Capítulo 14

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Remember:

Senti qualquer coisa na perna e dei um salto com o susto. Mas era só o Nini :) Peguei nele e fiz-lhe festinhas na sua pequena e macia cabeça. Ao menos ele não me deixava atrapalhada.

Ouvi o meu pai ao longe, a gritar por mim.

Pai: XXXxxxxxxxxXXXXXXXXXxxx

Cap. 14

Pai: KATE, ESTÁS SURDA OU QUÊ, ANDA JANTAR!!

Pelos vistos o meu pai já me havia chamado mas como eu estava “na lua” como se costuma dizer, não ouvi.

Eu: JÁÁÁ VOU!

Desci as escadas a correr e o meu pai gritou “NÃO CORRAS QUE AINDA PARTES O OUTRO BRAÇO!” Boa, agora à mínima coisa vou-me partir toda, queres ver?

Abrandei o passo e a face do meu pai suavizou. Às vezes penso qual é o porquê de o meu pai ser tão protector. Será por eu ser a sua única filha? Idk.

Sentei-me à mesa e comecei a comer. Como tinha um braço com gesso só pude comer com uma mão, como fazia quando era pequena. Voltei aos velhos tempos *o*

Quando acabei de jantar e de comer a sobremesa (profiteroles *-*) despedi-me dos meus pais e fui para o meu quarto, levando o Nini comigo. Vesti o pijama http://www.polyvore.com/cgi/set?id=107141705 e enfiei-me na cama, colocando o Nini ao lado da almofada, também coberto pelo edredão.

*NOVO DIA*

ARRRRRG, segunda-feira! Why????? A muito custo levantei-me e vesti-me http://ak2.polyvoreimg.com/cgi/img-set/cid/107156619/id/vG85edZl4xGiIRmJNxsv_g/size/l.jpg. Pus maquiagem básica e perfumei-me com o meu “Be Delicious”. Desci ainda meia a dormir e ainda fui contra algumas coisas, mas nada se partiu. Sentei-me em cima do balcão da cozinha preparando o meu leite com cereais Nesquik. Comi, fui lavar os dentes e saí. Os meus pais devem ter saído mais cedo por causa dos trabalhos. Sim, estava certa, encontrei um bilhete no balcão “Kate, hoje eu e a tua mãe vamos ambos trabalhar até tarde, eu só devo chegar por volta da meia-noite e a tua mão por volta da uma da manhã. Porta-te bem. Beijinhos.

Pai e Mãe.”

Boa, assim tenho muito tempo para estar, quer dizer estudar, com o Liam.

Já que não tinha a boleia do meu pai, fui até a uma paragem de autocarros. Dirigi-me até à porta da frente e saí, de seguida trancando a casa. Pus-me a caminho. A paragem não era muito longe. Eram 07:40 e a camioneta parte às 08:05. Ainda tinha tempo mas asselarei o paço para ter a certeza de que não perdia a camioneta. Durante todo o caminho ouvi um gato a miar atrás de mim, mas quando olhava para trás não estava lá nada. Pus os fones para ver se parava de ouvir o gato, mas continuava sempre a ouvir um miar miudinho. Só podia estar a ficar maluca, pois não havia nada para além de coisas inanimadas atrás de mim. Finalmente cheguei à paragem e não estava lá ninguém, mas uma rapariga vinha correr para ali. Sentei-me no banquinho e esperei pelo autocarro.

Everything Can Change - a rescreverOnde histórias criam vida. Descubra agora