20.07.2016 (extra)

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  Após minha menina falar com sua progenitora , saímos para o carro , ela senta com um sorriso esplendido no rosto que eu realmente amo , e olha para mim me mandando ir , e assim vamos para um lugar que veio na minha mente no momento.

 Passamos o resto da viagem inteira rindo de nada  , sendo felizes , sendo jovens , sendo nós, e não aquele casal triste que estávamos sendo , e sim aquele animado e estranho que eu vivi enquanto pulava a janela do hospital para vê-la.

 Paro o carro perto de um matinho verde com margaridas , que eu sei que são suas flores favoritas , já eram umas sete horas então o céu estava começando a rosear , e o mar perto do mato estavam batendo pequenas ondas e o vento da marisia estava vindo em nossos rostos.

 -Esse lugar é maravilhoso , como que viemos parar aqui?-disse Audrey de boca aberta admirando a paisagem

-Quando tudo estava muito triste eu sempre vinha aqui,achava que me animava,me inspirava,me fazia chorar,mudava meus sentimentos de acordo com o que eu precisava-digo compreensivo

 Vamos mais para perto do mar e sentamos na grama , ela começa a jogar água em mim e começo a jogar nela, com um piscar de olhos ela está sem os seus sapatos correndo na parte rasa do mar enquanto vou atrás dela para lhe fazer cosquinhas, coisa que sei que ela sente muita aflição.

 Quando nos cansamos e estamos deitado na grama com o vento em nossos cabelos , em volta das margaridas , admirando o por do sol , pego de meu bolso uma caxinha e a dou , ela se levanta rapidamente e me olha assustada , e a olho com uma cara dizendo que não a estava pedindo em casamento , e ela e acalma.

-Isso aqui é um para a nossa coleção , esse pingente significa coragem e força , o que você mostrou hoje para todos naquele tribunal-digo e ela abre um sorriso imenso no rosto

-Você não sabe o quão grata eu sou de ter você , e como estou louca para essa nossa nova fazer começar-fala ela me fazendo sorrir

 A puxo para um beijo lento e com gosto de menta que vem do chiclete que ela havia mascado no tribunal , ela começa a beijar meu pescoço e quando vemos seu sutiã já está desabotado e estou sem blusa.

-Aqui não , vamos esperar para fazer em casa-diz ela porque sei que o mato não é um dos lugares mais apropriados

 E assim ficamos ate o fim do por do sol , de mão dadas olhando para o céu e conversando , e completamente ansiosos para a próxima fase disso tudo.

In the darkness / h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora