CAPÍTULO NOVE

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~ Darah ~

A Luiza pode ter razão, é possível que eu começe a gostar dele, ele é até legal, mas sabe ainda, pra mim, não estou preparada pra me apaixonar por ninguém, o Rodrigo é lindo, é legal, e tal. Mas não! Ainda não sei se é isso mesmo que quero pra mim, pois é, mas como a Luiza disse, vou " deixar acontecer ", aí vamos ver o que acontece, chego em casa e  para minha surpresa, olha quem tava lá, meu primo Gabriel, eu até já tive uma quedinha por ele no passado, e agora, nossa! Ele tá a cada dia mais bonito, ele veio até mim e me deu um abraço, eu e ele sempre fomos  muito amigos, todos os natais em família, agente era um grude, só que agora não fazíamos mais natais assim, já fazia muito tempo que não nos víamos,  tô com tanta saudades.

- Prima! Que saudade de você! - ele fala e me abraça.

- Também primo, cadê a titia?! - falo.

- Credo! Eu venho aqui te abraço cheio de saudades de você,e você pergunta pela minha mãe, não deixa queto! - fala.

- Own, primo to com muita saudade de você também, mas também queria saber da minha tia to com muita saudade dela também, Hum, não fica com ciúmes - falo.

- Tá bom, mas que tal! Vamos lá, quero te mostrar umas coisas - fala.

- Que coisa?! - falo.

- É  surpresa! - fala.

- Hum, me deixou curiosa hein?! - falo.

Subimos e ele vai dormir no quarto do lado do meu, como sempre, a gente entrou no quarto dele e ele abriu a bolsa, e tinha a sacola lá, pequena e a sacola tinha uma marca de bijuterias, ele pegou a sacola e me deu.

- O que é isso? - falo.

- Ver! - fala.

- tá bom! - falo.

Quando abri era um colar super lindo, com um pingente de metade de um coração, que dizia best friendy.

- Ai que lindo! Primo, aonde você comprou? - falo.

- Lá em São Paulo, olhei e me lembrei de você, aí minha mãe me disse que viriamos pra  cá aí voltei lá e comprei - fala.

- Ai que legal, é lindo, obrigado - falo.

Depois peguei a minha metade e fui pro meu quarto, fui dormir um pouco, e acordei e já era 18:09 , aí o Gabriel apareceu no meu quarto.

- Vamos passear um pouco?! Soube que algumas coisas mudaram por aqui né?! - fala.

- Foi mesmo, mas... Como é que você sabe disso?! - falo.

- Hum, me disseram! - fala.

- Ata, depois vai me contar isso direitinho! Vou me arrumar pra gente ir - falo.

- Ata, tabom também vou  - fala e sai.

Eu me arrumo, e ele já tava me esperando na sala.

- Oii, você tá linda! - fala.

- Você também, vamos?! - falo.
- tá! Vamos! - ele fala.

Saímos e passeamos por vários lugares, até que paramos pra lanchar um pouco.

- Iai, agora você vai me contar como sabe que a minha cidade mudou? - digo.

- Não - fala.

- por que não?! - falo.

- é melhor não te meter nessa história - falou.

- Agora me deixou mais curiosa ainda!  Fala por favor?! - falo.

- Tá bom, mas você  promete que não conta pra ninguém?! - fala.

- Hum, tá bom se é tão sério assim! - falo.

- Tá! Eu conheci uma mulher que mora aqui no Rio, só que era casada só que eu me apaixonei por ela e o marido dela é um chefe de quadrilhas daqui, e ele tá me procurando para me ... Matar, eu conversava com ela todo dia e ela me dizia como as coisas andavam por aqui, entendeu agora por que eu não podia te contar podia botar sua vida em risco e agora botei, eu não devia ter te contado, e agora estou muito preocupado com você, e se arrependimento matasse eu já tava mortinho da Silva, é sério isso! Sei lá  que fazer agora, to metido em uma enrrascada e ainda meti você, ai meu Deus! - fala.

- Isso é mais sério do que eu pensava que seria, e agora?! - falo com muito medo.

- pois é, nem eu sei! - fala.

- Eu e a minha curiosidade! Um dia ela  ainda me mata e acho que esse dia estar perto - falo.







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