Single Chapter

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Hermione G. Pov On

Faltava menos de uma semana para o Natal. Hogwarts está mais linda que nunca. As decorações estão por todos os lados, dá um certo frenesi, só de olhar.

Harry e Rony, como sempre, devo acrescentar, são os primeiros à ir. Rony me convidou também para visitar sua família na Toca, mas recusei, precisava de um tempo sozinha, pra pensar. Gina, ou Giny, como a chamo quando estamos sozinhas, estava de malas prontas.

Apenas alguns alunos, de maioria Sonserina, ficavam em Hogwarts, eles me tiram do sério, mas tem um em especial, um que só não avanço porque tenho bom-senso, o doninha nervosinha do Malfoy. Argh! Sério, existe alguém mais insuportável? Ele sempre acha que pode ter todas as garotas aos seus pés, mas admito, que a maioria cai na lábia desse bruxo conquistador barato.

"Mione", volto de meus devaneios, ao ouvir uma voz muito bem conhecida por mim.

Abaixo o livro que estava lendo, e vejo Gina, a weasley-ruiva, que apesar de ser um dos apelidos que Malfoy deu, admito que me apeguei a ele, pelo menos ela gosta quando eu a chamo assim.

"Você já está indo?", reparo na mala dela.

"Sim... Tem certeza que não quer vir?", Gina sentou-se ao meu lado, esboçando um sorriso fraco e distante.

"Não. Você me conhece... Gosto de ficar aqui, mas espero que se divirta e tome.", lhe entrego uma pequena caixinha e ela a abre.

" Um porta-jóias!" exclama exibindo suas sardas, Gina o abre e fica de boca aberta. O porta-jóias era de porcelana com detalhes banhados á ouro, dentro tinha uma pequena bailarina, que dançava ao ritmo da música.

"Que bom que gostou." Dei meu melhor sorriso, e a abracei.

"Bom, já vou indo. Beijos e feliz natal!" A ruiva me abraça uma última vez e corre para fora do Salão Principal.

Volto a atenção ao livro, deve ser a milésima que leio Hogwarts: Uma História. Devo dizer, que meu hobby preferido é, literalmente, enterrar a cara nos livros, me sinto em um mundo completamente diferente.

"Olha só! Se não é a sujeitinha de sangue-ruim",minha leitura é interrompida novamente. Suspiro fundo e levanto a cabeça, seus olhos se encontram com os meus e como sempre, não consigo decifrar suas emoções.

"Crabbe, Goyle... e... Malfoy", trinco os dentes, esse garoto ainda vai me tirar do sério.

"E ai, Granger? – Ele joga meu livro bruscamente na mesa, e se senta, sem ser convidado. Estávamos os quatro no Salão Comunal, isso não vai dar certo.

"O que você quer?", respondo ríspida, tentando pegar o livro, mas o sonserino é mais ágil, e o pega, agindo para cima.

"Preciso que faça uma coisa por mim...", os "escravos" de Malfoy saem do Salão, nos deixando a sós.

"Eu não acredito! Draco Malfoy, o Sr. Popularzinho, me pedindo um favor? Me belisquem!", debochei, fingindo um desmaio.

"Hn... " Ele pigarreia. "Não me provoque, Granger..." , seus olhos estavam mais sombrios, mas seu sorriso demonstrava o contrário.

"Ai, que lindo... Estou tremendo.", o encarei, "o que você quer?"

"Então, você vai me... Ajudar?" , ele fez uma pequena pausa. Draco quase não conseguia expressar suas palavras, tenho que admitir, estou me divertindo.

"Depende desse favor, Doninha Nervosinha..." cochicho em seu ouvido, fazendo-o engolir um seco.

"Primeiro: Não me chame assim, sua sujeitinha de sangue-ruim...", as palavras dele ainda machucam, mas me forço a ignorá-las. "Segundo: Meus pais vão dar uma festa daqui uns dias, e eles querem que eu leve alguém...", as últimas palavras foram tão baixas, que tive que me aproximar para ouvir.

My Little MudBloodOnde histórias criam vida. Descubra agora