Capítulo 2

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A lixeira está transbordando de tanto papel amassado, eu não consigo achar palavras corretas para descrever o tamanho do meu amor por Marine. Eu reconheço que estou sendo idiota em passar uma noite inteira pensando no que escrever para uma garota que me menospreza, mas o amor é tão idiota ao ponto de deixar um homem louco. Eu sou capaz de tudo por Marine, se ela reconhecesse minha loucura talvez podíamos ser um casal de loucos apaixonados, sem rótulos, sem críticas, mas com amor. Depois de centenas de papéis jogados foras, eu levantei da cadeira e fui até meu banheiro e tomei um gostoso e relaxante banho de água quente. Enquanto as águas mornas e calmas eram despejadas em meu corpo, eu tentava arrumar um jeito de me declarar, já que com cartas não estava dando muito certo. Eu lembrei que Marine gostava muito de ciências, então desliguei a ducha me enchuguei rápido e sai correndo para o meu quarto, chegando lá eu peguei uma caneta-tinteiro e num papel escrevi coisas logicas mas que faziam sentido. Usei o que Marine mais gosta para lhe conquistar, escrevi um poema onde tudo tinha ligação com ciências, eu achei meio estranho, mas era só uma primeira de uma série de tentativas. Eu estou alucinado por isso, na verdade eu acho que ela me ama um pouco, só não admite.
O dia clareou, sem se dar conta com hora eu ouvi o som do despertador dizendo que já era sete horas da manhã, eu tinha que ir para a faculdade, onde eu iria me deparar com ela mais uma vez. Já na faculdade, depois de uma longa e intediante aula de química, decidi falar com ela.

- Ei? O que anda fazendo? - Eu lhe disse
- Nada de mais - Ela respondeu
- Esta afim de estudar comigo para a prova de segunda?
Com um tom de voz de quem não quer papo ela responde...
- Não posso. Me desculpe eu tenho um compromisso.
Com uma cara de bobo eu tentei encerrar a conversa quando fui interrompido pelo barulho de uma buzina de carro. Era Jorge a chamando...
- Vamos amor, estamos atrasados. - disse Jorge
Eu olhei pra baixo e sai caminhando em direção a um grupo de amigos que assim que me viram, fizeram questão de me chamar para um Shop em amigos, sem ter como dizer ao contrário aceitei o convite.
Entramos no " Never Out " a Shoperia mais elegante de toda Washington, pelo menos é o que eu acho. Dez, vinte, trinta, Minutos se passaram, e eu já estava completamente embriagado, ficamos lá dentro até acabar todo o nosso dinheiro, depois de umas 3 horas dentro de uma Shoperia eu fui pra casa no meu chevet personalizado completamente bêbado. Assim que entrei no carro liguei o rádio, a final quando estou bêbado não resisto a ouvir o único Elvis Presley cantando. Eu estava acompanhando a música pois não resisti, mas derrepente a música parou eu olhei para o rádio para tentar fazer algo para concertar o problema, esse milésimo de segundo que eu olhei para baixo foi o suficiente para um carro forte carregado de dinheiro bater na lateral do carro me deixando inconsciente. Quando abri meus olhos a primeira visão que tive foi uma enfermeira dizendo a todo momento que a sorte estava do meu lado
- Sabe me dizer o que estou fazendo aqui? - perguntei a enfermeira
- Você era para estar morto agora senhor, Deus te livrou do mal que estava por vir. Você só bateu a cabeça na porta esquerda de seu carro, na verdade, agora não é mas considerado um carro, mas continuando você só se ralou um pouco e está tudo bem - Foi o que disse aquela enfermeira tagarela.
- Senhorita Mary eu só quero ir pra casa escrever um pouco
- Mas isso você pode fazer aqui mesmo se quiser.
- Com duas condições. Eu preciso de privacidade, e de uma garrafa de Skol Beatch. Combinado?

 Combinado?

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Cartas pra MarineOnde histórias criam vida. Descubra agora