A muito tempo atrás antes da paz ser estabelecia em Myalta a magia era uma parte de praticamente todos que possuíam o dom, porem como qualquer a ferramenta haviam aqueles que a usavam para o mal. Muitas guerras aconteceram antes da calmaria neste reino por causa do uso indevido da magia. Depois que Ynalva Íbora e Myamar se uniram e estabeleceram a harmonia de Myalta eles restringiram o uso da magia a somente as fámilias reais e seu exército, para evitar que o caos mais uma vez reinasse.
No incio a proibição da magia era motivo de muita discussão e morte pela guarda, o que chamou atenção de um ser especial a própria e encarnada Wee Jas, deusa que ela, e somente ela tinha controle do domínio sobre a magia. A divindade então se sentiu desafiada como um grupo de mortais teria a audácia de perseguir e destruir aqueles que praticavam sua arte de manipulação do oculto.
Assim a deusa saiu de seu trono e foi para o mundo mortal. Num penhasco à margem direita do rio, situado entre as três cidades que formavam a tríplice, Wee Jas se instalou, num corpo de beleza incomparável e longos cabelos rubros. Ali ela ficava e acolhia todos os que praticavam sua arte e nas noites de lua cheia, a deusa entoava um irresistível canto que fazia os navegantes desprovidos de magia, e os que a tinham e eram do exército esquecerem o leme, o que conduzia seus barcos invariavelmente contra as rochas naquele perigoso trecho do rio.
Assim aos poucos Wee Jas foi saboreando sua vingança, todavia um barco do exército que escoltava o filho de um Rei a cidade de Myamar, se aproximou de mais das margens do rio e os a bordo dele apaixonados pelo canto da sereia tiveram o mesmo fim dos outros navegantes. Irado pela morte do filho, o Rei enviou tropas ao penhasco, com ordens de aprisionar a entidade e lançá-la do alto do rochedo ao rio, uma queda à qual seria impossível sobreviver.
Com grande esforço, os soldados do Rei escalaram o penhasco, encontrando a Deusa e seus seguidores vivendo lá em cima. Wee estava calmamente setada, penteando os cabelos com um pente dourado. Ao saber das intenções dos soldados, disse ao seus seguidores que os protegeria se não nesta vida na próxima, pois ela também dividiria o controle do domínio da morte. Tomou seu colar de pérolas e lançando-o ao rio. Imediatamente levantou-se de lá uma enorme onda, sobre a qual varreu todos que lá em cima estavam.
Somente cinco das dezenas de refugiados de Wee sobreviveram, e um deles achou um pedaço do cordão da Deusa, ele continha três pérolas de doze, e a partir daí criaram um culto secreto em que eles poderiam praticar suas magias tanto divinas quanto arcanas, e prometeram procurar todas as pérolas onde quer que elas estejam para honrar a deusa.
Iskandar Volkihar, o homem que encontrou o cordão divino, foi nomeado como patrono do culto. Com isso eles se dividiram dois ficaram nas sombras fingindo serem seres normais, e os outros três se infiltraram no exército, para terem informações e um pouco mais de poder à favorecer o culto. Com o passar do tempo eles foram adquirindo ouro e mais seguidores e prosperaram em nome de Wee, e se encontravam em segredo no subsolo da mansão de Iskandar em Myamar.
As gerações foram passando mas o culto foi persistindo e o que era só um pequeno encontro num calabouço, virou uma grande reunião de ensinamento em uma pequena cidadela. Tudo ia bem até que um dia um servo de confiança do rei se infiltrou e começou a montar uma super operação para acabar com tudo o que Iskandar e os outros haviam construído.
Loreley Volkihar a tataraneta de Iskandar era a mais nova de sua família tinha apenas 19 anos, porém já era bem dotada na arte da magia divina. Numa noite de sábado dia do encontro semanal que todos estariam presente, Loreley estava andando pelo salão de mostruários antigos de sua mansão quando derre pente se viu em frente a uma dispensa de vidro e ficou olhando para o colar com três pérolas dentro dele, ela parecia hipnotizada e ia cada vez mais perto super focada na luz iris descente que brilhava das pequenas bolinhas brancas, derre pente com um piscar de olhos o cordão havia desaparecido de dentro do quadrado de vidro, o que intrigou bastante Loreley. Mas ela continuou andando até a biblioteca, quando passou pelo corredor e viu seu reflexo no espelho que pairava na parede notou que havia algo em seu pescoço quando abriu sua blusa o colar estava lá. Ela tentou tirar mais não conseguiu era como se ela estivesse magicamente preso a ela. Desesperada pensando que era algum item amaldiçoado desceu correndo as escadas e partiu para o salão principal da cidadela atrás de seus pais.
A cidadela estava vazia porem o saguão de reuniões estava lotado praticamente todos do culto estavam lá e acima do palco estavam os pais de Loreley. Ela correu até eles e tentou se comunicar.
- Papai, socorro olha isso – disse ela assustava
- Pera ai Filha a reunião já vai começar – ele respondeu e se virou para os outros
Loreley ficou impaciente batendo os pés e roendo unhas como se algo de ruim fosse acontecer, e realmente aconteceu, derre pente de todas as portas surgiram guardas do exército, eles adentraram o salão e não houve nem tempo de revidar, eles prenderam todos com uma grande corrente que prevenia o uso de magia, depois fecharam todas as saídas e começaram a incinerar tudo, não tinha nenhum jeito de escapar estava eu e meus pais presos enquanto as chamas se espalhavam e o cheiro de carne queimada pairava o ar junto aos gritos e a fumaça. Meus pais me abraçaram e eu fechei meus olhos.
Quando os abri eu estava em meu quarto minha cabeça doía eu ainda sentia o gosto de fumaça na minha boca e percebi que de algum jeito eu havia sido teleportada de lá, desci correndo para tentar ajudar porem a biblioteca já estava pegando fogo,e eu percebi que não havia mais jeito, enxuguei minhas lágrimas e catei tudo que podia, minha bolsa meu grimório e sai de minha casa. Alguns soldados me perseguiram porem consegui imobilizar-los com um feitiço de terra. Cheguei o mais rápido possível ao porto e entrei no primeiro barco que vi, paguei o comandante e ele me disse que estava indo para Santa Pristima...