Capítulo 31

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– Christopher... – Ela se levanta debaixo de mim me tirando de cima dela. – Obrigada por me acompanhar até aqui.

– Ah Dulce... Vamos dar mais uma voltinha?

– Senhor? Quanto ficou a passagem? – Pergunta ao taxista me ignorando totalmente.

– Não! Você não vai pagar. Deixa que eu pago. – Digo.

– Não, eu insisto. – Ela diz.

– Dulce, por favor! – Olho para ela, ligeiramente.

– Ok. Muito obrigada. – Ela diz saindo do táxi, e eu saio logo em seguida.

Estamos em frente a um condomínio bonito, mas devo relatar que não se compara ao hotel da onde moro.

– Eu pagaria 20 voltas com você nesse táxi.

– Você é muito engraçado. – Ela sorri super sem graça.

– Não. Sou realista. – Sorrio.

– Christopher, eu já vou... Me desculpe te fazer vir até aqui.

– Não foi culpa sua. Foi um prazer. – Então me inclino – Boa noite, Dulce. – Arqueio uma sobrancelha, pego sua mão e dou um beijo nela como se fosse um verdadeiro príncipe. Depois a olho com um sorriso sedutor. Sei que ela vai ser minha. Nossa! Nem pareço aquele bandidão do inicio não é mesmo? Só estou sendo romântico. Um bandido também pode agir com romantismo, não acha?

– Boa noite... – Ela sorri – Até logo.

Então ela se vira e entra no condomínio. Percebam uma coisa. Vocês prestaram atenção na última coisa que ela disse? Não? Deixe-me refrescar a memória de vocês. "Até logo" Foi isso que ela disse. E isso não foi uma simples despedida. Isso foi a mesma coisa que dizer "Eu quero desesperadamente que você me procure amanhã, ou o quanto antes." Eu sei que vocês devem estar me achando um machista egocêntrico, mas pode acreditar que isso vai fazer sentido futuramente. Lembrem-se disso. Não irei procurá-la amanhã, mesmo que eu tenha vontade. Entro novamente no táxi e agora sigo para minha casa.

Aquele Olhar - VONDYOnde histórias criam vida. Descubra agora