Chego em casa e vou direto arrumar minha mala. Deixo a mala aberta na cama e vou até o armário. Pego minha calça jeans, algumas blusas, alguns vestidos, roupas íntimas, pijamas, dois biquínis, meus chinelos, sandálias, um par de tênis e meu tão amado chapéu.
Quando terminei de arrumar a mala, fui tomar banho. Após o banho me vesti e fui dormir, colocando o despertador para as oito da manhã. Me deito e adormeço profundamente.
...
Acordo na manhã seguinte com o despertador tocando. Me levanto a muito custo e vou para o banheiro. Lavo meu rosto e escovo os dentes.
Vou para a cozinha e tomo um café da manhã forte. Ponho meu celular para carregar, pego um dinheirinho e saio. Vou até a padaria mais próxima e ponho crédito no meu celular. Se vou ficar pra lá, pelo menos que eu tenha crédito pra ligar pro Jack.
Volto pra casa e meu celular toca. Vou ver quem é e era o Jack. Fiquei na dúvida se atendia ou não. Resolvi deixar tocar e fui separar a roupa que eu ia.
Peguei um vestido (o mesmo que eu usei para ir ao parque com o Jack) e uma sandália qualquer. Fui tomar meu banho, pois já eram nove horas.
Logo após me vesti e fui fazer a maquiagem. Nada muito pesado. Somente um lápis e um batom rosinha. Ainda tinha duas horas para ir buscar o Carlos. Resolvi ir mexer no celular
Quando encostei a mão no mesmo, chega uma mensagem. Adivinha? Jack. Abro as mensagens e tinha, pelo menos umas dez mensagem de Jack.
"Jeana, eu posso passar aí na sua casa hoje? Preciso me despedir antes de você ir."
"Ei, por favor responde."
"Jeana, é sério."
"Quer saber, aparece aí fora. Surpresa, eu tô aqui em baixo."
Não acredito! Vou até a janela e lá estava ele. Desço até a rua e paro em frente a ele.
Jeana:- Jack, eu tenho que ir buscar o Carlos daqui quarenta e cinco minutos. Então seja rápido.
Jack:- Eu só queria te dar um abraço. Você vai pro interior e só volta em cinco dias. Vou sentir sua falta.
Ele me abraça e eu somente retribuo. Eu não sabia mais o que fazer, ele estava quebrando as regras. Ele me solta, beija minha testa e vai embora.
Jeana:- Ei, Jack!
Ele para e se vira para mim.
Jack:- Sim?
Jeana:- Posso te ligar assim que chegar lá?
Jack:- Claro! Vou querer saber como é.- responde sorrindo.
Ele se volta para seu caminho e o segue. Volto para dentro de casa, pego minha mala e vou para meu carro. A guardo e vou em direção a casa de Carlos.
Alguns minutos depois, chego e mando uma mensagem. Ele logo aparece na esquina.
Jeana:- Nós tínhamos combinado o que? Você iria me esperar na esquina. Chego aqui e você ainda não está.
Carlos:- Ai, garota. Você quer o que? Eu hein. Só porque eu não fiquei na esquina você dá chilique.
Jeana:- Lembro-te de que eu estou indo fazer meu serviço e, se você continuar reclamando, posso muito bem cobrar e não fazer serviço nenhum.
Carlos:- Tá bem. Foi mal. Vamos logo que eu te guio até lá.
Saímos e fomos para a estrada. As únicas palavras mencionadas eram as dele explicando o caminho.
Por ele ter dito que era no interior, achei que fosse bem mais longe. Mas, como não tinha quase carro nenhum, como nunca tem, chegamos rápido.
Jeana:- Carlos, no último dia teremos que encenar um término. Você não vai ficar com essa história depois. E se não fizer o término, eu conto a todos que você está me pagando pra ser sua namorada.
Carlos:- Sim, senhora comandante!- faz posição de soldado.
Eu começo a rir dele. Apesar de ser grosso, ele tinha senso de humor. Saímos do carro e pegamos nossas malas. Adentramos o local e ele segura em minha mão e procuramos alguém que ele conheça.
Logo surge um homem que vem todo animado, mas Carlos não percebe.
Jeana:- Carlos, você o conhece?- pergunto.
Ele olha na direção que indiquei e abre um sorriso.
Carlos:- Pedro, amigo!
Os dois se abraçam e riem. Logo os olhos do tal Pedro se voltam para mim.
Pedro:- Então é essa a namorada?
Carlos:- Sim. Essa é mina amada!- diz e beija minha cabeça.
Ele passa o braço pelo meu pescoço e eu pelas suas costas.
Pedro:- Da um beijo aí, quero ver.
Dou um beliscão próximo a costela de Carlos. Ele logo percebe o que é.
Carlos:- Eu não forço nada. Nossos beijos rolam quando tem um clima todo especial entendeu.
Pedro:- Sim. Bom, sobe lá e põe suas malas. Aproveita que tem vários quarto vazios. Eu fui o primeiro a chegar, já que eu tinha a chave.
Carlos:- Falou, Pedro!
Entramos na enorme casa e subimos as escadas para escolher nosso quarto. Passamos por uns três quartos e chegamos em um que gostamos. Era grande e tinha uma cama de casal enorme. Melhor assim, dormiriamos bem separados.
Deixamos as malas e ele desceu novamente. Pego meu celular e meu chapéu na mala. Desço e vejo Carlos com mais algumas pessoas.
Mulher:- Carlos, é essa a sua namorada?- pergunta me olhando.
Ele olha para a escada e me vê. Sorri e faz um sinal para mim descer.
Carlos:- Gente, essa é a minha namorada, Jeana. Jeana, esses são Marcelo- aponta pra um homem.-, Chris- a mulher que me notou.-, Charles- mais um homem.- e Charlotte.
Jeana:- Charles e Charlotte são irmãos?
Charlotte:- Sim. Percebeu né?! Ele é igual a mim. Bem, nem tanto eu sou mais bonita.
Charles:- Podemos até ser gêmeos, mas eu nasci primeiro, como fui eu que puxei você?
Charlotte:- Lembro muito bem de ter uma mãozinha no meu pé na hora do parto. Então você me puxou sim.
Começamos a rir.
Chris:- Jeana, liga pra esses dois não. Eles são loucos.
Jeana:- Percebi. Bom, com licença vou fazer uma ligação.
Me retiro e vou até os fundos da casa aproveitando para conhecer o local.
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Foi Por Acaso
Lãng mạnSe Jeana estava tentando não se apaixonar pelo seus clientes e por ninguém... Não deu certo. Como não se apaixonar por ele? Um homem tão atencioso, carinhoso (talvez de verdade ou talvez de mentira), tão delicado... Creio que você também se apaixona...