Um hora aqui, a outra ali.
Nas ondas leves do canto,
nas gramas verdes saltitantes.
No olhar sereno e no amor doce da criança.Na saída, na entrada.
Na serragem dos olhos cansados.
No longo cabelo,
longo da moça desvairada
Que se julga apaixonada.No cansaço longo,
ao longo da vida.
No guarda chuva e o jornal japonês na mão.
No livro lido e a meta alcançada.Nesse céu cinza,
e no vento levando as flores, os lixos
o caco e o cansaço.
Limpando a tristeza,
E sempre a trazendo de volta.No chiclete doce e a amargura do lado de fora.
No inverno mais quente e
Nas flores caídas lá fora.No abandono do trem e de linhas novas traçadas.
A manipulação não acaba,
E a crença falsa abandonada.Nas mensagens dos muros, que não acabam.
Na duas estação de casa.
E o vendedor de balas rosas combinando com as flores rosadas, lá fora.Numa estação de casa, no rápido segundo, se fazendo por ele mesmo. Nos óculos ao rosto queimando a retina, do rapaz com sagacidade e liberdade.
No riso doce da moça que trancou a catraca.Nas propagandas enganosas,
de que vão mudar o mundo.
No modo errôneo do falar do moço.
Na brisa doce do ônibus, e no céu
avermelhado.Até que enfim;
No fim de uma tarde longa;
casa.Uma hora aqui, a outra ali
Se confundindo
Na onda triste,
e leve a minha volta.