Parte 38

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Johnny

Era intervalo de aula, quando sentei em um dos bancos do pátio da faculdade para espairecer um pouco. O Paulo estava comigo, ele é irmão da prima da Emily.

Conversavamos sobres alguns cálculos da matéria nova que estávamos tendo, foi ai que o Paulo tocou no assunto "Emily".

- Eu acho que vocês tem volta.

- Acho que não.

Falei duvidoso.

- Olha vou te contar isso, porque torço por vocês e não é de hoje que o nome Emily vem rondando todos os dias nossos intervalos.

Ele falou dando um soco no meu braço, se divertindo.

- Contar o quê?

- Velho a Emily te ama e é sério!

- Poxa!! Como pode ter tanta certeza disso?

- Ontem ela estava lá em casa conversando com minha irmã e a Paty, as meninas começaram  a pressionar ela,  tanto,  que não teve escapatória e eu estava bem atrás dela quando ela disse que te ama.

- Sério mesmo?

- Meu amigo vocês se amam, não fica perdendo tempo com a Erika, nada dar certo quando só uma pessoa ama!

Ele falou já sério.

- A Lara já tinha falado isso comigo, até seu tio Damon.

- O que você está esperando?

Com essa conversa criei coragem e temor, tinha que resolver minha situação com Erika,  já tinha um tempo que nosso namoro estava de mal a pior, estava insuportável tolera tudo, fora todas essas revelações.

Três dias se passaram e eu estava lá pronto para ir conversa com a Emy só precisava de alguém para mim ajudar, não série legal aparecer do nada na casa dela.
Conversei com a Lara e com tudo que ela disse, só aumentou minha coragem, esperei o intervalo e saímos.

No caminho,  meu coração acelerou e com a ansiedade veio vários questionamentos:

A Emily era uma garota muito indecisa, complicada. E se ela estava tendo mais uma de suas complicações emocionais? E se estivesse confundido as coisas?

Foi entre essas e outras perguntas que resolvi tira-las a limpo, só ela mudaria meu estado de espírito.

A Lara bateu na porta e foi a avó da Emy quem a atendeu, ela entrou, e parece que durou uma eternidade lá dentro.

Já estava desistindo,  me peguei pensado, vai que a Emily não queria falar comigo e mais uma vez eu estava me iludindo?

Foi ai que a porta se abriu.
Elas caminharam até a esquina onde eu as aguardava.
- Olha aqui está ela John, minha parte eu já fiz, agora é com vocês. Já estou indo.

Disse a Lara se despendido de nós.

Lara foi em bora e eu percebi que a Emy ficou sem reação, vela ali bem em minha frente, me fazia querer beija-lá. Só que eu queria respostas.

Não iria felicitar assim o lado dela.

O tempo foi passando e bem ali na minha frente estava a Emy que conhecia, toda  tímida, dado ao seu estado de confusão emocional dei início a conversa.

- E então Emily o que estou sabendo é verdade?

Ela respondeu um "É neh" olhando para o lado, que me deu nos nervos. Calma Johnny, relaxa. Respirei fundo:

- Não Emily, um "é neh" não é o que eu quero ouvir.

E com toda a timidez do mundo respondeu baixinho, olhando para o chão.

- Eu te amo.

Ouvir aquilo fez meu coração voltar a acelerar, não aguentava mais ficar longe de seus lábios, queria tê-la em meus braços, sentir seu calor, mesmo assim queria ter certeza do que estava ouvindo.
- Eu não ouvir, fala olhando para mim.

Não suportei a distância entre nós, a puxei pela cintura, nos aproximando mais,  percebi que seus corpo estremeceu com meu toque repentino, me dando liberdade para levantar seu rosto. E foi olhando em meu olhos que ela repetiu.

- Eu te amo John...

Nem  esperei ela terminar, a beijei  de forma necessitada, a quase dois anos sonhava com o momento em que ela reconheceria que me amava.

O mundo inteiro parou,  só existia nós e mais ninguém. 

Seu corpo estava trêmulo e exalava um perfume que inebriava a alma, puro e doce. Era o perfume de uma menina carente de cuidados e muito amor.

Tê-la ali em meus braços só me davam total certeza que ela seria a minha esposa. Não houve perguntas ou acusações entre nós, porém minha mente trouxe a realidade que vivia, Erika.

- Emy eu também te amo muito, só vou te pedir um tempo, tenho que me resolver com a Erika.

Ainda me abraçando, ela balançou a cabeça e respondeu o que eu menos imaginava.

- Tudo bem. Vou está bem aqui.

Nos beijamos e com esse beijo nos despedimos.

Votei para casa e naquela mesma noite terminei com a Erika.

Só que nem tudo é fácil assim, com um simples piscar de olhos, "puff",  tudo resolvido.

A minha realidade era outra.

O pior ainda estava por vim. E meu futuro relacionamento com a Emily estava correndo riscos.

Um eu antes de mim.[Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora