Quando eu vejo o seu rosto
Não há nada que eu mudaria
Pois você é incrível
Do jeito que você éE quando você sorri
O mundo inteiro para e fica olhando por um tempo
Pois, garota, você é incrível
Do jeito que você é, ei
~~🌹~~Adrien :
Como sempre eu estava ali, sentando tomando café sozinho.
Quando a pequena garota de medeixas pretas-azuladas entra, e passa por mim sem nem dizer um 'Oi' mas eu merecia isso e sabia.
"-Bom dia Marinette?!. - Ela apenas parou de andar, me olhou por sobre os ombros e sibiliu agressivamente.
"- Agreste. Bom dia." Depois disso entrou no escritório de meu, pai.
Marinette, agora era a mais nova pupila de meu pai, no mundo da moda, e pelo que ouvi dele ela tem satisfeito todos os caprichos dele o fazendo ficar orgulhoso dela. Eu tinha inveja, disso. Não, não do meu pai com ela. Mais dela dar toda sua atenção a ele. Apertei minhas unhas na palma de minha mão. Marinette me odiava. E tinha toda as razões para isso.
"- Que cara é essa? Qual é Adrien pode parando. Você tem metade da população feminina aos teus pés!." Plagg diz me olhando sarcástico como sempre.
"- Fiz burrada, plagg e sei que você internamente quer jogar isso, na minha cara." Ele literalmente me odeia só pode ser isto.
Quando a porta se abre, plagg se esconde e Marinette sai rindo. Parece feliz, mas ao me ver seu lindo sorriso some, e seu rosto volta a máscara de indiferença para comigo.
Quando ela passa por mim, (do meu lado) eu seguro seu braço.
"-Dá para me soltar."- Seu tom e cortante.
Solto seu braço, não antes de sentir uma corrente elétrica, varrer todo o meu ser.
"- Desculpe-me Marinette. - Coço a cabeça e sorrio para ela nervoso, ela tem esse efeito, sobre mim, me empurrar para a borda. Me deixar louco.
DEVERIA SENTIR ISSO ANTES, DE FERRAR COM MINHA CHANCE!. - ChatNoir grita internamente comigo.
As vezes só as vezes acho que tenho um dupla personalidade, e que essa personalidade arrasta um bonde por ela.
NÃO ME DIGA CHERLOCK HOMES!!. - ChatNoir diz, cruzando os braços e me olhando cético.
Marinette:
Minha vida paracia ter entrado, de cabeça numa roda, gigante e não eu não estava reclamando! Tudo que eu sempre sonhei estava enfim acontecendo e vai por mim, não existia mulher/menina em toda grande Paris mais feliz que eu.
Olhando para os olhos do menino que ferrou com minha cabeça a tempo atrás posso ver a sombra de um arrependimento em seu olhar!
Resolvo ser condescendente:
"- O que quer Agreste?". - Pergunto mantendo meu tom neutro e controlado. Toda vez que falava com esse loiro sentia, estar andando em uma corda bamba a qualquer deslize meu Eu poderia cair e não me recuperar tão rápido assim.
"-Estamos em queda livre, My'Lady." ChatNoir costumava dizer isso para mim sempre que brigavamos. Eu não funcionava direito, era como uma válvula sem lubrificante. Eu não funcionava direito.
E sempre que ChatNoir vinha fazer as pazes comigo, ele sussurrava isso para mim. Dizia que eu o ensandecia tanto quanto o deixava alerta.
"- V-você não quer uma carona, para escola?". - Pergunto nervoso até gaguejando ele estava! Dou uma risadinha sarcástica:
"- E ser vista com você, justo onde sua namorada. - Faço uma careta ao dizer namorada. - Estuda? Oh, não Agreste agradeço o convite mais, não muito obrigada, pela graça divina ainda existem táxi's."- Me viro dando as costas, a uma pessoa que para mim não faz a menor falta.Sou aprendiz do maior estilista do mundo, sim Gabriel Agreste um homem que muitos odeiam, eu apenas o acho sério. Sério e centrado.
Saio pelas portas da magnífica, mansão Agreste, e ando até o ponto mais próximo de táxi. Dou sinal pro primeiro que sai.
- Escola (Françuar de Ponte) Por favor!!. - O taxista acena e faz seu caminho.
Tiro meu casaco, social. No lugar coloco um sobretudo preto que eu carrego na minha bolsa. Olho para minha imagem no retrovisor e sorrio.
Sim, eu posso ter mudado um pouco, mas afinal a vida é feita de mudanças. A mesmice acaba sempre tornando as coisas monótonas e chatas.
Ao chegar em frente à escola, pago o taxista e corro para o portão que já está aberto. Chloe, Layla, Rose e Ali estavam parados falando alto e rindo feito hienas.
(Amo eles, mesmo que as vezes dê vontade de matar cada um deles lentamente ainda sim, amo-os)
"- U-hum olha ela!!! - Chloe diz sorrindo e vem até mim me cumprimentando. - Porque demorou tanto?. " cumprimento cada um deles.
"- Estava na mansão Agreste." - Layla faz um som semelhante a de um gato.
"- Humnn Senhorita Cheng, você e o Adrien estão cada vez mais perto um do outro." - Sorri para ela.
"-Engano seu, podemos estar, no mesmo cômodo. Mais nunca, nunca estivemos mais distantes." Ela me olha, como se soubesse de um segredo que nunca iria revelar.
O sinal, toca e todos entramos, para a primeira aula.
"- Então como todos, sabem só o beijo de amor verdadeiro e capaz de quebrar um feitiço poderoso. - U-hum amor verdadeiro.
A professora ultimamente, estava apaixonada demais. Suspirei para mim mesma contando, os minutos para essa aula acabar.
Abaixei a cabeça e a deitei na mesa, eu queria malditamente dormir.
As vezes só as vezes eu achava, que eu tinha duas personalidades, Marinette e LadyBug as duas não eram iguais mais também não eram diferentes.
LadyBug nutria, ainda sentimentos pelo Adrien-PlayBoy-Agreste. E a Marinette pelo ChatNoir.
Era difícil ser eu. Não digo isso por todas as tarefas a se cumpri mais pelo sentimentos que eu nutria por duas pessoas.
"-Marinette! Está prestando atenção na aula?!."- Fiz que sim.
"- Então do que o amor é capaz mesmo?. - Ela diz e todos olham para mim.
"-Segundo a todo o livro de fadas, o amor verdadeiro, e capaz de quebrar um poderoso feitiço, ou salvar alguém da perdição." - Besteiras!!! Affs quem acredita nisso?. Ela sorrir satisfeita e anda até a lousa.
Entao ela começa a escrever coisas na lousa sobre amor e bla bla bla.
Duas coisas que eu odeio.
1 - Falar sobre sentimentos.
2 - FALAR SOBRE MEUS SENTIMENTOS.
Estava entretida em minha, discussão interna quando ao fundo ouvi a professora falar.
" - Esse ano faremos coisas diferentes, a começar pela peça de Romeu e Julieta e logo depois Camaleão." - Arregalei os olhos e fiz uma prece interior que eu não caísse em nenhuma dessas peças.