Capítulo nove.

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Flavia viu Alejandro se afastar e sentiu que queria ele mais perto, não queria mais jogar, decidiu que iria se render. Antes que ele pudesse emergir ela mergulhou e foi ao encontro dele, passou as mãos por seu pescoço e os dois emergiram juntos, os olhos dela fixaram nos dele e Flavia aproximou sua boca de Alejandro.

- Me desculpe pela minha insegurança, mas isso tudo é muito novo para mim. Nunca me senti assim antes, você mexe comigo e eu nem sei direito quem você é. Você me causa arrepios e desejos, e me faz pensar em você quando não está do meu lado, e quando está também.

-  E você não sente isso por seu namorado?

- Não! Quer dizer, eu gosto da companhia dele, é claro que penso nele as vezes, mas não é a mesma coisa, você me deixa confusa sabe, eu sei que não estou fazendo a coisa certa, eu tenho um namorado e não é certo trair ele.

- E o que é certo? Você abrir mão disto? Abrir mão disto que estamos vivendo por um namorado que você nem sequer ama.

- Eu não disse que não o amo. - Flavia disse com a voz baixa. - É só que... só que... você mexe comigo de um jeito diferente. E eu tenho medo disso, tenho medo de me entregar e depois me arrepender. - os olhos de Flavia estavam marejados ao terminar essas palavras - Sabe, eu tenho duas amigas que conheceram o amor de verdade, e elas se sentem exatamente assim como eu me sinto quando estou com você, e quando não estou também. Sei que ainda é cedo para isso mas eu não consigo mentir para você. Não quero que você me largue depois como fez com suas outras reféns. Não quero ser refém deste sentimento.

A verdade que vinha daquelas palavras era a coisa mais incrível que Alejandro viu, nunca viu uma mulher tão sincera, tão doce e forte ao mesmo tempo, nunca conheceu uma mulher que mexesse tanto com ele como Flavia Martins estava fazendo.

- Eu nunca me senti assim por nenhuma mulher também. Não sei o que estou sentindo, mas sei que quero passar todos os dias da minha vida sentindo isso. Flavia me dê uma chance, vamos viver isso, não só aqui na ilha mas quando formos embora também, deixa as coisas acontecerem, deixa eu te mostrar como podemos dar certo juntos.

- É tudo o que eu mais quero neste momento. - Ela disse sorrindo e beijando os lábios de Alejandro.

Alejandro retribuiu o beijo, quente e com um desejo que só aumentava, nadou até a pedra onde Flavia estava deitada mais cedo, ele encostou ela na pedra e ergueu as pernas dela em volta do seu quadril, puxou sua cabeça para trás e intensificou o beijou. Seus lábios escorregaram para seu pescoço e logo estavam sugando um dos mamilos de Flavia, as mãos dela passeavam por seus cabelos e os gemidos que ela soltava faziam seu pau pulsar cada vez mais forte.

Ele subiu seus lábios até a boca dela novamente, seus beijos tão doces, ele estava começando a adorar aquela boca. Segurou firme na cintura de Flavia e a levantou devagar, encaixou seu membro na entrada dela e se afundou em seu calor, ele meteu fundo e devagar enquanto ouvia os gemidos de Flavia.

- Deixa eu te mostrar o que posso fazer. - ele sussurrou no ouvido de Flavia e ela se abriu mais para ele o convidando para explorar mais fundo sua intimidade.

O convite foi aceito e Alejandro metia fundo, apertava a bunda de Flavia com força quando ouviu os gemidos dela aumentarem e seus músculos o apertarem, ele subiu ela para pedra e ergueu os pés dela para cima em seu ombro, meteu forte e ouviu ela dizer palavras sem significado algum enquanto beijava seus pés e sentia seu desejo por ela chegar ao êxtase. Quando gozou dentro dela ele se sentiu feliz e realizado, beijou sua pequena e acariciou os cabelos sedosos dela.

- Você não vai se arrepender. Eu prometo. - ele disse olhando nos olhos dela.

- Não prometa. - respondeu Flavia colocando os dedos nos lábios de Alejandro.

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