Essa menina precisa sorrir, precisa viver, necessita existir.
Ela precisa de abraços apertados, piadas idiotas, sorrisos bobos arrancados com coisas simples. Precisa disso uma, duas e até mais de três vezes, não no mês, nem no ano e sim no dia, isso, diariamente. Ela tem necessidade de carinho, de afeto, de chamego, aquele carinho tão aconchegante quanto tomar chocolate quente no inverno assistindo seu filme favorito.
Como pode tão pouco ser tanto pra ela, como pode se contentar com um sorriso e a presença da pessoa especial?
Presentes caros? Ela gosta, ela aceita, mas estar presente pra ela é dádiva, é prêmio, é festa. Ela não diz nada, banca a durona mas por dentro faz bagunça quando sente que é importante a ponto de quererem estar ao seu lado pelo momento denominado sempre.
Tão apegada, tão meiga e tão sentimental, não há remédio melhor que cure suas dores do que uma boa conversa, um bom amigo, um bom momento ou até mesmo um colo pra chorar.
Ela é pouco, ela é muito, ela é ela é nada mais. Mesmo quando exigem que ela seja outra, prefere levantar a cabeça e dizer: essa sou eu, e vai ser sempre assim!
O mundo é cheio de pessoas tentando impedi-la de tornar-se dona de si mesma, tentam prendê-la em uma gaiola de mentiras e fazer com ela as respeita e repita, tentam transformá-la num espelho desses que ninguém gosta de se olhar pois não reflete a realidade.
Já sonhou tantas vezes em ser princesa mas descobriu que é melhor ser guerreira, descobriu que príncipes não existem e que sapos não se transformarão no amor da sua vida. Mas calma, ela ainda acredita em amor da vida, sabe que é real e que todo mundo tem o seu. Porém esses não precisam ser o amor clichê, você pode se apaixonar pelo que quiser, não necessita de outro ser humano para te fazer feliz. Muitas vezes sua comida preferida é o amor da sua vida, ou aquela música, aquela balada, aquela amiga
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Nó na garganta- Quantas vezes você já gritou em silêncio?
ChickLitQuando falta amor próprio, quando preciso de um ombro amigo, quando nada e ninguém consegue fazer nada para mudar o que estou passando, me afogo em palavras, deixo que essas crônicas sejam o que preciso dizer e ninguém quer ouvir!