A órbita por detrás dos planetas

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Fault of Boys- Episódio 4- Cameron

Capítulo 2

"A órbita por detrás dos planetas "

Cameron Henley

O olhar estranho no rosto do Cage não foi perdido por mim no momento em que eu sentei numa cadeira, dura e extremamente desconfortável da sala de espera, e puxei Emily para o meu lado, mantendo-a contra meu corpo. Não havia outra maneira de que eu pudesse ficar sentado e quieto, senão que fosse para segura-la, mas não era exatamente por isso que meu irmão estava me encarando como se tivessem crescido duas cabeças sobre os meus ombros.

Eu tinha perdido a minha maldita cabeça, pela milésima vez no dia de hoje.

Foi demais, depois de tudo que aconteceu, eu ter de testemunhar Emily embrulhada nos braços de outro cara. Eu fiz o meu melhor, lutando contra todos os meus instintos, para não ir lá e descer uma segunda rodada sobre a cara esnobe do Steven. Ele percebeu isso também, a julgar pela maneira como ele continuava me jogando olhares de soslaio, por cima do ombro de Emily.

Era quase como se ele esperasse que eu fosse ataca-lo mais uma vez. O maldito esperto. E foi bastante perto, na verdade. Um minuto a mais, e eu teria alcançado ele. Eu já tinha começado a andar em sua direção quando ele resolveu sair, ou fugir, como eu acho mais adequado para descrever.

Porém, por mais que eu estivesse com raiva do Steven, por ele ter colocado as mãos na minha garota, uma segunda vez depois que eu lhe dei um claro aviso, eu não estava indo para bater nele novamente. Eu apenas planejava puxar Emily para mim, longe dele. Eu não iria bater nele por falta de vontade, no entanto. Era tudo em benefício dela. Eu não queria chateá-la, pois, pelo olhar eu seu rosto bonito, ela já estava bastante colapsada com as emoções por hoje.

Ainda assim, depois de ver ela com Steven, eu não consegui me manter de tomar algum tipo de reinvindicação sobre ela, não importa quanto eu tenha pensado, ou tentado segurar meus impulsos. Eu era forte o bastante para não transformar o Steven em uma pasta, mas eu não era forte o bastante para não toca-la. Nunca fui.

Eu a beijei com toda a fome, desespero e saudade que eu sentia dela. E eu sentia muito.

Emily retribuiu na mesma moeda, deixando minha língua invadir sua boca, e levantando suas mãos diretamente para envolver o meu pescoço, onde ela emaranhou os dedos no meu cabelo e me segurou no lugar, como se eu estivesse minimamente disposto a ir para qualquer lugar longe dela. Eu deixei as minhas mãos vagarem para ela também, envolvendo meus braços ao redor de sua pequena cintura, tanto num abraço, como usando para trazer seu corpo perto do meu.

Não havia melhor sensação no mundo do que ter Emily Hawthorn envolvida em meus braços e apertada contra meu corpo. Eu sentia como se todo o seu pequeno corpo tivesse sido moldado para se acomodar contra mim, não importa a circunstância, se estávamos de pé, ou nus e suados numa cama, ela sempre parecia perfeita contra mim.

Um formigamento familiar começou pelo meu corpo, no lugar onde o dela encostava contra mim. Eu deixei minha boca trabalhar, lenta, porém dura e exigente contra a dela, e me deliciei com os seus minúsculos gemidos e soluços de prazer. Cada pequeno som familiar saído dela fez eu me perder um pouco mais, e eu confortavelmente me deixei levar pela sensação de ter a minha menina de volta. Me esqueci de onde estavas, com quem ou porquê. Éramos apenas nós dois ali, eu a queria, e eu tomei o que eu quis.

Quando eu finalmente consegui me afastar dela, nós dois estávamos sem folego. Eu deixei minha testa cair sobre a dela e analisei seu rosto. Emily continuava com olhos fechado, suas bochechas coradas num bonito tom de rosa. Eu queria rugir, por que quando ela abriu os olhos, e, finalmente, me encarou, ela parecia tanto satisfeita, quanto com necessidade de mais.

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⏰ Última atualização: Oct 05, 2016 ⏰

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