Dulce María
Assim que chego á sorveteria, Maite está a minha espera. Chego uns dez minutos atrasada, e May chama minha atenção...
– Estou te esperando faz meia hora!
– May, não exagera. Só demorei uns dez minutinhos. – Respondo sentando-me a mesma mesa que May
– Ok, mas eu estava aqui sozinha. Parecia uma eternidade – Diz May – Mas então... Vamos direto ao assunto. O Christopher é mesmo o chefe daquela gangue?
– Bom... Não sei. Só sei que ele assaltou o banco e matou o Poncho. Mas eu não quero falar sobre isso. Quero te pedir as contas.
– O que? – Pergunta May surpresa – Está pedindo demissão?
– Sim! – Respondo.
– Mas porque? – Pergunta.
– Porque não quero ficar mais aqui.Vou voltar para a casa da minha mãe. E esquecer de tudo o que passei aqui.
– Dulce, e tudo o que você conquistou aqui? – Pergunta May.
– Foi embora com o Poncho... – Hesito – E com o cretino do Christopher.
– Ai, Dulce não faça isso. Acho que você está se precipitando demais. Aconteceu muita coisa ontem. Você ainda está abalada e precisa pensar direitinho.
– Não. Eu não quero pensar. Eu só quero fugir. Quero ir embora.
– Dulce, não se resolve as coisas assim.
– May, não estou te pedindo nada impossível. Só quero que me demita. – Digo séria.
– Ok. Mas sabe que só posso ceder sua demissão quando o banco reabrir né?
– Ok. Mas só quero que você aja logo as papeladas, para quando o banco reabrir você só carimbar.
– Tudo bem. – Maite responde – Respeito sua decisão. Mas você tem o prazo de até o banco reabrir para desistir dessa loucura, ok?
– Certo May. Mas tenho certeza de que não vou voltar atrás.
– Lamento.
– Não lamente – Digo – Lamente pela Annie.
– O que tem a Annie? – Pergunta May.
– Ela está defendendo o Christopher.
– Como assim?
– Ela o ajudou me trancando no quarto com ele, porque queria falar comigo, se explicar... Pedir desculpas.
– A Annie ficou maluca? – May pergunta.
– Não sei. Mas também já passou. Deixa.
– Ela te trancou com o assassino do Poncho!
– Tá Maite, mas agora já passou. Ele e sua gangue estão presos e não vou mais ver a cara daquele sujeito.
– Ainda bem. Mas por fim... Você vai para a casa da sua mãe quando?
– Vou no sábado com o Max. Ele está no meu AP.
– Ah, com o Max?
– O que foi? Ele veio me ver, então eu pedi para que ele ficasse até sábado para irmos juntos.
– É? Ai amiga, vou sentir sua falta.
– Também vou sentir sua falta. Mas não posso continuar aqui.
– Ok. Ai amiga, já estou com saudades.
– Imagine eu.
May e eu nos despedimos e eu volto para o meu AP.
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Aquele Olhar - VONDY
FanfictionVocê acredita em amor a primeira vista? Acredita que um simples olhar possa mudar todo o rumo de uma vida? Acredita que exista um tempo e um lugar certo para se apaixonar? Nessa história, Dulce Maria, uma jovem muito bem sucedida em sua vida tanto...