53° capitulo

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| Emma |

Os meus olhos abriram-se. As minhas mãos agarraram o cobertor que me cobria. Ontem adormeci demasiado cedo, não cheguei a deitar as crianças. Depois daquele incidente apenas me esforcei por mostrar um sorriso enquanto abriamos as prendas juntos. Porém, não consigo tirar da cabeça a imagem que tive. A pessoa que vi. Parece mau demais para poder ser verdade e pensar nesse mau, deixa-me agoniada.
O Harry esta sentado sobre a cama, estico uma das minhas mãos e aproximo-a das suas. Estão quentes, tal como o seu peito e sei isso quando me acolhe contra o seu tronco nu.

"Estas bem pequenina?" Ela pergunta. Sorrio, respiro fundo e observo-o

"Acho que sim" Eu suspiro

"Eu realmente queria entender tudo o que se passou" Ele afirma, parece stressado por mais informação, bastante ansioso por isso

Não quero que Harry se preocupe. Saberei como tratar do assunto caso surja algo de maiores proporções. Eu saberei. E por isso quero mantê-lo longe e salvaguardado de toda esta situação.
Quero que se sejamos felizes, não com mais um pesadelo nas costas, não com um que julgava morto.

"Eu estou bem Harry. Eu juro" Eu respiro fundo e beijo o seu queixo

Ele puxa o meu rosto ao nível do seu. O seu toque faz com que feche os meus olhos e abençoe deus por ter colocado Harry na minha vida. Os nossos labios rocam-se, o seu sorriso nasce na sua face enquanto lhe mostro um igualmente intenso da minha parte. As nossas línguas estão juntas enquanto os nossos labios se movem. Respiro fundo, tentando arranjar mais ar mas não consigo. Descolo os nossos labios, porém mas aceitando eu de bom agrado, Harry volta a beijar os meus lábios, com ainda mais intensidade, mas duma forma ainda mais carinhosa e meiga.

"Temos de ir seu tolo" Eu resmungo entre o beijo

"Não não temos" Eu afirma, beijando mais vezes os meus lábios mas com beijos pequenos e curtos
"Não agora, só mais um bocadinho maesinha" Ele pede e eu rio

Poderia passar uma tarde a rir com todas as suas parvoíces, porque na realidade eu ir-me-ia sentir sempre fantástica e nostálgica. Quando eramos mais novos, muito antes das alturas em que nao nos podíamos sequer ver, costumávamos brincar debaixo dos lençóis, com lanternas, fingiamos fazer acampamentos com os nosso bonecos, fingiamos de tudo. Éramos crianças felizes até que a adolescência nos atacou e trouxe também uma grande barreira posta entre nós.

Os seus lábios juntam-se aos meus duma forma calma e quando os abandona, antes de se afastar completamente beija as minhas bochechas e nuca. Beijo o seu nariz e salto da cama. Abro a porta do quarto e começo a correr. Harry segue-me rindi e mandando-me com o robe à cabeça. Ele suspura quando chegamos ao quarto dos nossos pequeninos e ainda estão a dormir. Andamos devagar, ouvindo as respirações calmas de George e Lia.
Passo a minha mão no cabelo de Lia e essa mesma acorda. Estica-me a sua mãozinha ainda duma forma ensinar. Já George resmunga mais, fundando e suspirando enquanto estica os seus bracinhos para fora dos cobertores. Os dois olham-se Lia agarra o meu braço e pego nela ao colo. Saiu do quarto e levo-a até a cozinha sendo seguida por Harry. Quando ambos tomamos o pequeno almoço, subimos os 4 até aos quartos e preparamos as coisas para voltar a Londres. Anne e o meu tio acordam pouco antes do almoço e dizem ir buscar a comida,para que possamos fazer um último almoço de família antes de irmos às nossas vidas.

Em menos de duas horas as portas estão abertas e as malas no carro.

"Eu espero que venham com mais frequência visitar-nos. Somos uns velhos" O meu tio brinca

"Vocês ainda trabalham, não são nada velhos" A minha tia sorri-me, beijando a minha bochecha e fazendo o mesmo com cada um dos pequeninos

"Para vocês" Anne dá uma saco de guloseimas a cada um que gritam e felicidade e começam logo a comer
"Um miminho para a viagem" Eu assinto sorrindo

É ótimo saber que a nossa pouca família aceitou estas crianças,  que por muito que até tenhamos tentando negar, já fazer parte da nossa vida, tanto quando nos fazemos parte das deles. E eu espero em breve poder fazer parte do dia a dia de cada um totalmente. Todos os dias do ano. Todos os anos das suas vidas. E tudo que mais desejo

"Eu espero que fiquem bem queridos" Anne volta a falar e abraco-a assim como Harry "Filho vê se arranjas namorada, é um pecado um rapaz como tu estar sozinho" Anne fala e engolo em seco

Para onde quer que vamos este tipo de coisas  serão ditas e por vezes podem doer bastante. Não odiar divulgar o meu verdadeiro lugar na vida de Harry

"Mãe estou ótimo assim" Ele diz e suspiro "Temos de ir, temos horas para entregar as crianças" Harry informa

"Boa viagem querido" Aceno enquanto entramos no carro

"Obrigada mãe " Harry arranca com o carro enquanto vejo os meninos acenar aos meus tios

Pouso a mala sobre o sofá da sala. Sempre que deixamos os pequeninos setnimo-nos sempre mal, sempre com o coração mais apertado e hoje não é exceção. Sento-me sobre o sofá. Harry ficou de trazer uma pizza para nos,  então esperarei por ele para que possamos jantar. Ainda que sinta frio, decido engolir-me dentro do quarto de hospedes. A caixa, posso vê-la após subir as escadas e entrar no quarto. A caixa que tem as cartas que Márcia me deu. Lembro-me de ter lido três a suspiro, ainda quero ler todas as outras, porém lembro-me das semelhanças, de tudo e asusto-me.

Retiro a carta número 4, está gravado com uma pétala de rodsa, ainda que velha e ressequida.

Carta on

Persistência. Customava falar-te sempre disso. Talvez nao te lembres, talvez nao te lembres mais de como era a minha voz, está um pouco mais fraca minha querida, porém ainda consigo dizer amo-te, principalmente sempre que me lembro de ti. Eras tão pequenina, tinhas a vida toda pela frente, um futuro brilhante com imensos altos e baixos, isso é certo, mas creio que irias saber lidar com isso. Julgo que irias ter persistência suficiente para ultrapassar tudo. Já com cinco anos eras assim, determinada, persistente sobre os objetivos que tinhas. Mesmo quando o teu pai dizia que nao irias conseguir montar o castelo de legos, tu sentavas-te de novo, baixavas a cabeca por momentos, o cabelo caia-te sobre a tua face, como adorava pentea-lo minha querida Emma. Quando não conseguias as andar de baloiço, não tinhas força sufeciente,  lembro-me que tentaste durante meio ano, quando fizste quatro anos comseguiste por ti mesma andar de baloiço, naquela altura adoravas aquilo, tinhas um no quintal. Porém agora tenho certezas que terias a mesma pressitencia para aprenda fosse o que fosse. A presistemcia levou-te até onde hoje estou, caso ficasse desistido da minha relação com o teu pai provavelmente estaria sozinha, sem um chão nem um teto.  Por isso minha querida, se me vês, como eu queria saber a me ouves chorar. Não te preocupes a mãe está bem, eu ficarei melhor. Se me ouves manda-me um sinal. Tenho pedido 9sto desde que partista, mas oresisttes em fazer-me espwrar. Perde a presiatencia apenas esta vez e da-me algum sinal querida. Como eu te queria aqui. Amo-te minha Emma.

Da tua mãe
Márcia
xx

Carta off

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OLA OLA

tudo bem? Comigo esta tudo! Deixem ai um comentário sobre o que acharam! Esta fraquinho esta capítulo mas eu gostei até. Porém tem erros proque apenas corrigirei amanhã, pelo motivo que escrevi muito hoje e devido publicar mesmo assim. Amanhã corrigirei!

BEM ESPERO QUE GOSTEM

BOA LEITURA E CONTINUEM A SEGUIR A HISTÓRIA

LOVE YOU ♡♡♡♡

BJS

Cousins 2 ➳ Harry Styles ✍Onde histórias criam vida. Descubra agora