Capítulo único

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     Bom, para você começar a entender minha situação, você tem que entender que romanos e gregos não se gostam pra valer, e existem dois acampamentos deles. Os romanos entrariam em guerra com os gregos se descobrissem do Acampamento Meio-sangue, o que acabou acontecendo graças à nossa querida e sábia deusa Hera, que com seu plano muito bem elaborado, resolveu mostrar aos gregos e os romanos a existência dos acampamentos. Parabéns Hera.

     Eu, dois amigos gregos e um romano, fomos até o Acampamento Júpiter para "resgatar" meu namorado, que conseguiu virar um líder dos romanos e salvar o acampamento deles de um ataque de gigantes. Enquanto estávamos lá, Gaia dominou a mente de Leo, nosso amigo e capítão do Argo II, o navio de guerra que voa, e o fez atirar contra os romanos, declarando a guerra greco-romana.

       Agora somos sete semideuses, três romanos (Frank, Hazel e Jason) e quatro gregos (Eu, Percy, Piper e Leo), fugindo de romanos furiosos e indo deter uma deusa milenar que controla a terra. Mas acredite, esses são os menores dos meus problemas. Eu não consigo me concentrar em nada, tudo que eu penso é em Percy, seu cheiro de maresia, seus lábios salgados. Argh!

     Ele anda preocupado com uma profecia que envolve a Marca de Atena, uma profecia que pode me matar. Eu sei os riscos, de todos os filhos de Atena que tentaram cumprir a profecia até hoje, nenhum voltou para contar o que viu. Toda vez que penso sobre isso a moeda que minha mãe me deu queima em meu bolso. Mas nada disso me importa, tudo o que eu quero é meu cabeça de alga, e eu não posso tê-lo.

     Quando anoitece eu olho pela pequena janela do meu quarto no Argo II, o céu estrelado, uma visão linda de mais. Decido dormir para descansar e quem sabe tirar o Percy da minha cabeça por pelo menos um par de horas. Quando finalmente pego no sono ouço a porta abrir, uma luz fraca entrar no quarto, alguém entra em passos leves para não fazer barulho, fecha a porta.

     Meu corpo se arrepia ao reconhecer aquele cheiro, ele causa essas reações em mim. Percy chegou perto e me deu um beijo casto no canto dos lábios.

     -Annabeth, eu sei que você está acordada. - disse Percy, espalhando os beijos por meu rosto, descendo pelo pescoço. - Seu corpo está reagindo a mim.

     -O que está fazendo aqui? Se o treinador nos pegar...

     -Estão todos lá em cima, em patrulha, estamos voando sobre terras antigas, muitos perigos, precisamos de toda ajuda. É só não fazer muito barulho amor.

     Deitou-se por cima de mim, puxei a gola de sua camisa, beijando-o forte, quente e rapidamente, espalhando a luxúria entre nós. O beijo foi esquentando, suas mãos viajavam por meu corpo, apalpando, acariciando. Nos sentamos sem separar o beijo, arranquei sua camisa, e ele a minha, minhas mãos viajam por seu abdômen trabalhado, ele arfa e me deita novamente, arrancando meu sutiã.

     Ele me olha travesso, malicioso. Me deu um beijo carregado de luxúria, começou a descer os beijos por meu queixo, espalhando pelo meu pescoço, e enfim o objetivo inicial: meus seios. Ele abocanhou o bico do meu seio esquerdo, brincando com o direito em suas mãos. Chupando, mordendo de leve, me torturando, me levando à loucura. Começo a gemer e ele para, me encara com um sorriso divino e pede:

     -Se fizer muito barulho vamos ser pegos, Annabeth. 

     Troco as posições, eu gosto de estar no comando. Beijo-o quente e começo a rebolar lentamente, provocando sua ereção, levando-o a loucura. Traço um caminho com minhas unhas pelo seu abdômen até muito rente a sua virilha, cobrindo de beijos, chupões de leve e mordiscando até o cós de sua calça, ele gemeu meu nome, implorando.

      -Se fizer muito barulho vamos ser pegos, Percy. - Eu disse rouca e divertida.

      Percy balançou a cabeça, seus olhos estavam escuros, esbanjando desejo. Ele me quer. Eu o quero. E quero agora. Desabotoei lentamente sua calça, ele reprimiu outro gemido e levantou seu quadril para eu tirar sua calça. 

     Puxei sua calça junto com sua boxer, e seu pau pulou para fora mostrando sua grande ereção latejante.

     -Parece que você me quer muito.

     -Ah, Annabeth, eu te quero desde que nos reencontramos. 

     Admito que isso me deixou em combustão, eu estava em chamas. Abocanhei seu pau, colocando tudo na boca, Percy praguejou baixo, enquanto minha cabeça fazia o movimento de vai e vem em um ritmo frenético, parando as vezes para girar a língua na cabeça de seu pau. 

     -Annabeth - Percy disse com os dentes trincando. - Eu não quero gozar na sua boca.

     Eu o ignorei e continuei, mais rápido, mais sensual. Até que ele se liberou e eu engoli tudo, lambendo os lábios. Percy rapidamente mudou as posições e beijou-me longamente e apaixonadamente.

     -Agora é minha vez. 

     Percy desabotoou minha calça rapidamente e arrancou-a de mim habilmente. Fitou-me com os olhos brilhando.

     -Você fica ainda mais linda só de calcinha.

     Ele enroscou seu dedo em minha calcinha e rasgou-a.

     -Mas eu prefiro assim. 

     Dito isso, ele inseriu em mim um dedo, eu tentei suprimir um gemido e falhei. Então ele inseriu o segundo e começou a brincar com meu clitóris usando sua língua maravilhosa. Eu já não consigo mais pensar direito ou formular frases coerentes, gemidos simplesmente escapam, longe do meu controle.

     Eu estou em êxtase. Ele introduz o terceiro dedo, em vai e vem, dentro e fora de mim, não deixando sua língua longe do meu clitóris. Meu corpo treme, eu não consigo pensar em nada, só o quanto eu o quis durante todos esses anos. E então eu finalmente venho para ele, gozo, e ele engole, lambe-me.

     -Percy... por favor...

     -O que você quer Annabeth? Diga-me meu amor - Percy pede rouco e sedutor de mais, apenas sua voz é o bastante para eu ficar novamente molhada.

     -Você. Dentro de mim. Agora. - Eu consigo dizer, arfando. E então ele penetra-me. ficamos por alguns segundos assim, parados, saboreando um ao outro. Me sinto completa.

     Ele então inicia seu lento vai e vem, beijando-me calmamente, mas a medida que o desejo cresce, o ritmo acompanha, tornando-se estocadas fortes e fundas. O mundo, por um momento, é só eu e ele. Quando estamos vindo, quase gozando juntos, consumando nosso amor e alimentando nosso insaciável desejo...

     -Annabeth! Desculpa te acordar assim, mas precisamos da sua ajuda lá no convés. - Gritou Piper com o rosto assustado à minha porta, acordando-me.

     -Já estou indo Piper. - ela fecha a porta e sai correndo.

     Isso foi só um sonho? Então é isso que chamam de desejo reprimido? Levanto da cama frustrada, molhada, bastante suada e vou tomar uma ducha gelada para acalmar-me.

Minha Doce Distração - PercabethOnde histórias criam vida. Descubra agora