Capítulo 11 - O encontro

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Capítulo 11 - O encontro

19 de Novembro de 2007.

Robert aproximava-se do segundo mês em estado de vegetação no hospital Central do 2° Distrito. O tempo estava se esgotando, e por muito esforço de Júlia, minuciosamente, arquitetava para que seu pai não assinasse a autorização do desligamento dos equipamentos que mantinham Robert com vitalidade regular.

Livrou-se dos documentos de comparecimento ao hospital entregue por cartas registradas. Atendia ligações telefônicas das cobranças do plano de saúde dissimulando promessas de pagamentos. 

Albert Lis, contudo, nada sabia disso, pois sua filha, manipulava com audácia para atrasar o relógio. Participavam da falcatrua, Lucas e Gabriel, como apoio maior da jovem pequena, que tinha apenas seus 13 anos de idade, com soluções viáveis para ajudá-la no que fosse possível.

Só havia vida orgânica no corpo de Robert Lis, devidamente, graças aos instrumentos respiratórios intubados para a manutenção e nutrição. Tudo era muito caro e a família Lis não tinham condições de arcar com os pagamentos.

E para agravar a situação, os médicos negavam todas as esperanças do retorno de sua consciência, pois os estímulos cerebrais não respondiam sobre nenhuma circunstância e seu corpo, aos poucos, estava morrendo.

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Do outro lado da cidade, próximo de um prédio abandonado da polícia rodoviária, havia um córrego de uma fluente nos fundos

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Do outro lado da cidade, próximo de um prédio abandonado da polícia rodoviária, havia um córrego de uma fluente nos fundos. Plantas rasas e algumas árvores sem frutos. Vários carros abandonados permaneciam no ambiente. Estavam enferrujados, sem os pneus, e também sujos, aparentemente, cobertos por cascalhos e terra.

Richard estava deitado sobre um dos carros jogando algumas pedras no riacho; André abriu uma cerveja quente. Espumou contra a própria mão. Foi um acidente inevitável.

— Isto ainda não gelou ! — Reclamou, Richard, queixando-se. — Você é burro ?

—  Mas vou beber assim mesmo...  André o respondeu. Ingeriu a bebida, ulteriormente, em sua teimosia. — Tem algum problema ?

 É por isso que você repetiu no colegial... Levantou-se do veículo, saltou e fechou a bolsa térmica com gelo e cerveja. — Só faz merda... 

—E você levou um pé na bunda!  Retaliou ofendendo-o. — E sabe de quem ?  Disse indiretamente.

 Uhhh, essa eu quero ouvir também! — Exclamou, Matheus, mais distante, somando intriga.

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