16 de Dezembro de 2018 (Porto Seguro)
Pedro e Catarina estavam já acordados pois Catarina tinha acordado um pouco mal disposta, os dois sabiam bem que aquilo era devido a gravidez dela, mas porém os dois ficavam sempre preocupados com isso, como ainda era muito cedo eles decidiram não alertar os médicos do abrigo, porém Pedro decidiu não sair do pé de Catarina o dia inteiro para ter a certeza de que ela ficava bem:
- Amor, hoje passo o dia contigo. – Pedro falou enquanto vestia a camisola.
- Assério... que fofinho da tua parte. – Catarina abraçou Pedro e os dois ficaram assim abraçados durante algum tempo.
*
Rita acordou primeiro que Bernardo e decidiu tentar sair do quarto dela e de Bernardo, antes dele acordar, levantou-se andou dois passos no dormitório de tamanho médio e bastante simples, que apenas continha uma cama, uma janela e um guarda vestidos, tirou a sua roupa e vestiu-a, quando baixou a camisola olhou em frente para porta e lá estava Bernardo, apenas vestido com umas calças de ganga já um pouco usadas:
- E onde ias tu? – Bernardo perguntou ironicamente.
- A.... Eu ia... – Rita começou a rir um pouco da caçada que tinha levado. – Bem, eu ia comer aguma coisa queres ir. – Rita chegou ao pé da porta para abri-la, mas Bernardo segurou na maçaneta e fechou-a.
- Não sem antes me dizeres o que me querias dizer ontem? – Bernardo continuou com firme na sua posição e Rita tinha que pensar seriamente numa estratégia rapidamente para não ter de contar a Bernardo o que fizera ontem, mas assim era preferível pois podiam colocar o corpo de Jéssica no sítio onde todos os revolucionários que morreram iriam ser queimados, mas ainda assim Rita decidiu tentar mais uma vez outra abrodagem, então aproximou-se de Bernardo colocou-lhe no peito.
- Bem, sabes o que me aptecia agora mesmo? – Perguntou com a cara mais prevertida de todas.
- O quê? – Bernardo perguntou, na sua intenção, sabia muito bem o que Rita queria e sabia muito bem como se esquivar para saber o que ela não queria contar.
- Podíamos aproveitar este momento, para...
- Claro que podíamos, mas agora quero mesmo onde estiveste ontem e porque não me queres contar. – Bernardo interrompeu Rita.
- Bem, ja vi que não vou conseguir nada de ti, portanto vou-te contar... Eu ontem fui à cela da Jéssica e... e... e matei-a. – Bernardo fez uma cara de surpresa e a sua boca abriu num O.
- Tu o quê?
- É isso mesmo que ouvis-te, o que fazemos? – Rita perguntou.
- Bem, temos que levá-la para onde estão os revolucionários que faleceram ontem à noite, ou seja lá fora, eu levo ela, juntamente com o Paulo, o Simão e o Carlos, não te preocupes. – Bernardo tirou a mão da maçaneta e abriu a porta.
- Obrigado! – Rita disse-lhe abraçando-o por trás.
- Porquê, não há que agradecer. – Bernardo estranhou a pergunta da namorada.
- Não é por isso, é por tudo, desde que nos conhecemos até ao presente. – Bernardo parou e virou-se abraçando Rita. – Sabes que todos te são eternamente gratos, serás visto como um deus aqui. – Bernardo riu-se do exagero.
- Ora, não fazia nada disto sozinho, tínhamos um bom plano e seria complicado eles conseguirem.
- Ainda assim, foste tu que matas-te o Boss, depois de tudo o que ele, tu tiveste a coragem de enfrentá-lo e de matá-lo, deste-lhe a morte que ele já merecia há muito sabes disso, não é? – Rita perguntou-lhe.
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THE WALKERS 2
KorkuBernardo, André e Rita partem à descoberta de uma nova chance para viver neste apocalipse de novo em Portugal, acompanha-os nesta nova aventura que está para chegar. NOTA: Quem não leu o THE WALKERS deveria lê-lo, só para perceber o inicío da histó...