XV Reino animal

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Nos animais, o sofrimento e a dor são somente percebidos pelo corpo físico e não pelo Espírito, que não sente dor. Esta é uma interpretação de nosso sistema nervoso, que pode ser maior para uns e menor para outros e serve de aprendizado ao Espírito que está estagiando no mundo físico. De qualquer modo, os animais, como Espíritos encarnados, ficam sujeitos às dores porque, assim como nós, aprendem muito com as situações de sofrimento, pois vivemos em um mundo primitivo e a dor ainda é comum. Eles têm mais contato com ela do que com as alegrias neste planeta.

Enfermidades como os cânceres ocorrem mais frequentemente provocados por nós mesmos. A alimentação inadequada, por exemplo, é uma das causas. Os envenenamentos acidentais são uma prova para eles, que aprenderam com isso.

Os envenenamentos provocados são também aprendizados, mas estas dívidas que acumularemos precisarão ser quitadas com eles posteriormente.

O sofrimento dos animais é mais físico do que moral, pois a sua noção moral ainda é embrionária. Somente aqueles que já possuem rudimentos de moral (animais superiores como elefantes, golfinhos, alguns macacos e outros) sofrem assim. Os sofrimentos físicos cessam com a morte do corpo e as lembranças da dor são quase todas apagadas ou amenizadas. Assim que desencarnam as dores não são mais percebidas.

Quanto aos que maltratam os animais. Vivemos neste mundo ainda primitivo e por isso estamos em um estágio atrasado. Faz parte do nosso aprendizado o convívio pacífico com nossos companheiros de viagem evolutiva. Entre estes companheiros estão os animais.

Muitas pessoas, por estarem ainda em aprendizado sobre o convívio com estes companheiros não-humanos, os veem como seres inferiores e por isso mesmo creem, equivocadamente, ter direitos sobre eles.

Alguns não sabem ou não acreditam que sentem dor e sofrem. Outros sabem disso, mas se divertem infringindo- lhes a dor.

De acordo com a Lei de Igualdade, os animais são tão importantes para Deus quanto nós. Não podemos nos colocar acima deles, a ponto de tê-los como objetos de nosso desfrute. Certamente, aquele que abusa dos animais, maltratando-os e fazendo-os sofrer, terá de acertar suas contas antes de continuar a evoluir.

A Justiça da Terra pode não ser eficaz contra os agressores dos animais, mas a Divina não falha. Se formos agressores teremos a oportunidade de encontrar situações para nos redimir do mal que lhes fizemos e somente então prosseguiremos com nossa carreira evolutiva.

Não por castigo, pois Deus não castiga ninguém, mas pela Misericórdia Divina, que sempre dá oportunidade ao faltoso de expiar seu erro e aprender com ele. Sarah com tudo que o doutor Lucas falava a deixava surpresa.

Reino Animal, um Amor  IncondicionalOnde histórias criam vida. Descubra agora