04 de novembro de 2016,
Caro celular,
No capítulo anterior eu mostrei algumas notas que fiz no meu celular ano passado, no comecinho dele. É tão bizarro ver o quanto nós mudamos em um ano... eu acho que lembrei o porque de ter escrito aquelas coisas, e pensando dessa forma até que elas fazem algum sentido.Antigamente eu estava numa vibe de escutar apenas músicas brasileiras, e uma coisa que eu percebi foi que a maioria das musicas brasileiras falavam sobre amor. Foi então que comecei a questionar, o que seria o amor? Nós temos um modelo de amor como uma relação monogâmica entre um homem e uma mulher e que por ser um modelo social nos é diariamente imposta, mas o amor seria isso? Uma construção social? Se sim, que sentido teria ele ser tão comentado, tão vivido, tão amado? Que sentimento é esse? Logo descartei essa ideia. Mas então, o que seria amar? Foi então que eu resolvi criar a minha própria ideia de amor. Passei a enxergar o amor como um nada; nada certo, nada definido... e como tudo; a vida e até mesmo a morte, afinal, de que serve o amor se o mesmo fosso infinito? E através de pequenas metáforas fui construindo essa ideia de antítese, em que eu "classificava" o amor.
Eu ainda tenho muitas dúvidas em relação aos sentimentos humanos, isso inclui os meus, e abrange todos os sentimentos.
P.S: Clube da Luta ainda
está mexendo comigo.Com amor,
Manuelita
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Devaneios
Non-FictionO devaneio é um estado de divagação do ser humano, quando se deixa levar pela imaginação, imagens, sonhos ou pensamentos profundos; ignorando o contato com a realidade ou o ambiente que o rodeia. Estes são os devaneios de Manuelita. O desenho da cap...