Capítulo 15

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Quando amanhece vamos todos ao enterro e damos o ultimo adeus a Poncho. Sofro bastante, mas sofro calada. Tenho que ser forte para consolar minhas amigas. Quando já são 11hrs da manhã após o enterro me despeço das meninas e vou para a casa da minha mãe. A última coisa que quero é ficar sozinha no meu AP agora.

Já faz 24hrs que não prego os olhos, e quando chego em casa vou para o meu quarto que fico deitada na cama ao prantos. Como posso ter perdido Poncho? E logo aquele cara com o olhar mais perfeito do mundo foi quem o matou. Não consigo acreditar ainda.

1 mês depois...

Christopher Uckermann

Após o assalto mais incrível que já fiz, retomei minha vida normalmente como era antes. Bastante dinheiro, curtição, mulheres... Bom, mulheres. Algo mudou. Por algum motivo uma mulher. Uma ruiva deslumbrante não sai da minha mente.

Faz 1 mês desde o dia daquele assalto incrível. E também acaba de fazer 4 dias que banco central do México reabriu suas portas. Sinto uma vontade irresistível de ir aquele banco para vê-la novamente. Para ao menos saber se ainda está trabalhando lá. Mas temo que lembre dos meus olhos porque nos encaramos por tanto tempo no dia daquele assalto que acho que ela vai me reconhecer. Não sei ao certo porque quero tanto vê-la, mas sei que estou ficando louco de ansiedade.

Finalmente tenho uma ideia. Tomo um banho rápido e frio, depois coloco uma calça jeans preta, uma blusa de linho branco fino e pego um óculos escuros em minha gaveta. Como não pensei no óculos escuros antes? Meu cabelo está molhado e bagunçado, mas não o penteio. Não tenho tempo para isso porque estou muito ansioso para ir ao banco. Quando estou abrindo a porta para sair aviso a Christian que vou dar uma volta. Ele pergunta aonde vou e digo que vou abrir uma conta no banco central do México.

– O que? Tá louco? Temos o nosso banco, porque vai no banco central? – Diz Christian desconfiado.

– Ah, brother... – Começo a coçar o pescoço – Me deu vontade.

– Escuta. O banco abriu agora. Já pensou se te reconhecem?

– Ninguém vai me reconhecer. Estávamos totalmente cobertos... – Christian me interrompe.

– A ruiva né? Vai lá por causa da ruiva, né?  – Ele pergunta.

Aquele Olhar - VONDYOnde histórias criam vida. Descubra agora