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LEIAM AS NOTAS FINAIS!

Oi.

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Após transformar-se, Ladybug pegou seu ioiô e pesquisou por Séuxeveuv, porém nada indicava, como se repentinamente tomasse um chá de sumiço. Franziu o cenho encarando a minúscula página em branco do aparelho, buscando elaborar alguma ideia ou noção do que faria. Aquilo tudo estava muito esquisito, e ela não tinha bons presentimentos sobre. Afinal, era um lugar até então inexistente e numa cidade sem ser Paris, logo por um akuma, talvez mais... singular. Balançou a cabeça para os lados esperando que o efeito do remédio ainda se presenciasse. E então uma dúvida pairou fortemente sobre sua mente: ela ligaria para Chat Noir? Marinette sabia que não deveria interferir a sua vida civil como Ladybug, mas não sentia-se preparada para encará-lo, e se achava uma criança imatura por isso. O seu lado racional alegava um sinal positivo, já a outra parte...

Bom, não era ela que sempre utilizava a cabeça ao invés do coração como uma boa super-heroína?

Martirizando-se ainda, a azulada ligou para o parceiro, esperando ansiosamente a tela abrir e revelar sua imagem...

Tocou.

Tocou.

Tocou.

Só que não obteve resultado. Tentou mais uma vez, e novamente nada. Ela resmungou frustrada, perguntando-se o porquê dele não respondê-la num momento tão crucial como esse, até porque ele sempre a atendia.

— É mesmo um idiota...

Fechou a tela ferozmente e andou até a janela, saltando por ela em seguida. Não havia Chat Noir e segurança alguma, embora seja provável que tenha policiais dirigindo-se para a área mesmo que ela não dê algum aspecto de existência. Na cara e coragem, ela iria.

Locomovendo-se dentre casas e arranha-céus, sentiu a exaustão pesar. Era acostumada com o movimento do ioiô, todavia costumava ser apenas pelos arredores da capital, mas tentava se manter ativa já que a responsabilidade e curiosidade até, eram árduas.

“O que eu estou fazendo da minha vida?

~•~

Ele não compreendia. Por que estava na casa de veraneio dos Agreste em pleno dia de semana? E o mais estranho (ou não): seu pai não comentara nada acerca dos seus ferimentos ou roupas ensanguentadas. Até Félix riu sarcástico, mas sem reação alguma de Gabriel, sempre com sua pose de seriedade irrevogável. E outro fato, também importante ressaltar, é que ambos estavam acordados às cinco da manhã, quando havia retornado para a mansão com o seu carro. Adrien achou vantagem já que dificilmente alguém o veria naquele estado nesse horário, no entanto, para sua surpresa, os dois estavam conversando sobre algo aparentemente muito íntimo na sala. Sentiu sua espinha arrepiar-se ao ver a cena, e em especial os olhares surpresos tornando-se julgadores em sua direção num silêncio avassalador. Era um desconhecido dentro da própria casa, concluiu.

Até que magicamente seu pai o encaminha para a casa localizada em Troyes com Gorilla naquela quinta-feira. Não conseguia entender o motivo de forma alguma já que ultimamente tudo estava fugindo dos padrões. Emburrado e principalmente confuso, seguiu viagem sem dizer uma palavra, embora desconfiado.

No caminho inteiro, tentou criar alguma teoria provável para a situação encarando a paisagem passageira pela janela do carro. Meras palavras e nomes passavam pela sua mente, entretanto ele as descartava rapidamente. “Não, eles não eram capazes de cometer isso tudo”, repetia veementemente naquele turbilhão de pensamentos.

Havia se entregado ao cansaço da noite anterior, assim apenas acordou quando estavam parados na frente da casa. Ao abrir os olhos e focar na imagem refletida pela janela, sentiu seu coração apertar-se já que costumava ir para lá com sua mãe, geralmente quando Gabriel viajava à trabalho. Era somente ele e ela descobrindo os segredos do universo.

Desde então se trancou no quarto que lhe pertencia. Por algum motivo desconhecido para sua infelicidade, o sinal de telefonia estava fora de área e não estava com a mínima vontade de ir para a piscina ou quadra sozinho. Ótimo, ele havia ido para fazer o quê? O que restava era conversar com Plagg cujo encontrava-se incrivelmente quieto. Realmente as coisas estavam fora dos eixos.

Abriu o casaco que utilizava e o kwami flutuou lentamente para sua frente.

— Por que está tão sério hoje? — perguntou sentando-se na cama.

Plagg mudou o semblante perdido, tentando pensar no que deveria fazer.

— Não sei, apenas um mau pressentimento... — colocou a patinha no pequeno queixo. — tem camembert?

Adrien revirou os olhos debochado. Pelo menos uma coisa não havia mudado. Porém o ar de tensão quase explícito vindo dele era notável. O loiro assentiu com a cabeça e dirigiu-se até a cozinha estilo tradicional em busca do queijo que por alguma coincidência tinha bastante, visto que o caseiro local adorava. Ele realmente não achava uma causa plausível para a devoção à esse maldito camembert.

Enquanto abria a geladeira, olhou para a janela com os olhos semi-cerrados pela claridade solar. Conseguiu identificar Gorilla à alguns metros de distância da casa, perto da quadra falando ao telefone com a mesma expressão fechada de sempre. Curvou os lábios em um sorriso, notando que havia alguma possibilidade de sinal. Pegou rapidamente o queijo e subiu para o seu quarto, somente para entregá-lo a Plagg. Como o esperado, o kwami agarrou-se ao alimento e se satisfez em cima da cama.

— Onde vai? — perguntou encarando o portador que procurava afobado por seu celular.

— Descobri que tem sinal por aqui. Vou ver o que posso fazer. — falou revirando sua mochila Gabriel, bufando pelos fios dourados atrapalhando sua vista. — Argh, cadê?…. — grunhiu frustrado.

— É aquilo lá? — apontou a pequena patinha negra em direção à escrivaninha do cômodo.

Santé! — exasperou avistando o objeto. — Pode ficar por aí, só não faça barulho.

Desceu as escadas e seguiu para fora com o aparelho em mãos, incomodando-se com a forte luminosidade que emanava. Ora ou outra suspendia a mão direita em prol de alguma presença naquela torrezinha do display até chegar à quadra. Até que dois sinais apareceram, e ele sentou-se na sombra do pequeno muro ali. Logo, várias notificações começaram a surgir ao mesmo tempo o deixando até espantado. Contudo, uma em particular chamou sua atenção.

“  Ladyblog:
3 de setembro. 15:05.

Será o dia do juízo final da nossa querida Ladybug sem o seu parceiro Chat Noir? 

— Oh merda.

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Demorei muito, novo recorde uhul. É pois é, não está fácil pra ninguém. Ultimamente estou ficando meio cansada, e já que eu só escrevo de madrugada, acaba comprometendo. Confesso que há também uma certa perca de noção no enredo, mas o principal é isso mesmo. Agora comecei de novo o cursinho de inglês, que se mistura com aulas e simulados nos sábados, e já está chegando as épocas maravilhosas de provas, e a sensação deliciosa de desespero porque não consegue compreender matemática como deveria. Anyway, mil desculpas pela falta de atualização e pelos capítulos chulos em um dos ápices da história.

(MiriamClub te prometi dois capítulos no teu aniversário, mas enfim né sgsndb)

Bxs sz.

Half of Person❌MiraculousOnde histórias criam vida. Descubra agora