou seu tio, quer dizer, irmão da sua mãe, e eu vim ver como você esta.

- Desculpa, não me lembro - Eu tinha essa educação porque minha mãe me força a ir a uma festa do chá com ela.

- A última vez que te vi, foi quando você estava aprendendo a andar - Ele sorri.

- Ok, você pode me dizer quando vou sair daqui? - Eu pergunto.

- A enfermeira, disse que daqui dois dias, você só teve um corte pequeno na testa.

- Percebi já - Aponto para o curativo. - e meus pais vão comigo?

Ele para de sorrir e coloca a mão em meu ombro.

- Seus pais... Eles...

- Eles... - Falo pedindo para prosseguir.

- Eles não resistiram e... - Eu começo a chorar. - Morreram.

Ele me abraça e eu retribuo, isso que precisava neste momento, qualquer pessoa ou qualquer abraço me ajudaria naquele momento.

(Dois dias se passam...)

Eu estava já arrumado, vestido com a roupa que meu tio trouxe.

- Pronto para ir? - Ele pergunta entrando no quarto.

Assento e me levanto da poltrona, e ando até a porta, com a intenção de sair

Agora, meu tio estava assinando alguns papeis, e conversando com a recepcionista.

E como eu to, ainda muito triste... Nem parece, mas to tentando fazer oque meu pai sempre dizia "Erga a cabeça e siga em frente, para qualquer coisa".

Mas como ele quer que faço isso, se acabei de perder ele. E começo a chorar só de lembrar deles. Sei que sou menino, e não tem costume de chorar fácil, chorar é coisa de menina.

Limpo minhas lagrimas, e meu tio percebe, e me abraça.
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⏰ Última atualização: Sep 21, 2016 ⏰

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