Capítulo 5 Eduardo

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começo a cantar junto com a melodia de meu violão.

Tão natural quanto a luz do dia
Mas que preguiça boa,
Me deixa aqui à toa,
Hoje ninguém vai estragar meu dia,
Só vou gastar energia pra beijar sua boca

Fica comigo então, não me abandona não
Alguém te perguntou como é que foi seu dia
Uma palavra amiga,uma noticia boa
Isso faz falta no dia a dia
A gente nunca sabe quem são essas pessoas

Eu só queria te lembrar,
Que aquele tempo eu não podia fazer mais por nós
Eu estava errado e você não tem que me perdoar
Mas também quero te mostrar,
Que existe um lado bom nessa história:
Tudo o que ainda temos à compartilhar,

E viver, e cantar,
Não importa qual seja o dia
Vamos viver, vadiar,
O que importa é nossa alegria
Vamos viver, e cantar,
Não importa qual seja o dia
Vamos viver, vadiar,
O que importa é nossa alegria

Tão natural quanto a luz do dia...

- Uaal que voz linda você tem! - uma pessoa fala do lado de fora que me tira do transe.

- Quem está aí? cadê você? - deixo o violão de lado e procuro por aquela voz.

- Aqui vizinho, em frente onde você está, aliás prazer sou Larissa, e você lógico deve ser o filho do tio Arthur - procuro por ela espantado, ela está na janela do quarto, está escuro nãõ a vejo direito.

- Sim meu nome é Eduardo,não sabia que meu pai tinha irmão.

- Ah bobinho, ele não era meu tio de sangue não, ele era melhor amigo do meu pai, e eu o considerava como um tio.

- Ah entendi.

- Aliás você tem uma voz tão linda quanto a dele.

- Ele cantava? - falo surpreso

-Ah sim ele cantava sempre, tenho até um C'D com músicas que ele mesmo gravou e me deu de presente de aniversário se quiser posso te emprestar.

- Claro seria ótimo.

- O que você estava cantando, é uma linda música.

- Céu azul, de Charlie Brown Jr.

- Ual um caipira que toca Charlie Brown 

-Não sou caipira - resmungo

- Ah desculpe-me é que meu pai disse que você era do interior de pernambuco.

-Sim morava no interior de pernambuco sim, mais precisamente de Garanhuns, nasci em Recife a capital de lá. e por mim não teria saído de lá, mais meu digníssimo pai me deixou uma belíssima herança, mais eu teria que seguir algumas regras e então cá estou.

- Mais você não gosta daqui, do Rio?

- Como faz apenas um dia que cheguei, então não tenho o que reclamar, a não ser que não conheço ninguém aqui.

- Conhece sim eu.

- Não vejo você, está escuro

- Ah isso posso resolver, fica aí -e para mais onde eu iria? penso, ela liga a luz da varanda do quarto dela também, e a luz revela uma bela mulher loira á minha frente, ela tem um aspecto de um anjo, a não ser quando olho um pouco para se corpo percebo que ela está com menos roupas do que deveria, preciso avisá-la afinal ela nem me conhece.

- Er... vo..você está quase nu...nua - falo gaguejando e ela ri.

- Não bobinho, estava pronta para ir dormir, mais meu pai colocou-me de castigo acredita?

- Sério, desculpa perguntar mais qual é sua idade Larissa?

- Primeiro não me chame de Larissa, pode me chamar de Lari, ou Lara, o até gata se quiser- ela dá uma risada e continua - e segundo, não sabia que é falta de educação perguntar a idade de uma dama?

- Oh desculpe-me não quis ofender.

- Estou brincando bobo, tenho 22 anos

- Certo Lara, então já que a senhorita está de castigo, não vou tomar mais do seu tempo, boa noite e desculpa incomodá-la de seu sono

- não, não, não, não eu você não incomoda nem um pouco, espera só um pouco que vou dar uma fugidinha para ir aí - ela sai  da varanda, com poucos minutos volta já vestida e faz sinal para eu esperar mais um pouco, e foi o que fiz.

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⏰ Última atualização: Oct 13, 2016 ⏰

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