Caleidoscópio

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Quando abaixei a cabeça, uma lágrima caiu

Você estendeu sua mão, e me levantou

E mais uma vez, você suportou meus erros. 

A dimensão dessa grande perturbação

Sempre pesou em meus ombros, ecoando em meus ouvidos,

Mas você tentou amenizar a dor

E acabou quando simplesmente abandonou tudo

E tão facilmente você acredita em meus sorrisos

Tão convencida do falso mel que escorre por meus lábios

Palavras tão doces que envenenam

Apenas jogue limpo comigo, 

Pois seu jogo já não é inédito

Enlaçada nele tantas vezes, 

E destruída por ele sem misericórdia

 Eu gostaria que pare de concordar

Jogue em mim os estilhaços da mentira que criou

E deixe cair aos meus pés a mentira tantas vezes negada

Suas palavras não me iludem como antes

A inocência deu lugar a desilusão 

E a dúvida apenas corrói o que sobrou

E antes, foi tudo uma mentira também?

Eu me perderia na imensidão dos meus sonhos

Na doce ilusão que criei e nas falsas verdades

No mundo irreal que criei

Só para acreditar que as lembranças que teimam fugir

Não passem de meras passagens de uma vida que não aproveitei

Das memórias que fingi serem reais

Para esconder a verdadeira dor de não saber

O que era ilusão e o que era verdade. 



* Gostaria de agradecer à todos pelo apoio; por comentarem, votarem, e mandarem mensagens tão lindas. São vocês que tornam isso real.

Obrigada.

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