Capítulo sete.

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Uma noite de amor!

Flavia estava resumindo aquela noite assim, ela e Alejandro passaram a noite toda fazendo amor, ele a fez descobrir prazeres que ela jamais pensaria que existiam. Seus dedos agora estavam enrolados nos cabelos dele, que estava deitado de bruços em cima do seu corpo.

Flavia observava suas costas largas, e os músculos definidos, ele parecia ter sido esculpido, cada músculo, cada parte daquele corpo, tudo era perfeito!

A lembrança de Robson veio a sua mente e ela se sentiu culpada, por ter gostado tanto da noite passada.

Alejandro se mexeu e levantou a cabeça, os cabelos bagunçados e o sorriso a fizeram sorrir também, e afastar a lembrança de Robson para longe.

- buen día! - disse ele chegando mais perto e lhe dando um beijo.

- Bom dia! - Flavia retribuiu o beijo.

E o beijo logo se tornou uma carícia, e Alejandro tomou os seios dela com sua boca, ele mordia e sugava seu mamilo enquanto sua outra mão a torturava, com pequenos beliscões.

- Alejandro! Isso é tão bom!

Alejandro continuou brincando com seus seios por um longo tempo. Até subir para seu pescoço e começar a beijar seu queixo e sua boca. Ele se levantou e puxou Flavia para junto dele, Alejandro sentou na beirada da cama, Flavia percebeu o que ele queria e aceitou o convite de bom grado. Ela se ajoelhou em seu colo de frente para ele, tomou seus lábios nos dela e beijou Alejandro como se fosse a última vez que fossem fazer aquilo.

Ela desceu devagar em seu pau sem deixar de beijá-lo nem por um segundo, suas respirações estavam mais aceleradas quando Flavia decidiu aumentar o ritmo. Ela subia e descia e as mãos de Alejandro a impulsionavam cada vez mais forte.

- -Ohh pequena. Eu não vou aguentar por muito tempo.

- Então goza, vem goza comigo!

Alejandro não conseguia mais se segurar, por mais que tivesse passado a noite inteira fazendo amor com aquela mulher, cada vez era melhor, era uma sensação nova que se instalava entre eles, uma sensação empolgante, um prazer que tomava conta do seu corpo como ele jamais sentira. Flavia desceu com mais força e apoiou as mãos em seus ombros, ela afastou a boca dele e olhou dentro dos olhos de Alejandro.

- Vem goza comigo! Quero sentir você você gozar dentro de mim!

Aquilo foi demais para ele , Alejandro agarrou a bunda dela com força e a impulsionou para baixo, Flavia jogou a cabeça para trás e gritou, a sensação de derramar todo seu prazer dentro dela, sem nenhum empecilho, sem nada entre eles era sensacional, Alejandro gozou violentamente e quando seu corpo não reagia mais ele acolheu ela ainda mais em seus braços, e beijou seus cabelos.

- Pequena! - ele chamou e ela apenas resmungou em seu colo.

- Hunn.

- Tem um lugar que quero lhe mostrar.

Com muito esforço Flavia levantou os olhos para ele e perguntou.

- Um lugar aqui? Nessa ilha? Não posso imaginar mais nada além de areia e mar.

Ele sorriu com a sinceridade dela, e desejou que aquele momento durasse para sempre. Não sabia ao certo o que era aquilo, já tinha perdido as contas de quantas mulheres ele havia trazido ali naquela mesma cabana, naquela mesma cama. Mas ela era diferente de todas as outras, ela o fazia se sentir mais leve, fazia ele esquecer os problemas da família e tudo de errado que o cercava. Quando estava dentro dela, a única vontade que tinha era continuar lá e se perder, na imensidão daquele corpo, nos segredos e promessas que silenciosamente, ela oferecia para ele.

Os dois tomaram um banho e Alejandro foi buscar algumas frutas para o café da manhã, quando voltou trouxe com ele bananas, pêras e laranjas. Flavia estava morrendo de fome, e se sentia feliz. Quando viu Alejandro entrar pela porta sentiu uma agradável sensação de que ali era seu lugar, desde o primeiro instante que o viu não conseguiu sentir medo, e claro era para ela estar aterrorizada, afinal de contas ele a tinha sequestrado.

Mas não foi isso que aconteceu, ao invés de medo, ela se sentiu segura. Era como se ele a protegesse, somente pelo fato de estar ao lado dela. Uma pontada de culpa começou a crescer dentro dela quando se lembrou de Robson, ela gostava do namorado, mas não sentia essa sensação com ele, claro que se sentia segura ao seu lado também, mas com Alejandro era diferente, era mais que estar segura ao lado de um homem forte, era estar em seu devido lugar, talvez. Ela não sabia ao certo o que pensar, mas sabia o que queria, ela queria que aquele momento durasse para sempre. Mas não duraria, e quando Robson a encontrasse? Como seria? O que ela iria dizer? Que tinha ficado transando com outro homem por uma semana, e agora estava apaixonada? Aquilo não seria assim tão fácil, ela sabia disso.

- Espero que goste de bananas! É o que mais se tem por aqui. - ele disse sorrindo e sentando-se na cadeira no outro lado da mesa.

- Gosto sim, Alejandro nós precisamos conversar. - ela disse olhando para suas mãos.

- Sim pode falar. - o olhar dele ficou sombrio, e seu sorriso sumiu, como se ele soubesse o que viria pela frente.

- Sobre isso que está acontecendo entre nós, está sendo muito bom eu admito, mas eu tenho um namorado lá fora, e não sei se é certo ficar por aí transando com outro cara... Não quero que entenda mal, o sexo com você é maravilhoso, mas não me sinto bem traindo ele.

- Sí! Mas é o risco que se corre ao ser sequestrada por mim. - Os olhos dele estavam mais negros do que nunca, e Flavia não gostou do tom da sua voz. - Também não sou o tipo de homem que sai por obrigando uma mulher a transar comigo...

- E quando você as trás para cá não é isso que faz? - Flavia não conseguiu se conter e interrompeu Alejandro, que ergueu as sombrancelhas para ela.

- Eu te obriguei a alguma coisa?

- Não mas...

- Mas? - ele perguntou com as sobrancelhas ainda mais levantadas.

- Mas eu não tinha para onde correr. - ela disse com a voz baixa.

- Mas poderia ter dito não.

Flavia ficou surpresa com essa resposta, e percebeu o quanto era verdadeira. Por mais que ela não tivesse para onde ir, ele nunca a impediu de dizer não, ele nunca a forçou a nada, e todas as vezes que estiveram na cama, ela quis tanto quanto ele.

- Sim eu poderia ter dito não. Mas isso ainda não muda o fato de eu estar fazendo a coisa errada.

Um silêncio tomou conta da cabana, e Flavia por um momento pensou que ele não falaria mais nada, ela não esperava que ele entendesse. Mas ele entendeu, e ela desejou que ele não tivesse entendido, que ele a obrigasse.

- Eu não vou te forçar a nada Flavia. Vou manter meu corpo longe do seu, a menos que implore por mim. Isso é uma promessa.

Aquelas palavras foram duras, e atravessaram o peito de Flavia. Ela olhou nos olhos de Alejandro e viu que ele estava travando uma batalha dentro de si mesmo, provavelmente aquelas palavras o tinham ferido mais, do que a ela. Ele se levantou e foi para direção da porta.

- Você ainda vai me levar para conhecer aquele lugar? - Flavia perguntou tentando concertar um pouco as coisas.

Ele se virou para ela e disse.

- Depois! Eu preciso ficar longe de você agora, se ficar por perto, corro o risco de te agarrar, e eu prometi me manter longe, e eu sou um homem de palavra, Flavia.

Flavia sentiu um vazio imenso quando ouviu seu nome, saber que ele não tocaria mais nela, foi como levar uma um soco no estômago. Ela ficou ali parada olhando para porta, por onde ele havia saído, sem que percebesse uma lágrima solitária escorreu por seu rosto. Por que ela estava chorando? Por que ela pediu para ele se afastar? Por que ela tinha que ter um namorado? Eram muitas as perguntas, mas nenhuma resposta. 

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E agora? Será que Alejandro vai conseguir se manter longe do corpo de Flavia? E Flavia será que vai conseguir ser fiel a Robson com um deus grego argentino tentando seu juízo?

O que será que vai acontecer?

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