capitulo 15

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Por Bella

Acordei mais cedo do que o de costume, fiz minha higiene, tomei um banho coloquei minha roupa, desci até a cozinha tomei meu café e avisei Alice que já estava pronta pra sair.

- Aproveita. Disse ela

- Pode deixar. Disse indo até a porta

- Viada, eu aqui sozinha e você vai tá lá tranzando com aquele psicólogo gostoso, oh vida injusta. Disse ela

- Não é a senhorita que tá cheia de contatos? Então liga pra um dele e se joga. Disse abrindo a porta

- Boa idéia, Tchau. Disse pegando o celular

- Tchau. Disse fechando a porta

(...)

Estava subindo no elevador até o apartamento de John, olhei no relógio e vi que era 7 e meia da manhã, ou seja,cheguei cedo de mais pra variar.
Parei em frente a sua porta e estava pensado se batia ou esperava dar um tempo, então decidir ligar pra ele.

Ligação On

- Bella Lautner. Disse John do outro lado da linha

- John Wise. Disse e ouvir ele sorrir

- Onde a senhorita está que ainda não chegou aqui? Perguntou

- Abre a porta. Disse desligando o celular e me encostando na parede em frente a a porta do seu apartamento

Não demorou muito pra vê ele abri a porta sorrindo ao me ver e eu também sorri.

- Oi. Disse

- Olá. Disse e vez sinal pra que eu entrasse, então entrei

- Porque não bateu? Perguntou

- Achei que tinha chegado cedo de mais, aí liguei pra me sertificar. Disse e ele sorriu

- Pra falar a verdade eu nem dormi direito, estava ansioso pra você chegar. Confessou

- Até parece que eu sou isso tudo. Disse rindo

- Você é isso e mais um pouco. Disse

Eu sorri sem graça e aí eu percebi uma mesa no canto da sua sala e eu comecei a rir.

- Gostei da mesa. Brinquei

- Vai gostar mais quando a gente usar. Disse

- Tenho certeza disso. Disse entrando na brincadeira

- Vamos tomar café pra começarmos logo nossa consulta. Disse

- Eu já tomei. Disse

- Toma de novo vem. Disse me puxando para o balcão da cozinha

Sentei no balcão e fiquei vendo ele tomar café enquanto eu bebia um copo de suco natural, a gente aproveitou e conversamos sobre diversas coisas, e eu me acabei de ri do John.

- Você ainda me mata de tanto rir. Disse tentando recuperar o fôlego

- Eu gosto de ver você sorri. Disse

- E eu gosto quando você me faz sorri Disse

- Fico feliz em saber disso. Disse

- Vamos começar? Perguntei me levantando

- Vamos. Disse

Caminhamos de volta pra sala e eu me sentei no sofá e ele foi até a poltrona e se sentou pegando seu bloco de papel, caneta e colocando o gravador para gravar.

- Olá Bella. Disse

-Olá Dr. John. Disse sorrindo

- Na nossa última consulta você me contou um pouco sobre sua infância e acabamos interrompendo a consulta por causa de um certo trauma,estou certo? Perguntou

- Sim, está . Disse

- Gostaria de falar o que aconteceu quando o senhor Hill te viu? Perguntou e eu balancei a cabeça positivamente

- Bom, quando ele me viu eu tentei correr mais não adiantou já que sou uma péssima corredora,ele me pegou pelos cabelo e me arrastou para o porão, nisso a senhora Hill Disse que ia ver se não tinha mais ninguém em casa ou se eu tinha feito alguém barulho e acordado alguém, e acredite eu estava torcendo pra que tivesse acordado, então ele me colocou Onde a sua filha estava e tentou tirar a calça do meu pijama. Fiz uma pausa e continuei. - Eu gritei e ele colocou a mão na minha boca e eu a mordi, eu mordi tão forte que senti o gosto do sangue dele na boca, ele se afastou aí eu aproveitei e bati nele com uma coisa que tinha ali, eu não sabia bem o que era mais eu bati, apesar de não corre bem eu sei me defender. Ele caiu no chão com a mão na cabeça então eu corri pra soltar o Drew e seu irmão, quando eles estavam solto a gente ia sair da casa, ao subir a escada dei de cara com a senhora Hill que me empurrou escada a baixo, fazendo com que eu me fura- se em um negócio de ferro pontiagudo me causando uma bela cicatriz. Disse levantando a blusa e mostrando a cicatriz do lado direito. - Eu fiz uma tatuagem em cima pra que eu não fique vendo ela toda hora e me lembrando o que aconteceu. Disse

- Muito bonita sua tatuagem. Disse

- Obrigada. Bom depois que eu cai e me furei comecei a perder sangue e estava toda dolorida, afinal eu rolei escada a baixo, o Drew desceu junto com os irmãos, quando eu olhei para eles o Drew Tava segurando uma espingarda, a que era do senhor Hill, a mãe dele Disse que era pra ele abaixar aquilo e que se ele não abaixasse ia ser punido por ser um mal garoto. Ele foi até mim e perguntou se eu conseguia levantar e eu disse que sim, entao eu levantei e ele mandou eu ir embora, o senhor Hill agarrou a irmã dele e mando ele abaixar a arma e ele não abaixou então a mãe dele foi pra cima dele e tudo aconteceu. Disse me afundando no sofá

- o que aconteceu? Perguntou

- Eu comecei a ouvir disparos, aí eu me joguei no chão, quando eu olhei o senhor Hill Tava no chão junto com sua filha, ele colocou ela na frete e o tiro acabou pegando nos dois, na briga que a senhora Hill fez pra tentar tirar a arma dele o tiro pegou no outro irmão também, então ouvir outro disparo e eu não queria olhar com medo que tivesse acertado o Drew,eu me levantei e corri pra buscar ajuda, a polícia já tinha chegado e eles me levaram pra viatura, meu pai chegou logo depois e estava uma fera comigo, eles tiraram os corpos da casa aí eu vi que o tiro tinha pegado na senhora Hill,e eu dei graças a Deus por isso. Eles levaram o Drew pra delegacia e e eu também fui, eu contei tudo o que aconteceu mais aí você me pergunta, eles acreditavam? Não, claro que não, eles acreditaram que o Drew era um psicopata macabro que planejou a morte dos pais e eu era cúmplice, eu surtei, não era possível que alguém não acreditava no que eu estava falando, o Drew Disse que eu era inocente e que era mas uma vítima, ele assumiu a culpa quando na verdade os verdadeiros culpados estavam mortos, aquele foi o ultimo dia que eu o vi. Disse sentindo as lagrimas cairem. - Ele foi julgado e condenado, acabando no corredor da morte, meu pai foi convencido pela Ana que eu era problemática e que era culpada também, então ele decidiu me internar no hospital psiquiátrico, onde eu passei o resto da minha infância, sem ao menos receber uma visita. Disse secando as lágrimas

- E como você saiu de la? Perguntou

- Quando eu tinha 11 anos meu pai apareceu um dia no hospital e pediu pra me soltarem, ele conversou comigo e me pediu perdão, disse que se deixou levar pela Ana e acabou me fazendo um mal irreparável. Eu perdoei ele porque guardar mágoa não ia adiantar nada, e eu estava certa porque dois dias depois que eu sair do hospital achando que minha vida ia melhorar,a vida me mostrou que eu estava completamente enganada e meu pai sofreu um acidente de carro e morreu, me deixando sozinha. Disse encarando a janela do prédio por um tempo

- Eu estou orgulhoso de você. Disse ele sorrindo

- Não vejo do que se orgulhar. Disse

- Você perdeu um amigo sua mãe e seu pai, Quase foi abusada, sofreu ferimentos, foi a acusada injustamente e acabou parando em um hospital psiquiátrico Onde passou sua infância, sem ninguém, completamente sozinha e em vez de se vingar ou se tornar alguém cruel, você se tornou essa mulher guerreira, encantadora, cheia de qualidades, isso é admirável. Disse e me abraçou

- Obrigada. Disse retribuído seu Abraço

Na Mira de um psicopata  [JB]Onde histórias criam vida. Descubra agora