Meu Incrivel Desejo [HOT]

capítulo 13

- Haamm... é o meu namorado.

- Você tem corragem de o chamar de namorado? Aquele animal, idiota, covarde? Você bateu com a cabeça também? É que podemos voltar e engessar lá também, nunca vi gente que gostasse de vaso ruim! E...- fala nevoso, mas o corto logo.

- Não abra a sua boca para falar assim comigo, quem você acha que é para palpitar em minha vida? Além do mais, vaso ruim é você que nem a sua esposa suportou e optou pela morte.- cuspo as palavras, mas me apercebi que falei besteira e tapei minha boca quando ele travou bruscamente em meio a rua, a rua da minha casa nesse caso.

Ele abre a porta, com os olhos vermelhos de raiva e grita:

- Saia do meu carro, agora! Saia!- diz batendo o volante com força. Ele encosta sua cabeça no mesmo e fica o segurando com força e vejo seus dedos esbranquiçados pela força a ser usada.

- Me desculpe, eu... eu.. não me apercebi que estava... eu- falo e o mesmo se vira com os cabelos bagunçados e o rosto todo vermelho, diz cerrando os dentes,- Eu mandei você sair, sai agora antes que lhe faça algo que me irei arrepender.

Saio pegando minha bolsa e muletas que estavam comigo no carro, saio andando delas. Estava quase em casa, faltava uma casa para chegar ao meu lar doce lar, quando avisto de longe o carro do Dilson estacionado em frente a ela.

Idiota!

Ando e toco a campainha, ouço latidos de Caramelo e sorrio. Mas, esse mesmo sorriso se vai quando a porta é aberta por nada mais e nada menos que o covarde do Dilson.
Fecho minha cara ,mas o pego me observando dos pés a cabeça e derepente me abraça tão rápido e forte que acabo deixando cair as muletas.

- Meu amor, me desculpe! Eu não sei o que me deu... eu...eu... estava nervoso e... me alterei, mas me perdoe porfavor!- fala me  apertando ainda mais, mas eu reclamo do aperto e vejo Caramelo vindo a correr para mim, junto de meus pais e minha irmã.

- Ownn, minha filha o que te aconteceu? Seu pai foi telefonado, pelo seu chefe dizendo que estava no hospital, e... se machucou.  Conta pra mamãe, conta?- vem me beijando em todo o rosto,me abraçando e me ajudando a andar com esse gesso todo.

Parece uma pata, Amiga! Tem momentos que a gente quer esfolar alguém vivo, mas se lembra que é a sua cabeça e você não vive sem ela.

Entro com a ajuda de minha mãe, mas paro em meio ao caminho e me viro para o Dilson dura e directa.

- Você deve sair da minha casa agora, esse momento é de família e você não pertence aqui! Saia, agora. - falo em um tom ríspido, me direccionando a ele, que se apercebe e sai irritado batendo na porta com muita força.  Do lado de fora ele chuta e parte algo xingando tudo a sua frente. Meus pais apenas me olham, e continuam me ajudando e vejo minha irmã perplexa com o tal acto que acabará de acontecer.

- Filha, porquê você mandou embora seu namorado? O que ele te fez?- pergunta minha mãe, acariciando meus cabelos enquanto me sentava e deitava em seu colo.

- Porque foi ele que me machucou ! Eu estou assim por causa do seu ciumes, seu egocentrismo e sua raiva! - falo engulindo o choro, meu Deus é tanto ódio naquele coração.

Todos ficam calados e meu pai me dá um beijo, saindo da sala para falar ao celular, nesse momento minha irmã se aproxima e me abraça, confortando-me.
O que seria de mim sem a minha família?
Ficamos conversando e acabei contando como o Dilson me arremessou ao chão, e o que eu fiz ao meu patrão em forma de agradecimento.

- Ai, Ariel! Você não devia assim, sabia? Esse assunto da mulher dele é delicado, eu sei que você é teimosa, abusada e desamedrontada, se é que essa palavra existe! -minha mãe fala e eu olho pra minha irmã que está vermelha mas não ri, até eu começar a rir.