Alfa- A Condenação.

Capítulo 9

Catarina.

   Como eu o odeio!!!! Gostaria de não estar aqui, sendo exposta para qualquer um, Alec tem o dom de me irritar. Fiquei por alguns segundos sem resposta para suas gracinhas, me senti horrível quando ele falou aquilo de mim, mas logo tratei de devolver na mesma moeda. 

  Fiquei louca com seus toques, quase gozei com um simples beijo. É mundo estou desesperada, mas vejam só, são quase três anos sem tranzar, e daí vem todo o fogo que sinto. Amei rebolar nele, mas vamos deixar isso em off.

  Quando subi para o quarto, acabei me perdendo, essa casa muito grande. Algo me chamou a atenção, uma porta. Nela estava retalhado o nome de uma mulher, um nome muito conhecido.

Isobel

  O que o nome da mulher acusada de bruxaria estava fazendo ali?

  Não me aguentei fui até a porta, como o esperado ela estava trancada. Tentei olhar pela fechadura, mas não deu certo. Me abaixe e olhei pela fresta, oque também não deu certo, o quarto estava totalmente escuro.

  Já cansada continuei a andar, e aqui estou eu. Perdida numa baita mansão, sério por que de tantos quartos? Uma casinha mais simples não adiantava?

  Me escorro na parede, e deixo meu corpo escorregar. Coloco a cabeça nos joelhos e respiro fundo, tenho a impressão de ser observada. Toda vez que sinto isso algo acontece, da última vez trombei num baita bruto na mercearia. Nego a levantar minha cabeça, acaso for uma alma penada, vai pensar que eu estou dormindo, e assim irá embora.

  Uma lufada se vento atinge meu corpo, e com ela sussurros incertos preenchem meus ouvidos, todos pronunciados por uma mulher.

  Fuja pequena menina!

Ele está vindo!

Seu sangue os atraí!

Se proteja!

A maldição não pode se quebrar!

CORRA!!!!!!

Me assusto com a última palavra e corro desesperada pelos corredores, olho sempre para trás. Que merda acabou se acontecer? Por que ela quer que eu fuja? O que tem no meu sangue? E que maldição é essa?

   Estou bem mais confusa, minha vida só piora. Queria alguém para desabafar.

  Destraida trombo em alguém, me agarro em sua camisa, tento respirar calmamente, só aí percebo que lágrimas escorrem pelo meu rosto. Lágrimas de pânico.

__O que está acontecendo, Catarina? - ouso a voz do Pierre, pelo pouco que conversei com ele, sinto-me protegida em seus braços.

__Eu...eu... eu... - minha voz entala na garganta.

__Calma, vou chamar o Alec. - ameaça me deixa, mas agarro, com mais força sua blusa, e nego com a cabeça. - O.k, mas quero saber o que aconteceu.

  Ele me contuz até um quarto, ao abrir a porta me deparo com uma janela incrível. Não fiquei abismada com a janela, e sim com a vista que ela mostra, é perfeito o que a natureza faz. O floresta fica mais linda olhando por este ponto. Deixo a janela de lado e observo todo o quarto.