Capítulo 1

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CONHEÇAM A NOVA VERSÃO EM PRIMEIRA PESSOA DE "QUANDO O AMOR CHEGAR"

{Querido leitor,

Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e acontecimentos descritos são produtos da imaginação da autora. Qualquer semelhança com acontecimentos reais é mera coincidência.

Todos os direitos reservados.

A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na Lei no. 9.610/98 punido pelo art. 184 do Código Penal. É proibido o armazenamento e/ou produção de qualquer parte dessa obra, através de quaisquer meios – tangível ou intangível – sem o consentimento da autora. Criado no Brasil.}



Capítulo 1

Esvazio o copo com vodca enquanto avalio o vidro transparente da sofisticada louça quadrada. Minha expressão, certamente carregada quando ao líquido desce por minha garganta, passa para o telefone sobre a mesa de madeira trabalhada. Prendo a respiração por um segundo antes de sentar-me e não resisto a um resmungo abafado no momento em que tomo a decisão.

— Encontre Coe — ordeno apertando a tecla do fone de Emma.

A ordem é clara, porque sei que apesar de se tratar de uma terceira pessoa, minhas determinações sempre são cumpridas e meus desejos atendidos de forma imediata. Apoio um cotovelo sobre a mesa e desenho num reflexo minhas sobrancelhas com um dedo. Mantenho impaciente aguardando o retorno de Coe - que não vem em seguida.

— Onde está Coe, senhora Tuzzi?

— Eu ainda estou tentando obter contato...

— Então encontre Coe — rujo impaciente.

Deslizo uma mão sobre minha testa. Odeio ser contrariado. Tenho consciência de que nem sempre posso usufruir de paciência ao redor de meu ambiente de trabalho, exatamente por esse motivo, necessito estar rodeado de pessoas sérias e profissionais como Emma Tuzzi, minha secretária, que é capaz de compreender meu mau humor e alguns resmungos que expresso em tom de ordem.

— Qual é o problema? — Pergunto quando o meu ramal interno toca.

— O celular não atende. Tenho o senhor Buuil na linha.

— Passe.

— Senhor Carl Cavagnalari

— Ralph, — interrompo-o seco ignorando sua simpatia defensiva — onde está Coe? — Repito a pergunta como se fosse um verdadeiro absurdo. E de fato, é.

— A senhora Emma me disse que estava tentando o contato, também tentei ligar em seu celular, mas não consegui e...

— Qual é o problema com todos vocês?

Ocorre um breve silêncio e nós dois sabemos que foi de perspicácia.

— Peço desculpas pelo inconveniente, senhor Cavagnalari. — Ralph quebra-o voltando a irritar-me — Tem horário marcado para hoje?

Consigo detectar estranheza em sua pergunta, obviamente porque ele sabe da competência de seus funcionários e de certo estranhou que um deles tivesse lhe causado algum tipo de deslize ou constrangimento.

Por isto, enrijeço meu maxilar e comprimo os lábios instantaneamente. Para parecer forte.

— Não tenho, entretanto, quero um para hoje ainda — aviso irritado antecedendo-me á uma possível interrupção. Meu objetivo é demonstrar meu desagrado com aquela situação. — Minhas pernas estão inchando e minha coluna está latejando, então Ralph procure Coe. E quero que me atenda ainda esta tarde.

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