Capítulo 12 - Nothing

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Atlanta, Stratford: 11:03

Justin Bieber Point Of View:

- Onde você dormiu mãe? - Questionei confuso, enquanto cruzava os braços.

- Dormi na casa de uma amiga. - Deu de ombros, desviando o olhar.

- Sei...

- Ah Pattie? Me desculpe pelo que você viu agora pouco. - Olhei rapidamente para as duas, enquanto me acomodava no sofá da sala, de forma despojada enquanto minha companhia parecia bem mais insegura do que qualquer outro ponto desde que nos conhecemos.

- Tudo bem querida. - Minha mãe sorriu abraçando-a pelos ombros, antes de se dissipar subindo as escadas.

- Me sinto uma vadia. - Franzi a testa quando Kristen cruzou os braços, e parecia brava consigo mesma.

- Porque você acha isso? - Inclinei o corpo para frente, e fiz sinal para que ela se sentasse ao meu lado, meio relutante e receosa, ela o fez, encolhendo-se no canto do sofá, afim de manter uma distância significativa entre nós dois.

- Dormi com o meu chefe, sendo que não sinto nada por ele, como você quer que eu me sinta? - Esbravejou brava.

Nada

Nada

Nada

Odiava com todas as minhas forças pensar dessa forma, mas o que ela vociferou me fez perceber suas reais intenções, e eu não era nada, nada além de um cara chato e que pega no seu pé.

- Não vai dizer nada? - Sussurrou dessa vez, compreensiva. Talvez tivesse notado que eu fiquei calado durante longos segundos, de cabeça baixa e pensando a respeito.

- Não tenho o que dizer. - Murmurei seco, e ela arregalou os olhos, surpresa com o meu tom ríspido.

- Disse alguma coisa que possa ofende-lo? - Questionou aproximando-se sorrateiramente de mim. Mordi o lábio e neguei com a cabeça sem ligar muito.

- Não é nada, eu, não sou nada. - Soltei a indireta, e levantei do sofá caminhando até a janela da sala.

- Ah... Então é isso? - Franzi a testa por vê-la caminhar até mim parando em minha frente.

Minha boca ficou seca, olhando-a de cima baixo vestindo minhas roupas me trazia a sensação de posse, ao qual fazia com que eu me iludisse pensando sobre isso.

Ela não é minha, eu não sou nada pra ela, não há porque ficar pensando assim.

O clima prevaleceu assim, enquanto um olhava para o outro sem saber ao certo sobre o que dizer, qual iniciativa tomar ou se simplesmente continuávamos assim.

- Me desculpe, eu só... Eu só acho isso muito estranho, essa intimidade repentina, o seu... Desejo por mim me deixa desacreditada e droga, eu nunca me relacionei a fundo com qualquer outro homem. - Fiquei surpreso quando ela deu inicio as palavras, mas as escutei com extrema atenção, tentando compreender o modo como ela se sente.

- Você esta assustada, e eu entendo que se sinta assim, então vamos somente, deixar acontecer, tudo bem? - Ela assentiu com a cabeça, e a abaixou brincando com os próprios dedos.

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