O que eu posso disse, meus pais me odeia, não passei na faculdade e o que eu ganho trabalhando mal consigo pagar a merda do aluguel e meus vizinhos são piores tipos de pessoas e tenho certeza que se morre se não faria falta nenhuma, acho que único momento que tenho um pouco de alegria é quando estou dormindo pelo simples fato que não preciso acorda e lembra o que eu me tornei, mas o que meus problemas são em um mundo aonde tudo que é forçado é lindo, é aplaudido o verdadeiro se tornou reprimido e deve viver escondido, com vergonha o tempo das aparências chegou e quem mostra seu verdadeiro eu deve ter vergonha. Isso não pode estar certo. Pode? É cruel. É desumano. Deve se por isso que nunca me dei bem na vida, sempre preferir se eu mesmo, ao invés de agrada a sociedade.
Nesse momento estou indo para trabalho aonde tenho que fingir que amo fazer o que faço
- Atrasando Louis!
- Desculpa chefe acontece que pedir horário de novo- ele deu sorriso falso
- Não me importo, minha vontade é despedi você, mas não estou com paciência nem para isso, agora vai trabalha e sair da minha frente – ele cuspiu essas palavras e foi para seu escritório, reprimir o choro e fui para vestiário coloca a mesma roupa de sempre.
O dia foi cansativo e trabalhoso, a lanchonete não é lá essas coisas, mas fica no centro da cidade então sempre lota nos dias de domingo, enquanto trabalhava ouvi uns risos e olhei na direção do som e avistei um grupo sentado perto do balcão, onde eu estava eles riam e apontava na minha direção, respirei e voltei atende os clientes, mas parecia que os risos aumentavam até começa ouvi melhor o que eles falam.
- Ele é tão feio né?
- Nosso espero nunca precisa trabalha em lugar desses
- Ele deve se tão burro por isso tem esse emprego, ainda bem que eu estudo para ser alguém na vida.
- Nossa, mas olha que corpo feio.
- Tão gordo
Meu ar parou, segurei no balcão para não cair, eu não posso chorar na frente deles, mas é tão difícil, tentei olha para toda a direção menos a daquela mesa, mas parecia que tudo estava a favor da minha tristeza.
- Ei Tomlinson, a mesa 07 esta chamando – justo a que tanto evitava, respirei e fui à direção da mesa 07.
- Bem vindo à lanchonete dias, posso anotar seu pedido?- fiz de tudo para olha para bloco de notas e não para aqueles rostos que se curva em sorrisos maldosos
- Queremos um bolo de chocolate e uma coca light- uns deles olhavam com repulsa para mim- mas assim eu tenho medo que você não sabia escreve isso e acaba trazendo errado o pedido, afinal para esta nesse emprego você deve se bem burro né?- a loira riu baixo
- Não senhor eu não sou burro, gostaria de mais uma coisa- respirei o mais fundo que podia.
- Sim gostaria de parar de ver este seu rosto, mas infelizmente preciso se atendido né?- eles começaram a rir- Me fala como é acorda é ver que se tornou um inútil?
- E-Eu... - eles começaram a rir do meu jeito de gagueja, e jogaram suas bebidas na minha roupa, meu chefe que olhava de longe de tudo, fazia uma careta e murmurava "por isso nunca gostei desse garoto" sem me importa se seria demitido sair correndo daquele lugar mais rápido possível.
Fui correndo pelas ruas sem sabe qual direção eu seguia, ouvi pessoas murmurando porque esse menino esta correndo e até olhares de pessoas confusas, mas o que doía mesmo era sabendo que aquelas pessoas estavam certas sobre mim, eu tenho 22 anos e trabalho em uma lanchonete qualquer com todos em minha volta evoluindo eu parado no mesmo lugar isso dói e não é pouca, a vida passa diante dos meus olhos e eu não consigo me mover, sair do lugar, ir de encontro a ela. Algo está errado, algo está perdido. Sentido, talvez? O que é o sentido quando se está sozinho, quando acordamos e percebemos que todos os nossos sonhos morreram depois de algumas horas de sono?
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Nobody Knows - larry
FanfictionA ponte Golden Gate, que atravessa a baía de San Francisco, é um dos mais importantes pontos turísticos dos Estados Unidos. Mas é também o lugar que registra o maior índice de suicídios do mundo. Louis Tomlinson é o tipo de cara que tem todos os mot...