-OI?É sério mesmo? Cassandra falou supresa.
-Não é possível mãe, como assim tá grávida? Como isso aconteceu? Emiliano passava as mãos no cabelo em sinal de nervoso.
-Papito Tá podendo ein. Conni falou abraçando o pai.
-Nanita, por essa eu não esperava. Diana se aproximou dela. -De quanto tempo? Ela acariciou a barriga de Inês.
-Quatro a cinco semanas mais ou menos. Ela falou como se tivesse envergonhada.
-Bom. Agora todo mundo já sabe. E Inês precisa de repouso ABSOLUTO por uma semana pelo menos. O que já foi quebrado com o tanto de emoção que ela passou aqui. Agora vamos dormir amanhã vocês perguntam e falam o que quiser. Ele sai do escritório levando Inês.
Todos ficaram surpresos com a notícia mas ao mesmo tempo feliz. Pelo menos as meninas. Emiliano não disse nada apenas saiu do escritório e foi pro seu quarto em silêncio.
*No quarto que Victoriano mandou preparar*
-Pronto minha vida. Victoriano falou e deu um selinho rápido na mesma assim que a ajeitou na cama.
-Obrigada. Ela sorriu fraco
-O que foi amor? Ele deitou ao lado dela e acariciou seus cabelos.
-Emiliano não gostou nada de saber que estou grávida. Tinha um grande pesar na voz.
-Calma Inês, ele vai aceitar. Vamos dar um tempo pra ele sim? Ele a beija rápido.
-Não sei...Não sei. Falava triste.
-Vamos dormir, vocês precisam descansar. Acaricia a barriga dela.
Inês se deita de Costas pra seu amado que fica acariciando o cabelo dela até que ela durma.
Os dois logo dormiram abraçados.
No dia seguinte todos levantaram tarde por volta das 10h da manhã.
-Bom dia Papai. As amazonas falaram juntas na mesa do café da manhã.
-Bom dia minhas vidas. Ele deu um beijo na testa de cada uma das filhas.
-Onde está minha nanita? Perguntou Conni bebendo um pouco de seu suco.
-Está dormindo. Essa madrugada foi muito estressante pra ela.
-Quando vão ao médico? Diana perguntou bebendo café.
-Na próxima sexta-feira filha. Ele respondeu preocupado.
-Papai o que faremos hoje? Cassandra perguntou
-Não sei filha.
-Podiamos levar a Naná pra passear. Cassandra disse animada.
-Não acho bom que ela saia e se canse. Ele respondeu enquanto comia.
-Hoje tem corrida pai. Vamos e levamos ela. Diana falou entusiasmada.
-Isso. Conni disse batendo palminhas.
-Tá vou ver se ela quer. Ele sorriu pra elas
Após acabarem de tomar café ele vai até a cozinha pede pra dona Socorro preparar uma bela bandeja de café da manhã e sobe até o quarto.
-Tão linda. Ele sussurra deixando bandeija sobre uma mesinha e vai até Inês.
-Acorda minha bela adormecida. Ele beijava os lábios dela suavemente.
-Ahh não. Ela fala manhosa sem abrir os olhos.
-Vamos vida,Você precisa se alimentar nosso filho deve está faminto. Ele beijava a barriga dela.
-Me convenceu. Ela levantou e foi até o banheiro fazer sua higiene e voltou ainda sonolenta sentando novamente na cama.
-Bom dia minha vida. Victoriano a beijou.
-Bom dia amor. Eu estou muito sonolenta. Bocejava.
-Eu sei meu amor. E a tendência é piorar. Ele deu um selinho nela e sorriu.
-Que animador. Ela sorriu.
-Olha trouxe seu café. Ele pegou a bandeja e colocou sobre a cama.
-Obrigada. Ela falou enquanto comia um pedaço de mamão. -Você não vai comer?
-Já comi. Ele deu um selinho nela.-Quero te fazer um convite.
-Diga.
-Hoje tem corrida e as meninas estão loucas pra ir.
-E você quer que eu Vá junto, Certo? Ela sorriu pra ele
-Isso mesmo. Espertinha. Beijou a ponta do nariz dela e em seguida o apertou de leve
-Eu acho que não tem problemas né? Ela tinha preocupação na voz.
-Acredito que não amor. Deu um selinho nela.
E assim a manhã passou,As meninas foram ao quarto de Inês, fizeram muitas perguntas e a mimaram muito. Depois foram se arrumar e ela fez o mesmo.
Já prontos cada um com seu par seguiram pro jockey. Emiliano seguia calado mal cumprimentou a mãe e a Victoriano. Chegaram foram a um dos camarotes se acomodaram mas logo Victoriano reparou sua morenita estranha.
-Vida ta tudo bem? Victoriano perguntou vendo o olhar de sua amada perdido.
-Oi amor. Saiu um pouco de seus pensamentos.
-Ta tudo bem minha vida? Acariciou o rosto dela com carinho.
-Está sim amor. Suspirou. -Só estou um pouco chateada com o Emiliano agindo como criança,tentei falar com ele algumas vezes e ele mal me respondeu. Tinha tristeza na voz.
- Calma amor, eu vou falar com ele. Tentou se levantar mas ela o segurou. -Não, deixa ele. Daqui a pouco passa. Deu um selinho no marido e pensou. Espero.
Victoriano ia falar algo mas foi interrompido por gritos eufóricos de suas amazonas ao ver um de seus cavalos correndo.
-Vamos pra lá amor. Sorriu com carinho e de mãos dadas a Inês se juntou as filhas. Morria de orgulho de suas meninas.
E o dia correu assim, entre risos e euforia de todos por que o cavalo deles ganhou. E assim a semana foi passando,Emiliano ainda seguia evitando a sua mãe. Já era quinta-feira a noite quando Victoriano aproveitando que Inês repousava no quarto depois de um forte enjoo mandou chamarem Emiliano a seu escritorio.
-Don Victoriano Mandou me chamar? Emiliano entrava no escritório.
-Sim, sente-se. Pois agora falaremos de homem pra homem. Ou deveria dizer de Homem para um garoto mimado? Estava perigosamente sério.