Vamos para a balada

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Maya fazia carinho em seu furão enquanto estavam deitados em sua cama, mas ela perdida em pensamentos. Os acontecimentos no teatro tinham à feito pensar o porque aqueles dois garotos tinha feito tudo aquilo, e isso tinha feito ela voltar no próprio passado.
Quando andava com as garotas que vandalizam, corriam da polícia, viviam na noite, ela certamente faria(ou melhor dizendo,fazia) o mesmo que os dois garotos fizeram, porque ela estava perto de pessoas que só ficavam com ela para fazer confusão, só quando queriam. Estar com essas pessoas na alegria e na tristeza não existia, o combinado era "para de chorar se não eu bato em você". Elas não eram amigas de verdade, mas naquela época eram as únicas pessoas que estavam "por perto" fora sua mãe e vovó Hart. Mas quando conheceu uma boa influência, Riley, aquela situação mudou, e ela aprendeu o que uma amizade significava.

Ainda estava perdida em pensamentos quando uma mensagem chegou, de Lucas.

Ainda estava perdida em pensamentos quando uma mensagem chegou, de Lucas

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Maya não era de usar muito o celular, mas a algum tempo atrás  Sr. Mathews tinha dado a ela um, então ao menos ela usava nem que fosse um pouco, quem sabe quando você vai se perder na grande selva chamada nova york, não é mesmo?

Ela estava até confortável deitada na sua cama e com uma preguiça maior que sua altura, mas ela pensou que seria divertido. Depois de confirmar para Lucas, ela foi até seu armário para escolher sua roupa.

Os três combinavam de vez em quando de ir nessas festas, somente eles porque Farkle e Smakle não eram da noite- Farkle ainda dormia as 19:00, mesmo que tentasse ficar acordado até mais tarde- e Riley ficaria horrorizada que a festa começa às 22:00, mas mal sabia ela que esse era só o primeiro susto da "noite de horrores", e seus amigos queriam protegê-la disso.

A roupa que vestiu era do estilo "confortável-mas-fashion-mas-nem-tanto-porque-deu-preguiça", um short cor vinho com uma camiseta bege/amarela do King of Leons e por cima um casaco de cauda longa verde, e é claro, botas. Parecia que ela tinha demorado muito para criar o look, mas levou menos de 3 minutos.

Ela deixou o celular encima da cama e desceu a escadaria, não ligaria pra ninguém, ninguém ligaria para ela, para que levar? Ficou esperando na porta do prédio até reconhecer o carro de Lucas, um Jaguar Land Rover cor vinho.
Maya geralmente não ia de carro aos lugares, e sim de metrô, mas não conseguiu dizer não a um banco confortável só para ela e o fato de não ter que caminhar nem um centímetro. Nem o próprio dono de carro anda muito de carro, mas segurança está em suas prioridades em uma hora dessas, então...

Andou tranquilamente até a porta do banco traseiro, abriu e pulou lá dentro. Se Riley estivesse com ela, certamente ficaria encarando o carro do lado de fora para ter certeza que eram seus amigos, desde a placa até as pessoas dentro, para se certificar que não eram malucos psicopatas, ela estava preparada para esse tipo de coisa após ver vários filmes de ação. Ou seria de terror?

-É aí otários?- cumprimentou, batendo suas mãos repetidas vezes, como se tocasse bateria, no assento de Zay.

Ela se acomodou, eles retribuíram o cumprimentou e Lucas ligou os motores, e partiram.

Maya estava na janela esquerda do carro, com o vidro aberto, sentindo o vento gelado de Nova York sobre seu rosto, que balançava seus cabelos e que provavelmente a deixaria resfriada depois, mas quem ligava?

Lucas olhava de vez em quando no retrovisor, observando a "vista". As luzes da cidade pareciam filtros coloridos do Instagram no rosto da garota, isso era possível? Nisso quase passou em um sinal vermelho, ainda com perdestes atravessando a faixa.

Foco Lucas, foco.

Zay estava cuidando do rádio, mudando de estação em estação, como não tem nada de bom em 381 estações em plena sexta-feira à noite? Ele já armava um plano onde iria "salvar o  rádio da chatice", até sorria com a ideia, era uma ótima meta de vida. Quem sabe ele não entrava em um livro de história, seria uma matéria muito mais interessante depois de seu feito, bem mais legal que presidentes e guerras. Ele tinha que decidir sobre a foto que colocariam nesses livros, era uma questão muito importante.

Maya foi notando que no bairro onde estavam tinha muito mais luzes e barulho, vindos  de todos os lugares, do que seu bairro, pequeno, mas mesmo assim perigoso. Era engraçado como bairros quase vizinhos eram tão diferentes.

Ela também notou que estavam em um bairro familiar, o de Farkle.

-Por que estamos aqui?- perguntou confusa, enquanto colocava sua cabeça de volta para dentro. Eles nunca passavam por ali.

-Vamos buscar mais uma pessoa- respondeu  Lucas tranquilamente.

-Obrigar a vir com a gente- falou Zay entre falsas tosses.

Lucas revirou os olhos

-De qualquer maneira, decidimos levar Farkle hoje, para ele se animar um pouco

-Ah, igual quando vocês ficaram quando uma garota olhou na direção de vocês?- provocou Maya

-Eu não tenho culpa se ela não entendeu que aquele olhar foi nossa conexão.

-Ela olhou para porta atrás de você,não te pediu casamento idiota

-Você só tá falando isso porque ela te deu fora...

-primeiro!- completou Maya, rindo das festas passadas

Eles estavam estacionados na frente do grande prédio dos Minkus, esperando Farkle. Ainda discutindo sobre a mesma garota.

Eles ouviram uma batida na porta traseira direita, um toc-toc suave. Era seu esperado amigo.

-Achei que a gente teria que ir lá encima te arrastar cara- falou Zay assim que Farkle entrou

-Olá pessoal... Não estamos nós todos? -Farkle pergunta, em uma voz sonolenta, com direito a bocejo.

-Não, está faltando...

- A Riley- Farkle disse, respondendo  sua própria pergunta com mais outro bocejo.

-E smakle- completou Lucas-nenhuma das duas iria gostar da onde vamos, então...

Farkle ficou um pouco vermelho por não citar a própria namorada.

A balada não era tão longe da casa de Farkle, por isso, logo já estavam ali em frente à casa noturna, Marquee.

Hope is for SuckersOnde histórias criam vida. Descubra agora