Alderã

Pilares

Antes de se tornar império, Alderã não passava de um punhado de reinos disputando espaço uns com os outros. O território era dividido entre cinco grandes reinos Avelã, Iez, Bohr, Asfrid e Gálata. Esses reinos eram conhecidos como os cinco pilares. Avelã era o primeiro, Iez era o segundo, Bohr era o terceiro, Asfrid o quarto e Gálata o quinto e mais rico e poderoso pilar.

No primeiro pilar o povo era guerreiro e valente, desde criança todos sabiam empunhar uma espada, nasciam pra batalha. O rei de Avelã era um homem forte e de grande valor entre os guerreiros. Foi o responsável por inúmeras vitórias antes e durante seu reinado.

Bohr, o segundo pilar era um reino devastado pela fome e pela miséria. A ganancia do rei tirava tudo do povo e transferia para a corte, o povo era obrigado a trabalhar e eram extorquidos com altos preços e impostos injustos. O exército era obrigado a lutar sempre que o rei ordenava. Tudo caminhava para uma guerra civil no seio de segundo pilar. Bohr não era um reino pobre, porém suas riquezas não eram divididas entre o povo, ficando tudo na mão do rei desleal.

Iez, o terceiro pilar era uma grande fortaleza. No interior da fortaleza se escondia um povo gentil e bondoso, mas capas de grande destruição. Iez era basicamente um templo e lá o povo se prostrava diante de um Deus de grande poder. Lá não era permitida a entrada de estranhos  e nem a saída de um dos seus para o mundo exterior, se guardavam de tudo e de todos. Iez não era liderado por um rei, mas sim por um monge, um homem já marcado pelo tempo e que era grande conhecedor das escrituras sagradas de se deus. O povo de Iez não se envolvia em guerras ou batalhas, mas sabiam se defender muito bem, muitos exércitos já haviam caído diante dos paredões da grande muralha que cercava a Cidade Fortaleza.

Iez, era muito desejada pelos reinos vizinhos, pois tinha grandes tesouros.

O quarto pilar era Asfrid. Asfrid também tinha um povo guerreiro, mas este sempre era usado em guerras desnecessárias contra os reinos, simplesmente pra mostrar-se superior militarmente, em Asfrid era comum se ouvir falar em guerras e conflitos. O povo se acostumara a tal situação por que nunca tiveram grandes perdas em suas guerras e sempre que ganhavam roubavam tudo do inimigo derrotado, saqueavam tudo. O povo gostava!

O quinto pilar, e mais poderoso entre todos os outros, era Gálata. Gálata detinha o maior exército, a melhor artilharia, os melhores guerreiros e eram os pioneiros no desenvolvimento de tecnologia bélica. Era o maior reino em todos os aspectos, nunca havia perdido uma batalha e era o maior entre os todos. Eram prósperos, e tudo isso fora possível pela gestão de um grande rei, o homem que tirou gálata dentres os perdedores e elevou à maior potencia econômica existente.

Certo tempo os quatros primeiros pilares, Avelã, Bohr, Iez e Asfrid, decidiram unir suas forçar contra o quinto pilar. Tinham a esperança que juntos poderiam derrubar Gálata. Quando Gálata soube que enfrentaria todos os pilares de uma única vez se surpreendeu, mas se mostrou confiante. Para Gálata essa seria a oportunidade de derrubar todos de uma única vez, mostrando a todos que era a maior nação existente, que era superior aos outros de uma vez por todas. Gálata se preparou para os tempos que guerra que viriam a seguir, mas uma coisa não poderia estar certa, como Iez aceitara entrar em uma guerra, Iez que era pacífico e bondoso? Esse pensamento não saia da cabeça do rei de Gálata, ele ficou tão perturbado com isso que mandou um emissário ao encontro do representante de Iez. Neste encontro tudo se esclareceu, Iez estava sendo forçada pelo rei de Asfrid a guerrear. O rei de Gálata quando soube de tal situação decidiu fazer um acordo secreto, Gálata e Iez. O acordo consistia em Gálata prestar ajuda à Iez caso Asfrid tentasse contra eles, contudo Iez deveria se negar a lutar. O monge responsável por Iez vendo que essa era a melhor solução aceitou o acordo. Estavam agora com a ajuda de Gálata a maior nação e se caso isso não fosse suficiente, eles mesmos teriam que guerrear, mesmo isso sendo algo contrário a sua religião.