Sinto algo segurando meu corpo, que por sinal esta muito dolorido, abro lentamente os olhos,piscando algumas vezes até que eles estão totalmente abertos. A primeira imagem que vejo é de um braço forte segurando meu corpo, quando levanto meu rosto, quase tenho um infarto do coração ao ver o rosto do Jorge ao meu lado.
Saio rapidamente da cama, e percebo que estou completamente nua, e sinto uma dor nas minhas pernas, olho para a cama e vejo que o Jorge também esta completamente nú. Sinto minha respiração falhando, meu Deus o que foi que eu fiz?
Não, não, eu não posso ter feito isso,eu não posso ter transado com ele, droga!
Percebo que o Jorge esta acordando, rapidamente pego o lençol e cubro meu corpo, ainda em pé fico vendo ele acordando, e me vem a lembrança de seus beijos, suas carícias, seu corpo encaixando perfeitamente no meu. Eu definitivamente estou perdida.
- você já está acordada -ele fala ainda sonolento- queria ter acordado antes de você.
- o que aconteceu ontem a noite?- pergunto, meio perdida, eu não conseguia digerir minhas lembranças.
- tem certeza que você não sabe, ou vai me dizer que não lembra?- ele pergunta em tom sarcástico.
- claro que eu lembro, mais precisava ouvir você me falando, a ficha ainda não caiu- falo voltando a sentar na cama, mais diferente do que imagino o Jorge continua deitado.
Ficamos em silêncio por um bom tempo, encarando a decoração do quarto.
- você gostou de ontem a noite?- ele pergunta, quebrando o silêncio.
- acho que não,não foi como imaginei, eu esperava algo bem melhor- minto, na verdade foi a melhor coisa que já fiz em toda a minha vida, mais não queria que ele soubesse disso.
- pois eu acho que você adorou, gemia como uma vagabunda no meu ouvido- ele diz irritado.
- eu ouvir mau, ou você me chamou de vagabunda?- pergunto ainda sem acreditar no que ele tinha falado.
- chamei!-ele fala sentando na cama- o que você quis dizer com "eu esperava algo bem melhor"?
- o que você quis dizer quando me chamou de vagabunda?- pergunto ignorando o que ele tinha acabado de perguntar.
- eu perguntei primeiro?- ele fala irritado.
-eu quis dizer que foi horrível,e que eu odiei- menti, estava irritada, como ele é capaz de me chamar de vagabunda?
- você não pareceu odiar quando estava gemendo meu nome, quando estava gozando no meu pau- ele fala quase gritando.
- você não precisa gritar- falo,entre os dentes cerrados.
- como você pode dizer que foi horrível? Eu fui tão cuidadoso com você- ele fala, tão baixo que quase não consigo ouvir.
- eu estava mentido- admito- fiquei com raiva quando você me chamou de vagabunda, mais... Foi incrível, por mais que eu estivesse um pouco bêbada, foi maravilhoso- falo envergonhada.
- desculpa, falei sem pensar- ele fala e passa seu polegar em minha face.
Por mais que isso me deixasse mais segura, era desconfortável, só em pensar que há algumas semanas eu só o via como o marido da minha tia, que sempre me tratou mau, e é um cretino.
Ele aproxima seu rosto do meu para me beijar, mais esquivo o rosto, eu não podia fazer isso, não poderia beijar ele, eu queria mais isso é errado, isso é bem mais que errado.
- o que houve?- ele pergunta me encarando.
- isso esta errado, Jorge.
- e você acha que eu não sei? Sei que estou sendo um verdadeiro filho da puta por esta traindo a minha mulher com a sobrinha dela, e me sinto ainda pior por esta querendo repetir o que aconteceu ontem a noite.
- isso não pode mais aconter,Jorge, estou me sentindo suja por ter feito isso quando a tarde eu dei um não para o Juan- falo, mais não sei se realmente queria dizer isso para ele.
- eu ganhei do pirralho- ele fala sorrindo.
- deixa de ser criança- dou um soco em seu braço.
- o que vamos fazer daqui pra frente?- ele pergunta.
- eu não sei, só sei que isso não pode mais acontecer- falo voltando a cobrir meu corpo.
- eu sei disso, o problema é que eu não consigo parar de pensar em seu toque, seus lábios, seu sabor, ou seja você- ele fala, me deixando surpresa.
Ficamos em silêncio depois disso, não sei o que falar, ou o que fazer, então tive uma ideia, que parece ser a solução para isso, pelo menos é o que acho.
-tive uma ideia- falo, e Jorge me olha.
- ta esperando o que para falar?- ele diz.
- vamos esquecer essa noite, vamos fingir que foi apenas um sonho.
- serio que isso é uma ideia?- ele fala em tom sarcástico.
- eu achei que você iria gosta dela- falo um pouco triste.
- se isso é a sua grande ideia, então que usemos ela, e mais, eu juro que nunca mais irei te beijar, nem te tocar, mal vou olhar para você- ele diz.
Isso me deixa surpresa, eu não queria que isso acontecesse novamente, ou talvez eu quisesse.
- não precisa disso tudo- falo, e ele me olha surpreso.
- claro que precisa, eu não vou conseguir me controlar se tiver muito contato físico com você, eu não consigo explicar a atração que eu sinto por você, e por favor não vem com essa de sermos amigos.
- não iria falar isso Jorge, e se você prefere assim, assim sera, seremos como dois desconhecidos- falo levantando.
Vou para o banheiro, e quando liguei o chuveiro, me veio todas as lembranças do que tinhamos feito ali, na noite anterior
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Traições
Fanficcom a morte de seus país em um acidente de carro. Sílvia se vê obrigada a morar com a irmã mais nova de sua mãe Elizabeth e com o seu atual marido Jorge. Sílvia tinha apenas 14 anos e sem a menor condições de morar sozinha após o acidente, ela é cri...