Era uma tarde abrasadora de Verão, estava em casa a aproveitar as minhas férias e aquele dia em que iria ficar um longo dia, até muito tarde, sozinha em casa.
Para não me entediar durante essa tarde, estava a fazer uma video-chamada pelo Skype com o Austin. Austin era um rapaz super engraçado e muito giro, conhecia-o apenas há dois meses e já tinha uma enorme cumplicidade com ele. Foi a minha melhor amiga que nos apresentou, e quando isso aconteceu nunca pensei em que nos tornásse-mos tão amigos. Mas na verdade temos vindo a falar todos dias e já o considerava como um melhor amigo.
Durante essa video-chamada estávamos com as nossas brincadeiras muito preversas que ja eram habituais. Depois de tanto rir-mos ouvi um suspiro e de seguida ele disse:
-Vá, sua parva, vai-te arranjar! Vou aí buscar-te a casa e vamos passear! -disse ele muito entusiasmado.
-O quê? Ai, não me aptece nada Austin! Estou tão bem aqui em casa...-respondi reticente, pois aptecia-me estar em casa o dia todo.
-Não, não quero saber! Vamos aproveitar as férias e vamos sair. Vai-te lá arranjar, vou passar aí agora. -disse ele muito teimoso desligando a chamada.
Já vi que nao havia volta a dar, ele era tão teimoso. Então, decidi com pouca vontade, ir tomar um duche. Quando acabei, enrolei-me rapidamente numa toalha e dirigi-me para o quarto. Enquanto me dirigia para o quarto ouvi a campainha a tocar e fui abrir a porta rapidamente. Era o Austin! Porra, aquele rapaz era mesmo rápido! Nao tive remédio, tive de ir abrir a porta tal e qual como estava. Abri a porta e ele olhou para mim com aquele olhar malandro que eu adorava:
-Eláh! Só de toalha? Hmm... -disse ele quando me viu com um sorriso parvo na cara, num tom de brincadeira.
-Vá, entra! Não sejas parvinho! -disse-lhe fazendo um gesto para ele entrar com um sorriso na cara.
-Calma bebé.-respondeu-me dirigindo-se a mim para me dar um beijo na cara.
Mandei-o ir para sala enquanto me arranjava no quarto.
-Despacha-te sua tola.-disse ele com um sorriso parvo.
Respondi-lhe apenas com um sorriso envergonhado. Dirigi-me depois para o quarto para me vestir. Vesti apenas uns calções, um top e calcei os meus vans e depois dirigi-me para a casa de banho. Quando estava a acabar de arranjar o meu cabelo e a perfumar-me o Austin apareceu com o ar muito impaciente e perguntou:
-Então? Demoras muito ou quê?!
-Estou a acabar! Olha, vai para sala que tenho uma coisa para te mostrar.-disse-lhe eu apressando-o.
-É o quê?-perguntou-me com um ar de dúvida.
-Depois vês cusco!
-Vocês mulheres, para além de seram umas demoradas são mesteriosas para caramba! -exclamou o Austin dirigindo-se para a sala.
Depois de acabar de me arranjar fui ter com ele á sala, dirigi-me à prateleira dos cd's e dvd's e retirei de lá o novo álbum do Drake. Ambos adoravamos aquele rapper, e tinha a certeza quando lhe mostrasse o novo álbum exclusivo que eu tinha ele ia ficar super entusiasmado. Sentei-me ao lado dele e mostrei-lhe:
-Olha aqui o novo álbum do nosso querido!-ri.- Com cenas extra!
-Ah, que inveja! Tambem quero! Onde é que foste arranjar isto? -perguntou-me arrancando-me o cd da mão.
-Foi a minha prima que mo arranjou, ela comprou o cd e tempos depois ofereceram-lhe um no seu aniversário sem saberem que ela já tinha um e ela decidiu dar-mo.
-Que legal, a tua prima! Deve ser mesmo interessante ela. Não ma queres apresentar? -disse-me o Austin a tentar fazer-me ciúmes.
Olhei para ele franzindo a sobrancelha com um ar zangado. Ele percebeu que o seu objetivo de me fazer ciúmes tinha sido cumprido e agarrou-me tentando dar-me um beijo na testa.Não o deixei fazer isso, empurrei-o e levantei-me indignada para arrumar o cd.
-Eh... Que bruta bebé! -disse-me ele com um olhar sedutor.
-Bebé? Vai chamar isso a ela, se quiseres apresento-la já! E assim divertes-te com ela! -respondi agressivamente cheia de ciúmes.
Ele reparou que eu estava zangada e sem hesitar puxou-me para cima dele, ficando de lado sentada no seu colo. Depois tentou dar-me beijinhos e abraçar-me mas eu fazendo-me difícil, não deixei. Como eu não reagia, afastou-me de uma forma zangada e triste, ficando eu ao lado dele no sofá com as minhas por cima dele.
Eu olhava para ele e via que ele estava com um ar zangado e não lhe resisti mais. Levantei o meu tronco, continuando as minhas pernas por cima das dele, e puxei-o para mim. Ele deixou-se vir, ficando com a sua testa encostada á minha. Olhamo-nos nos olhos, ficamos assim por mais ou menos 10s, até que ambos não resistimos e beijamo-nos suavemente. Ele, sem romper o beijo, colocou o meu cabelo atrás da orelha e agarrou no meu pescoço e levou-me para trás indo comigo e colocando-se por cima de mim. Do beijo suave, passou para o beijo mais selvagem e brusco. De repente comecei a sentir algo a entrar dentro da minha boca, era a sua língua tentando encontrar a minha. Eu como não lhe conseguia resistir deixem-me levar naquela luta para ver quem reinava e sem dúvida que foi ele que ganhou a guerra. Depois de uns minutos eu rompi o nosso beijo e perguntei:
-Austin... O que se está a passar? O que está a acontecer?
-Mas o que se passa? Não estás a gostar?- perguntou-me com um ar de preocupação.
-Não é isso... Isto que está a acontecer é o que? É sentido? É o quê?-perguntei-lhe quase sem fôlego.
-Talvez é algo que nós já queríamos que acontecesse...-disse-me ele olhando para os meus lábios- Deixa-te levar.
Era impossível não deixar-me levar. Continuamos então tudo. Ele continuava por cima de mim. A cada momento iamo-nos beijando com mais intensidade. Deixei-me levar de tal maneira que comecei a colocar as minhas mãos dentro da sua camisola e comecei a arranhar suavemente as suas costas. Ele da minha boca passou para o meu pescoço, começou a fazer uns chupões que eu sabia que iria deixar marca. Lancei um suspiro que o deixou mais excitado. Ambos excitamo-nos de tal maneira que começamos a transpirar e tenho a certeza que não era da temperatura que estava.
Momentos depois senti-o a colocar a sua mão na minha coxa e a acariciar-me. Isso fazia-me mais excitada e dei por mim a puxar a sua camisola para cima para a tirar e ele correspondeu. Parou o que estava a fazer e tirou a sua camisola de forma bruta e puxou-me pela minha cintura, ficando ele sentado com as pernas cruzadas e eu de joelhos á sua frente. Ele começou por me tirar o top e beijar a minha barriga. Agarrei-me ao seu pescoço e comecei a beija-lo fortemente. Ele pegou em mim sem romper o beijo e levou-me para o quarto pois ali não havia espaço suficiente. Colocou-me suavemente em cima da cama e começou a desabotoar os seus calções e as despilos. Quando olhei e vi os seus boxers justos e pequenos que lhe favoreciam tudo fiquei ainda mais excitada. Ele colocou-se então em cima de mim continuando a beijar-me. Desta vez queria ser eu a tomar o comando, então dei a volta e coloquei-me por cima desta vez. Ele não pareceu gostar muito que fosse eu a tomar o comando então 'arrancou-me' o sutiã! No início senti-me um pouco desconfortavel, mas não hesitei, estava com ele e sentia confiança. Um pouco mais de beijos e eu comecei a sentir algo por baixo de mim, e depois apercebi-me que era o Clark.
-Então bebé? Que é isso? -perguntei-lhe com um sorriso maroto.
-Ahh...-suspirou- Cala-te! -respondeu-me ele virando-se para cima de mim e tirando-me os calções. De seguida começou a beijar o meu corpo, inclusive na zona dos meus seios e percorrendo a minha barriga até ir á minha cuequinha. Ele começou as mordidas ás minhas cuecas tentando tirá-las com a boca. Como não estava a conseguir, dei-lhe uma ajudinha e tirei o resto. Em seguida coloquei as minhas mãos dentro dos seus boxers para apalpar aquele rabo gostoso e duro, até que os seus boxers foram saindo. Depois de estarmos ambos nus, reparei que o Clark dele queria mesmo brincar.
Ele levantou-se de repende, no início não me apercebi porque, e estive para lhe questionar, mas depois vi-o a tirar qualquer da carteira e apercebi que era um preservativo. Estava tão entusiasmada que nem me lembrei que era necessário preservativo, pois aquilo ia ser sério.
Já com o Clark protegido, ele saltou para cima de mim beijando de uma forma selvagem, e depois interrompendo um beijo e aquela atividade toda perguntou:
-Tens a certeza? Não te quero magoar pequena...- mostando preocupação pois sabia que era virgem.
-Tenho a certeza, já chegamos até aqui e eu agora só quero continuar e como é contigo...-respondi-lhe lançando um suspiro e puxando a sua boca para a minha.
Ele sorriu e deixou-se levar, beijou-me o pescoço e os seios. Brincou com os meus mamilos e voltou para cima para me beijar. Enquanto nos beijavamos senti as minhas pernas abrirem-se naturalmente e senti-me tão excitada ao nivel de estar tão molhada. Depois comecei a sentir algo a entrar-me pela vagina dentro. Era hora, era hora em que iria passar de uma menina para uma mulher, seria a hora em que eu iria dar um grande passo na minha vida, e estava feliz que fosse com o Austin. Então deixei-me levar, nos primeiros 10 segundos senti uma dor desconfortável, mas depois...Parece que tinha acabado de visitar o paraíso. Ele penetrava-me calmamente com medo de me aleijar.
- Estás bem Y/N? Estou-te a aleijar?- perguntou Austin.
-Não Austin, está tudo a ir tão bem! Continua!- respondi-lhe gemendo.
Então ele continuou, mas desta vez com mais intensidade. Penetrava-me mais rapidamente e fortemente. Estava mesmo a atingir o orgasmo quando ouvi Austin a gemer, ficando quase sem fôlego. Atingimos o orgasmo ao mesmo tempo, gemiamos e suspiravamos até dizer não. Acho que a certa altura mandei um grito que todo o prédio ouviu. Estivemos sempre assim durante uma meia hora, ou talvez mais, até que a determinado momento nos cansámos.
Ele saiu calmamente de cima de mim e tapámo-nos com uma manta. Ficamos alguns minutos em silêncio enquanto olhavamos diretamente um para o outro. Durante esse tempo eu só pensava como é que isto poderia ter acontecido e ainda estava nas nuvens. Estava tão contente por ter sido com ele e nunca pensei que fosse tão bom. Acho que o amava mesmo... Todos me diziam que nós um dia iamos acabar por nos envolver ou apaixonar e acho que ambos aconteceu. Estava loucamente apaixonada e isto só me serviu para dar certezas.
-Então? Estás bem?- perguntou-me ele com um sorriso parvo.
-Melhor não poderia estar... Foi mágico.-respondi-lhe com poucas palavras porque não queria estragar o momento.
-Também senti o mesmo... Olha..... Aii- disse-me ele, sem conseguir acabar a frase.
-O que se passa Austin?- perguntei-lhe, preocupada.
-Não é nada...-suspirou.
-Conta-me!-disse-lhe com um ar meio zangado.
-Tenho medo com que te vou dizer possa estragar isto tudo, a nossa relação.
-Então...?-perguntei-lhe reciosa de que ele não sentisse o mesmo por mim.
-Todas as incertezas que eu tinha, depois disto são agora certezas...-disse-me assustando-me- Agora tenho a certeza que aquilo que sinto por ti é verdadeiro, e que te amo de verdade. Se já me deixavas louco, imagina agora.
-Ufff, sinto-me feliz por não ser a unica a sentir isto. Amo-te Austin! E agora sem ser em brincadeiras malandras, és o meu bebé!- disse-lhe determinada.
Ele voltou para cima de mim e beijamo-nos de forma apaixonada, até que ele ouviu o telefone tocar. Já eram 19:00 quando a sua mãe lhe ligou a perguntar onde é que ele estava e a dizer que precisava da sua ajuda em casa. Ele desligou o telefone e beijou-me e disse-me que tinha de ir e que nem tinha dado pelas horas passarem.
-Fica só mais 5 minutos- implorei-lhe.
-Só mais 5- disse-me suspirando.
Do nada comecei a ouvi-lo cantarolando uma música que ambos amavámos, quando de repente ele começou a cantar o refrão só para mim:
'Cause all of me
Loves all of you Love your curves and all your edges All your perfect imperfections Give your all to me I’ll give my all to you You’re my end and my beginning Even when I lose I’m winning ‘Cause I give you all, all of me And you give me all, all of you' Eu apenas suspirei e beijei-o com todas as minhas forças até ele ter mesmo que ir embora. Vestiu-se rapidamente e beijou-me por ultimo e disse-me que mandava mensagem. Fiquei á espera da sua mensagem quando de repente senti o telemóvel a vibrar e quando fui ver era uma mensagem sua: 'Amei tudo o que passámos hoje, foi único. Quero que isto se repita para sempre. Quero acordar todos os dias a teu lado, quero fazer-te feliz. Tenho mesmo a certeza que te amo, e aquilo que os nossos amigos diziam tinham razão, acabariamos por nos apaixonar.'
FIM
