Safe - TzuNa (TWICE) orange/yuri

Capítulo único

Eu tinha ido dormir na casa da minha melhor amiga, Minatozaki Sana.
Ela era super fofa, gentil e simpática. Sempre me ajudava e me apoiava quando eu tinha problemas.

-Tzu? Tzu? - Sana estalava os dedos à minha frente, me tirando do meu transe.

-E-Eu tava viajando aqui... -ri sem graça- Onde a gente tava mesmo?

Estávamos no meio de uma partida de xadrez, mas ela já estava P. da vida por que eu não prestava atenção nas jogadas.

-É a sua vez, Tzu. Hey, Tzu. -bufou.

-Tá, tá... -fiz minha jogada, mas por falta de atenção, deixei meu rei desprotegido.

-Haha. Perdeu! Xeque-mate! - Sana venceu o jogo e eu estava pouco me importando. Era bem mais interessante observar seus lábios enquanto cada palavra saía de sua boca.

O que estou pensando? Isso está muito estranho!
Cada detalhe nela estava me chamando atenção.
Sana percebeu que eu não tirava os olhos dela e sorriu.

- O-O que foi, Tzuyu? - a expressão que ela fez era muito fofa e acabou me deixando sem jeito.

- E-Eu tava pensando... se podíamos... ver um filme? - Dirfarcei bem... Bem mal.

- Acho uma boa. Vamos escolher um filme então.

Acabamos assistindo um filme de terror.
"Invocação do mal 2"

Era uma boa esse filme já estar disponível no Netflix. Eu já tinha assistido no cinema com alguns amigos, mas assistir com a Sana era bem mais divertido. Ela se assusta fácil.

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O filme acabou e já era 01:34 am. Não estávamos com sono, mas se não dormissemos, a mãe da Sana iria brigar com a gente. Fomos obrigadas a ir dormir.

Arrumei meu colchonete no chão ao lado da cama da Sana e ela se deitou na cama, desligando o abajur.

Eu estava quase pegando no sono quando Sana se mexeu na cama.

-Tzu? Ainda tá acordada?

-Hm... Mais ou menos... O que foi? - nem abri os olhos e continuava tentando dormir.

-Eu não consigo dormir. Tô com medo daquele canto escuro ali...

Abri um olho ainda com sono e olhei para onde ela indicava, atrás da porta. Me levantei e fui até lá.

-Viu? Não tem nada.

-Não... Não adianta. Eu tô com medo. Aquela freira vai aparecer a qualquer momento. -disse fazendo bico.

-Tsc... O que eu posso fazer pra você não ficar com medo?

-Deita aqui comigo.

-Eu... Não acho que seja uma boa ideia, Saninha.

-Hm... Por que não? Vem logo, Tzu. Assim eu vou me sentir protegida. -ela sorriu e era demais pra mim. Eu não iria resistir a ela, mas teria que segurar a onda.

-Tsc... Okay. - me deitei ao seu lado.

-Tzu... Me abraça senão não vou conseguir dormir. - pediu com uma voz manhosa e aquilo me fez derreter toda. Eu não conseguiria dizer não a ela.

Abracei-a como ela pediu. Seu cheiro era tão doce... Tão suave. Seus cabelos tão macios...

Acabei me aconchegando automaticamente. Seu pescoço era tão convidativo, não demorou nada para que eu começasse a distribuir beijos por ele.

Sana apenas sorria e eu podia sentir seu corpo se arrepiar com meus toques.

Repentinamente ela se virou para mim, sorriu e selou nossos lábios.
Sua boca era doce, quente e macia. Me fazia sentir como se estivesse nas nuvens.

Involuntariamente, segurei em seus cabelos e aprofundei o beijo. Parecia desesperado e frenético, diferente do beijo calmo que começamos.

Senti o ar desaparecendo, Sana separou o beijo e ficou me olhando nos olhos. Não entendi muito bem o olhar dela, mas parecia que ela não queria parar por ali.

Não resistindo a esse pensamento, inverti as posições, ficando por cima dela.

Rapidamente ataquei seu pescoço, deixando algumas marcas. Minhas mãos percorriam seu corpo automaticamente e ela soltava alguns gemidos abafados.

Tirei sua enorme blusa que era praticamente um vestido para seu corpo pequeno, deixando-a apenas de lingerie.
As peças cor de rosa realçavam a beleza e sensualidade dela.

Por que ela estava com uma lingerie tão fofamente sexy?

Sorri e ignorei o fato de que somos ambas garotas; Isso não tinha a mínima importância, a única coisa que eu queria no momento era dar prazer a ela.

Deslizei os lábios desde seu pescoço até o lacinho que prendia o sutiã na parte da frente.

Oh! Era um laço que o segurava. Apenas um laço.

Não hesitei em desamarrar o mesmo puxando-o com a boca.
Na mesma hora a peça se abriu, deixando livres seus seios, os quais eu queria tanto.

Mordi meu próprio lábio ao ver que Sana estava com a respiração acelerada. Seus olhos quase fechados demonstravam o desejo e seus quase inaudíveis gemidos me enlouqueciam cada vez mais.

Minha boca pedia por ela, ansiava por sentir seu sabor.

Será que era doce como seus beijos?

Abocanhei seu seio enquanto meus dedos brincavam com o outro.

Sana arqueava as costas e respirava tão rápido quanto seus batimentos.

Eu precisava de mais. Mais dessa sensação. Mais dos seus melodiosos gemidos...

Deslizei os lábios pela sua barriga, chegando até a única peça que cobria seu corpo.

Sem nenhuma dificuldade a tirei expondo todo o perfeito corpo à minha frente.

Eu parecia calma por fora, mas um turbilhão de pensamentos atravessavam minha mente em disparada. Meu coração batia tão rápido que mais parecia um solo de bateria. Eu estava ofegante, tentando buscar o ar que parecia fugir de mim.

Eu estava confusa, mas precisava dela; precisava satisfazê-la.

Mesmo hesitando, passei a língua timidamente em sua intimidade, arrancando um gemido mais alto de Sana.

Continuei movimentando a língua observando as expressões que ela fazia enquanto movia o quadril, praticamente rebolando na minha boca.

- Hmmm... Tzu... - ela tentava manter os olhos abertos para olhar pra mim, mas não conseguia parar de arquear as costas.

Não conseguindo mais me segurar, inseri um dedo que começou com movimentos vagarosos e tímidos, que foram se tornando cada vez mais rápidos a cada gemido que saía dos lábios de Sana.

Era irresistível demais para mim...

-Anhhhmmmmm- ela deu um gemido abafado que tentou segurar tapando a boca com uma das mãos, o que não adiantou muito, pois o som ecoou pelas paredes do quarto escuro.

Ela tinha chegado ao ápice e eu estava feliz por ser eu a causa de seu primeiro orgasmo.

####

Sana estava deitada de costas para mim, ambas estávamos felizes e sem nenhum arrependimento. Eu a abracei e ficamos assim, confortáveis.

-Tzu?

-Hm?

-Eu não estou com medo do escuro mais. Eu sei que você vai me proteger. - bastaram essas palavras para me deixar com um sorriso enorme.

-Claro que vou, Saninha. Sempre estarei aqui para te proteger. -disse e beijei seu ombro.

-Eu... Te amo, Tzu. - corei instantaneamente.

-Eu também te amo, Saninha. Te amo muito.