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Helllo viados e viadas do meu coração! Primeiramente não me matem pela demora e nem pelo capítulo, com o Enem e tudo mais a situação ficou complicada, enfim depois desse só tem o epílogo, fico triste só de imaginar que Voluptatis praticamente acabou, amo vcs, até o próximo(vou tentar não chorar)

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Harry Pov's

Devo dizer que acordar no meio daquela algazarra toda não estava na minha lista de coisas a fazer, na verdade nem das mais possíveis. Não sei ao certo se surpreso era a definição correta, horrorizado me parece adequado.

Primeiro uma versão jovem da minha mãe estava de um lado apunhalando diversos guardas como uma guerreira magnífica, acima voava uma pessoa vestida de vermelho lançando raios pelas mãos, em outro canto Zayn e um cara estranho derrubavam os homens da Rainha, Niall puxava seus corpos para fora do cômodo junto com Ed, que usava magia para atacar arrastar ao mesmo tempo, Louis gritava alguma coisa que não consegui identificar e ao meu lado repousava um ser que mais tarde descobri ser Liam.

— Todos vão perecer pelas minhas mãos! — a criatura flutuando berrava lançando raios vermelhos pelas mãos, um deles passou raspando pela minha cabeça.

— Ei Bianca! Vamos brincar lá fora! — o de olhos azuis chamou.

— É Brianna! — gritou indo atrás de Louis.

— O que está acontecendo aqui? — questionei levantando da cama para logo ir de encontro ao chão.

— Finalmente acordou, chegamos a pensar que o encantamento não funcionaria. — o guarda me disse. — Estamos precisando de ajuda. — jogou uma das armas de um dos homens do chão para mim. — Me chamo Josh e nós estamos em guerra com o palácio, lute e não morra.

Mesmo confuso me levantei do chão e fui obrigado a derrubar um dos  homens que tentou me atacar. Minhas mãos tremiam um pouco juntamente com minhas pernas. Olhei em volta e não vi nenhum sinal de Louis ou Zayn.

— Harry? — a mulher guerreira murmurou.

— Sou eu. Quem é você? — ela me envolveu num abraço e começou a chorar.

— Senti saudades. — disse com a voz embargada e socando um dos guardas que apareceu pelas minhas costas. — Sem tempo para apresentações agora, aquela Rainha maluca quer matar todos nós. — me soltou. — Podemos vencer se derrotamos ela.

— Enfie isso nela. — Ed apareceu me mostrando uma adaga negra. — Sei que consegue, mas é melhor ir rápido, Louis e Zayn não podem segurar ela lá por muito tempo. — me empurrou para fora do quarto.

Corri sem rumo segurando uma arma em cada uma das mãos, ouvi gargalhadas e um grito de Louis, me dirigi para perto do som. Meus pensamentos voavam para direções diferentes, um milhão de perguntas borbulhavam na minha mente, mas como um guerreiro devia me concentrar em sair daquela situação primeiro.

Zayn estava inconsciente quando cheguei, sangue escorria de um corte profundo na sua testa, Louis imobilizado do seu lado lutava para se soltar das correntes invisíveis que o prendiam.

— Você! — a morena berrou assim que me viu. — A culpa é toda sua! — cacos de vidro de uma janela quebrada voaram na minha direção, caí para um lado num movimento não planejado e acabei me desviando da maioria.

— O que pensa que está fazendo aqui seu idiota? — Louis disse indignado. — Vá embora!

— É meio tarde para isso. — falei correndo até ele.

— Se você morrer depois de todo esforço que fiz para te trazer de volta juro que te mato.

— Isso não faz sentido.

— Calados! — a Rainha gritou.

— Porra, você só sabe gritar, meus tímpanos vão estourar desse jeito. — o castanho disse fazendo uma careta.

Outro berro, aproveitei para jogar a adaga, ela a fez parar a cinco centímetros do seu rosto e a lançou para fora do castelo, sorte que aquela era a que Josh me deu. Ao menos foi o bastante para soltar Louis, o lado ruim é que agora eu que estava preso. A adaga negra caiu no chão quando fui meu corpo levitou.

— Onde arranjou isso? — perguntou fazendo a adaga ir de encontro a sua mão. Fiquei calado. — Responda! — Senti meu peito comprimir, engasguei.

— Pare com isso! — Louis disse.

— Se tivesse escolhido a mim tudo seria mais fácil!— ela disse. — Mas preferiu ele! — um estrondo, o chão tremia agora. — Vou fazer você se arrepender da sua escolha. — uma lança veio ao seu encalço, perigosamente perto do coração do de olhos azuis, ela sorriu diabólica. — Se eu não puder te ter, ninguém pode!

E então aconteceu. A lança o perfurou, Louis engoliu em seco e puxou um pouco para fora com um grunido, segurou a ponta com a mão esquerda e apertou, sangue explodiu pelo corte e ele o jogou no rosto da Rainha, ela gritou temporariamente cega, largou a adaga no chão e usou as mãos para esfregar os olhos, consegui me libertar e corri até o castanho que estava no chão de olhos fechados.

— Louis?! — chamei, ele tossiu e acabou por abrir os olhos.

— Por quê tenho a leve impressão que sempre quando estou perto de  você viro uma donzela em perigo?

— Idiota. — eu disse. — Eu vou ter que tirar isso, aguenta firme. — ele afirmou com a cabeça fracamente, posicionei minhas mãos e puxei, ele gritou, a sorte era que a lâmina era quase toda reta reta e não houve tantos problemas para saí, joguei ela para longe, o que me preocupava era a quantidade de sangue que transbordava do ferimento. — Você vai ficar bem. — Louis estava pálido, lágrimas escorriam de seus belos olhos azuis, fiz o melhor que pude para impedir uma hemorragia.

— Me sinto horrível. — murmurou quase sem voz.

— Uma lança quase te atravessou, acho que é normal se sentir assim.

— Acha que... — ele tossiu sangue, um dos seus pulmões deve ter sido acertado. — Vou voltar para casa?

— Como assim? — um sensação estranha passou por mim, a idéia de Louis ir para qualquer outro lugar que eu não estivesse me parecia inadmissível.

— Se morrer.

— Você não vai morrer. — falei com convicção. — Isso é só um... — e então eu senti um impacto.

A lança que eu havia jogado longe estava cravada em mim, a ponta transpassava meu peito, ouvi uma risada diabólica.

De primeira não senti dor, só surpresa, quando olhei para Louis vi horror em seus olhos e então a dor chegou me rasgando por dentro, caí em cima dele, ouvi sua voz baixa me chamando, procurei sua mão, a última coisa que me lembro é de como ela estava fria.

Voluptatis (Larry AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora