Segredos ✔

Capítulo 29

"Essa garota pode ser um trunfo mais poderoso do que a Verônica."

Anahí

Alfonso enfiou sua língua dentro de mim e eu gritei jogando a cabeça pra trás. Estávamos no quarto dele, após uma conversa definitiva onde tínhamos chegado a um acordo: Ficarmos juntos.

- Eu te amo! - ele gemeu contra minha pele sensível.

- Eu também! - respondi e mordi meu lábio inferior prestes a gozar.

Alfonso agarrou meu quadril e me chupou daquele jeito que ele sabia que me deixava louca, não demorou muito pra que eu gozasse. Ele continuou com suas lambidas enquanto eu tremia embaixo dele e agarrava seus cabelos, Alfonso gostava quando éramos mais brutos um com o outro.

- Fica de quatro! - ele gemeu lambendo a parte de dentro da minha coxa.

Mesmo com as pernas bambas fiz o que ele pediu. Antes que desse tempo de pensar, ele agarrou meu quadril e meteu seu pau dentro de mim até o fundo. Abafei meus gritos, mordendo o travesseiro.

- Você gosta disso né? - ele segurou minha cintura com uma mão e agarrou meu cabelo com a outra.

- Sim! - ofeguei em resposta. - Eu gosto quando você me fode.

Alfonso começou a xingar enquanto me fodia cada vez mais rápido, meu corpo era impulsionado pra frente a cada nova investida, mas eu não me importava, ele estava me dando exatamente o que eu queria.

- Porra! - Alfonso ofegou e me agarrou com mais força.

Senti quando ele gozou e desmontou ao meu lado na cama. Deitei de bruços também ofegando e Alfonso me puxou pra perto dele, virei de frente pra ele e sorri.

- Seus olhos são lindos sabia?

- Ela diz que são os olhos dele, do estuprador. - Alfonso respondeu com amargura.

- Pois pra mim são os seus olhos, os mais lindos que eu já vi. - sorri.

Alfonso deu um leve sorriso e beijou minha testa.

- Se você não existisse, eu teria que te inventar sabia?

- Acho que fui eu quem te inventou. - respondi aconchegando meu rosto no peito dele.

Alfonso deu um sorriso de desdém e me abraçou com força.

- Precisamos mandar uma mensagem pra Rachel e Santiago, dizer que estamos bem.

- Eles já perceberam que estamos bem, do contrário teriam vindo atrás da gente. - Alfonso respondeu.

Levantei o rosto o encarando e me surpreendi quando vi que ele estava sorrindo.

- Gosto de ver você assim.

- É você quem me faz ficar desse jeito. - respondeu e beijou minha testa.

Aconcheguei a cabeça em seu peito e fechei os olhos. Os braços de Alfonso me apertaram e eu apaguei.

Quase uma semana se passou desde que Alfonso surtara e me manteve presa no seu apartamento. De tanto ficar ali, acabei me acostumando a fazer coisas do tipo: ir na academia que ele tinha montada dentro do seu apartamento, correr na sua esteira, assaltar sua geladeira quando estava com fome e cozinhar algo para a gente no almoço e no jantar. Fazia três dias que Alfonso estava tomando os remédios e dava pra ver que ele estava mais calmo, aos poucos ele voltou a agir como antes.