Capítulo 42

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"Quando as histórias se ligam, tudo parece mágica..."

Na segunda feira eu acordei ansiosa, liguei para Thomas e ele contou-me que quase não havia dormindo, pois Susan estava desconfortável por não conseguir mexer as pernas

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Na segunda feira eu acordei ansiosa, liguei para Thomas e ele contou-me que quase não havia dormindo, pois Susan estava desconfortável por não conseguir mexer as pernas. Disse que só quando a levou para o quarto dele e aninhou até pegar no sono que ela conseguiu ficar mais calma e dormir o resto da noite. Aquilo me deixava penosa. Tudo seria mais complicado para ela e isso implicava a convivência com o pai, que também tinha que trabalhar.

Tomei um banho, coloquei uma calça amarela jeans, uma blusa leve branca, de manga longa, e um par de rasteirinha de tiras, o mais leve no visual possível na esperança de ser um bom dia. Jenny ainda estava desmaiada na cama quando voltei para o quarto, mesmo ela tendo que sair ainda mais cedo que eu para a Lasur.

— Acorda, preguiçosa! — Chacoalhei-a, recebendo um tapa na mão como resposta. — Ow!

— Só saio dessa cama depois que o Tobias disser que não é gay! — Reclamou virando a cabeça para outro lado.

— Jenny! — Chiei, então me lembrei dos chutes que levei durante a noite. — Jennifer! Você não... Você teve um sonho erótico com ele? Meu Deus, nem responde!

Sai daquele quarto e fui preparar nosso café da manhã, enquanto esperava o pão torrar meu celular tocou.

— Alô?

Ellie, tudo bem? — Era Mike do outro lado da linha, tirei o celular do ouvido, respirei fundo e voltei-me para o aparelho.

— Oi, Mike. Tudo sim, algum problema? Não poderemos conversar hoje? — Inquiri tentando não demonstrar impaciência ou qualquer sentimento negativo.

Não, poderemos sim! — Ele se mostrou animado. — Só estava ligando para confirmar, às 13 horas naquele restaurante do centro.

— Isso. Precisa de mais alguma coisa? — Desliguei a torradeira na tomada depois que os pães saltaram.

Não. Tenha um bom dia, eu e Kile te esperamos lá — Murmurei uma despedida, compreendendo o modo cordial que ele estava me tratando. Ele agia como se não me conhecesse e era essa mesma sensação que eu tinha com ele, porém falava, ao menos, como o irmão que tive há anos, não que eu o considerasse assim ainda. Eu não conseguia confiar nos meus irmãos.

Separei queijo, o chá, a garrafa de café e os pães e coloquei na mesa, Carl e Patrícia já haviam saído e deixado tudo mais ou menos pronto. Estava comendo quando Jenny apareceu arrumada para o trabalho, ela se sentou, colocou um pouco de café em uma xícara e começou a tomar.

— Bom dia para você também, amiga — caçoei. — A idade tá chegando junto com o mau humor?

— Bom dia numa segunda feira, senhorita Ellie. — Estalou a língua. — Falta muito para sexta?

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