Tudo não passa de um grande sonho... Um sonho que ninguém passou para refletir, 'o que somos?' 'De onde viemos?' O que nos espera?' A vida é cheia de perguntas, mas sem elas não haveria vida. Todos os dias tentamos descobrir respostas para nossas perguntas. Poucos são aqueles, que conseguem esse grande mérito!
O começo
De todas as aulas, essa era a sua favorita, a filosofia. Todos aqueles questionamentos que tornavam nosso dia-a-dia tão surreal. Ele viajava completamente nos conceitos. E, em uma aula ele descobre sobre uma teoria. A teoria que afirmava que toda a nossa existência não passa de um sonho.
O controle da mente para nós é algo impossível, por que para controlarmos algo temos que conhecer esse algo. E quais os riscos da experiência?
Alguns poucos conseguem descobrir o desconhecido, de forma que continue desconhecida. E assim foram com as antigas civilizações. Eles descobriram inúmeras coisas, inventaram outras inúmeras, mas algumas continuam desconhecidas para todos nos. Um exemplo que nenhum historiador jamais descobriu, foi que, essas antigas civilizações, sabiam como controlar a mente humana.
Em sua casa, sua rotina é: videogame computador, computador livros, livros computador. Logo no começo da noite ele está a pesquisar fatos curiosos na internet, quando descobre que os maias desapareceram "do nada"... Um dia eles estavam, já no outro não mais. Ele então começou a pesquisar sobre os maias. E descobriu imensa sabedoria dessa antiga civilização. Mas o fato deles terem sumidos, era uma incógnita na historia.
Ele entra em um fórum. E vai para partes dos games. Leu a primeira, achou interessante. Na segunda, achou macetes de como passar naquela fase de Tomb Raider. Na terceira, achou um post de como aumentar o poder de processamento de sua máquina. Porém, na quarta ele encontra algo completamente surreal "O controle da mente é possível, os maias sabem como". Com esse título, mais maluco que certo filmes de ficção científica, não tem como não atiçar a curiosidade de um jovem. Então ele entra para ver mais detalhes e simplesmente o tópico é excluído. E sua cabeça começa a encher cheia de ideias: como uma civilização tão antiga, pode ter o conhecimento sobre algo que nem nós, seres do século vinte e um, cogitamos possuir?
Ele começou a levar esse assunto de controle de mentes muito a serio. E começa a analisar as pessoas ao seu redor, tentando enxergar “através das cortinas”, tentava ver través de estímulos corporais e características físicas das pessoas, tentar identificar coisas sobre o que eles estavam pensando no momento. Ele começa a ficar paranoico com isso.
A caminho do colégio ele vê um homem vestido com uma placa, que tinha escrito: "o fim dos tempos se aproxima, o controle das nossas mentes já não está sendo o suficiente" então ele olha para o rosto do rapaz, ele estava com sua pele toda queimada, mas aparentemente, ninguém o notava ali. O jovem começa a ficar horrorizado com a vista e por isso corre e segue seu caminho. Ele não consegue pensar em outra possibilidade além da insanidade. Ele está ficando louco. Louco! Ele tinha que parar de pensar nisso.
Então depois da aula, ele vai para o parque, ver todas aquelas crianças brincando de patins, skate alguns casais fazendo piquenique. Ele caminha e se lembra de seus momentos de infância naquele parque. Todos aqueles momentos parecem que passaram séculos e séculos, mas apenas passaram uns nove anos.
Ele senta em um dos bancos e fica relembrando daqueles momentos. Mas percebe que certas lembranças estão faltando e outras pela metade, como se não conseguisse lembrar. E então uma mulher senta ao seu lado, de pele branca, cabelos morenos, olhos castanhos claros, cerca de uns dezenove anos, a mesma idade do rapaz, as maças do seu rosto, ficavam grandes quando ela sorria. Ela senta ao seu lado, dá um meio sorriso, e fala:
—Você já se sentiu como se tivesse perdido uma lembrança?
—Ah?
