Capítulo 35

2.3K 132 2
                                    

-  Será que vai dar certo ? - perguntei.

- O que ?

- Eu e você.

- Espero que de certo. - sorriu de lado.

- Você tá ligado que o seu sorriso me deixa louca né ?!

- Não sabia. - se sentou. - Onde paramos antes de irmos comer churros ?

Abro um sorriso no canto da boca e volto a me sentar no seu colo do mesmo jeito que estava antes.

- Eu vou ter que ser muito forte para aguentar essas suas amiguinhas hein. - passei meu dedo por seu peitoral.

- E eu para aguentar seus amiguinhos.

- Ih, nem se preocupe com eles amorzinho, todos sabem que eu sou e sempre fui apaixonada por você. - sorrio.

- Uma coisa a menos para eu me preocupar.

- Eu fico preocupada com o seu primo.

- Com o meu primo ? Porque ?

- Sei lá, ele tava bem alterado quando eu fui falar com ele, tenho medo dele fazer alguma coisa.

- Relaxa, meu primo sempre foi assim, a não ser que o amor que ele sinta por você for grande demais.

- Eu fui muito ridícula em ficar com o seu primo mesmo sabendo que quem eu amava era você.

- Fica de boa, já foi. Falando nele, to pensando em voltar as antigas, eu me inspiro demais nele e não gosto de ficar mal com ninguém, inclusive com ele.

- Acho uma boa ideia. - sorrio.

- Eu acho uma boa ideia nós pararmos de papo e ir para o que interessa. - aproximou seu rosto do meu, nossas bocas estavam a poucos centímetros e então, eu decidi brincar com Victor um pouco, coloquei meu dedo indicador na frente de seus lábios carnudos.

E fiz um gesto negativo com a cabeça.

- Sério isso ? - perguntou.

- Sério o que ? - sai de seu colo e me levantei.

- Vai se fazer de desentendida mesmo ? - riu.

- Eu ? Desentendida. - me espreguicei. - To com calor, tem uma blusa para me emprestar ? - sorrio.

- Tenho, mas se quiser pode ficar sem, eu não me importo.

- Idiota. - rio.

Procuro uma blusa em seu guarda roupa e decidi pegar uma azul da NY.

- Vou ir no banheiro, já volto. - digo.

- Troca aqui mesmo.

- Engraçadinho. - saio de seu quarto e vou em direção ao banheiro, nem precisei procurar muito, era do lado da sala.

Entrei, tirei minha roupa e coloquei sua camisa, ficou acima do meu joelho, mas ficou bonita em mim até.

Saio do banheiro com as minhas roupas na minha mão e entro em seu quarto.

- Nossa senhora. - disse me olhando dos pés a cabeça.

- Ficou bom ? - olhei para meu corpo.

- Ficou lindo, essa blusa fica mais bonita em você do que em mim, pode pá.

- Fica nada.

Agachei para dobrar as minhas roupas e deixa-las ao lado do meu tênis, senti os olhos de Victor na minha bunda.

- Para de olhar. - falei rindo.

- Você tá com a bunda empinada para mim e com uma blusa que quase mostra a sua calcinha, como você quer que eu não olhe ?

- Não olhe. - rio.

Estava terminando de dobrar a minha blusa quando ele disse :

- Assim não dá...

Me puxou pela cintura me fazendo soltar da minha blusa e me colocando deitada na cama por debaixo dele.

- Isso é jogo sujo. - rio.

- Jogo sujo é o que você tá fazendo neném.

- Eu não faço jogo sujo. - fico séria.

- E o que você tava fazendo agora de pouco ?

- Agindo normalmente. - rio.

- Ordinária.

Abro a boca ironicamente como quem não estava acreditando no que tinha acabado de ouvir, troco de posição com ele rapidamente ficando por cima e digo :

- Cretino.

Ele sorriu maliciosamente e aproximou nossos rostos novamente, afastei-os e disse :

- Nananinanão.

- Para com isso. - riu.

Ele inverteu as posições novamente me deixando por baixo dessa vez.

- Eu vou te beijar a força.

- Não vai não. - tirei o seu boné colocando-o na frente do meu rosto

- Ah vou sim.

- Não vai, eu grito.

- Você me testa demais menina.

- Nem sei o que é isso. - deixei metade do rosto a mostra e a outra tampada pelo boné ainda.

Sua expressão passou a ficar séria e pensativa. Tirei o boné do meu rosto preocupada com o que estaria pensando.

- Você está bem ? - digo.

Ele aproximou nossos rostos com muita rapidez e conseguiu colar nossos lábios antes mesmo que eu pudesse raciocinar, entre abri minha boca abrindo passagem para a sua língua entrar e explorar de todas as formas.

Uma de suas mãos estavam na minha cintura, enquanto a outra, como sempre, na minha nuca afagando o meu cabelo. Já eu estava com as duas mãos na sua costa arranhando-as de toda forma.

Nosso beijo foi intenso e cheio de desejo, Victor me deixa louca e ao mesmo tempo sensata, eu o amo tanto, diria isso mais algumas milhares de vezes.

Ele desceu com sua boca até o meu pescoço, chupou-o e depois volto para a minha boca, uns minutos depois selamos o beijo.

- Sabe que seu beijo é uma delícia ? - digo sorrindo.

- Sabe que eu te amo ? - me olhou nos olhos.

O Menino De RolêOnde histórias criam vida. Descubra agora